Opinião > Quando a autoridade cega Voltar
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É aquela velha prática de se culpar a vÃtima, ao invés de responsabilizar quem o é de fato. Qer dizer que o jornalista teria que se responsabilizar por qualquer agressão sofrida por estar cobrindo uma manifestação ocorrida em via pública, como a que sofreu, a ponto de perder a visão de um olho? Na verdade, ausência total do poder público. Numa analogia, seria como culpar uma mulher por um assédio sofrido, pela roupa que está usando, eximindo o verdadeiro culpado de qualquer responsabidade.
Quando o TJSP, diz que o profissional "...assumiu o risco de ser ferido pela polÃcia..." entre outas, coisas estaria a dizer que a polÃcia estava ali para ferir. Ingenuidade nossa achar que a função da polÃcia era dar proteção.
O Estado só cumpre decisões judiciais em casos onde há o holofote da imprensa. Em outros, fica apenas a oportunidade dos magistrados (data vênia) que aproveitam a causa pra "trocar figurinhas" com o parlamento, ou seja, decide-se em favor do Estado em troca de um favor qualquer. É assim que a republica latino americana funciona.
O Estado só cumpre decisões judiciais em casos onde há o holofote a imprensa. Em outros, fica apenas o oportunismo dos magistrados corruptos que aproveitam a causa pra "trocar figurinhas" com o parlamento, ou seja, decide-se em favor do Estado em troca de um favorzinho qualquer. É assim que a rep. latino americana funciona.
Tal questão nem deveria chegar ao Supremo, qualquer cidadão que ficasse cego atingido por uma bala numa manifestação, sendo repórter ou não, deve ser ressarcido pelo Estado, isso é o mÃnimo.
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