Por isso que isentar a distribuição de lucros e dividendos é um absurdo.

Certíssimo. Mas o fato é que o fisco tende a tributar o que é mais difícil sonegar. Assim lucro e faturamento de grandes empresas, descontos na fonte de salários e tributação exclusiva de rendimentos financeiros são alvos mais fáceis. O mais justo seriam impostos sobre a propriedade financeira e imobiliária de pessoas físicas. Ou, não sendo isso viável, o imposto sobre a renda total de cada indivíduo.

O Sr. Lisboa existe para defender os bancos. Parece vantajoso.

O Sr. Lisboa existe para defender os bancos. Parece vantajoso.

O colunista promoveu acionistas de empresas a pobres...

Como disse Tafner, o Fator Previdenciário equivale a uma idade mínima, porém é mais severo. O desconto do Fator é mais do q proporcional ao aumento da sobrevida. Na verdade, a idade mínima de 65 anos encarece a aposentadoria para o INSS, em comparação à aposentadoria aos 55 anos com o desconto do Fator. O prof. Lisboa, do Insper, precisa explicar aos seus alunos pq não aprendeu a lição sobre as ATC, e ainda deu aula ensinando errado aos deputados.

Lisboa e Tafner não esqueceram de considerar o Fator Previdenciário inocentemente. Em vídeo de 2016, disponível no YouTube ou no Instituto Millenium, Tafner cometeu sincericídio, ao dizer: “O fator, o que faz, é simplesmente simular uma idade de aposentadoria...Ele é um fator de justiça. Se você contribuiu 100, você vai receber 100. Se você é muito jovem, vai receber por mais tempo, parcelas menores. Se você é mais velho, você vai receber mais, porém por menor tempo.” Claríssimo...

Quem quiser ver Lisboa na Câmara, qdo ele apresentou dados e conclusões erradas sobre as ATC aos deputados, fazendo deficitário o q é superavitário para o INSS, pode jogar no Google - PEC 287/16 – Reforma da Previdência - Audiência Pública - 28/03/2017 (A Folha não permite por links). O documento em PDF tbém está disponível, com título A Reforma, autoria de Marcos Lisboa e Paulo Tafner.

Lisboa precisa explicar os dados falsos q apresentou qdo foi à Câmara defender a reforma da Previdência. Atacando as Aposentadorias por Tempo de Contribuição, afirmou q uma ATC típica pagava 14 anos de aposentadoria sem cobertura contributiva. Mas inflou as despesas em 30%, não multiplicando os benefícios pelo Fator Previdenciário. E como fazia uma análise de capitalização, deveria ter trazido tudo a valores presentes. Isso mostraria q o aposentado recebe menos do q contribuiu.

Se tem uma coisa que deixa esse colunista transtornado é a mera possibilidade de alguém cogitar, só por hipótese, como quem não quer nada, sem compromisso, na blasfêmia de... cobrar impostos dos bancos...