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Lava Jato

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  1. Jose Renato Monteiro

    Com o PT no poder, o estado de direito foi torcido. Foi formada a maior quadrilha de aparelhamento e pilhagem do Estado, comprados e pagos políticos, empresários, servidores públicos, etc. A lava jato surgiu desse caldo de cultura, não o contrário. Com a elite política e empresarial cooptada não seria possível mudar as leis para puni-los, como queriam os "garantistas". A lava jato os parou. Essa rapaziada é criativa e patriota, o Moro incluido. São fatos!

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  2. benjamim picado

    os sintomas de uma doença também são "epifenômenos": acaso devem ser desconsiderados pelo clínico, quando recomenda tratamentos para suas causas fundamentais?

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  3. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Sim, mesmo porque não existe consequência sem causa. A Lava Jato é consequência inserida dentro de um novo padrão institucional. Autonomia, eficiência e independência. Sendo epifenômeno, o jacobinismo reflete também o protagonismo de uma imprensa que demonstra rigor, exatidão, descontextualização deliberada ou camuflagem intencional? Interesse público ou interesse partidário? Passionalismo pela verdade ou passionalismo político? Isenção olímpica ou faccionismo explícito? .../Claudia Ferolla.

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  4. José Cardoso

    O grande poder do STF decorre da constituição de 1988 ser longa e confusa, já que tem o monopólio de sua interpretação. Um exemplo é o artigo 5, quando estabelece que ninguém será considerado culpado, a menos que todos os recursos possíveis tenham se esgotado. A consequência lógica é que quase toda a população carcerária é inocente, já que poucos chegam à terceira instância.

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    1. ORLANDO FERREIRA BARBOSA

      Uma observação: o que a Constituição exige é o "trânsito em julgado" da decisão judicial condenatória, o que pode ocorrer já na primeira instâncias, desde que não tenha sido oposto recurso em tempo hábil contra a decisão condenatória. Além disso, os recursos para o STJ e STF são muito difíceis, devido aos pressupostos e requisitos legais de admissibilidade, o que faz com que muitas ações transitem em julgado já na 2ª instância.

  5. Adriano Alves

    Destaco os dois comentários que me antecederam: parabéns, Alberto Biaconi! Articulista, não há impunidade no país, mas punitividade seletiva, metade (quase) sem culpa formada: 700 mil presos, 40% em prisão provisória. A questão é: vale tudo pra se punir (ainda que seletivamente) o andar de cima, inclusive afronta à Constituição e garantias jurídicas conquistadas há séculos com muito sangue derramado? Eu sei: é difícil, para o articulista, mudar a narrativa construída aqui desde o início.

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  6. Alberto Melis Bianconi

    Para saber se "o elenco ciclópico de investigados, indiciados e condenados" é resultado do "gigantismo da corrupção", precisaria-se rever toda a operação, com pessoas mais preocupadas em fazer seu trabalho do que em ficar famoso nas redes ou virar político. O jacobinismo original não foi toda a Revolução Francesa, mas foram aqueles que impuseram o Terror. Prender e condenar aos montes pode ter sido apenas um câncer localizado, que muitos acharam conveniente deixar rolar...

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  7. Alberto Melis Bianconi

    Tudo tem suas causas e quase tudo produz consequências, não precisa ser muito esperto para saber disso. Nem o quadro mais amplo reduz as responsabilidades de juízes e procuradores individualmente ,ou em conluio. A Constituição de 1988 tem problemas conhecidos, e um que ficou claro foi a criação de um poder intocável, acima dos demais: o STF. O PT desde o início deu liberdade operacional ao MP e PF, sem um engavetador no andar de cima, p.e. E a crise de 2008, não tem nada a ver com o caso. E daí?

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