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  1. LUIZ WAGNER DI PALMA

    Sustentar algo viciado é extremamente penoso, cruel e desistimulante. Não podemos tolerar mais, à custa de uma maioria, que grupos privilegiados continuem a solapar o erário de forma "legal" ,mas imoral. Jamais seremos uma nação justa, enquanto os valores democráticos estão sendo dilapidados.

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  2. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    A constituinte de 88 ocupada em sua maioria pelos “representantes” das regiões que ainda vivem na cultura das capitanias hereditárias (ler “Coronelismo, enxada e voto”, Victor Leal) produziu uma aberração o tal de presidencialismo de coalizão que acabou parindo uma aberração, o centrão. Contando com as omissões da Justiça Eleitoral que jogou a escanteio a Lei dos Partidos Políticos e engavetou os estatutos dos partidos.

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  3. Ricardo Knudsen

    O colunista é desde sempre um lobista pelas idades mínimas, e contra as supostamente insustentáveis aposentadorias precoces pelas ATC, no RGPS. Até o Secretário da Previdencia, propositor da reforma, admite q o Fator Previdenciário faz um desconto q é no mínimo justo, e essas aposentadorias não custam mais ao INSS. De fato, na ATC, o aposentado recebe menos do q contribuiu, e a idade mínima de 65 aumenta os custos para o INSS. Ver L.E. Afonso, Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, p. 667.

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    1. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

      Previdência é o maior problemas das nações. Segundo foi explicitado em Darvos. O amago do conflito distributivo. Veja o que ocorreu e ainda ocorre na Grécia. Mas, ficando nestes "brasis" do miúdo. Quantos políticos estão envolvidos com a Justiça. É nos municípios que são chocados os ovos da serpentes. Muitos partidos já teriam seus registros cassados. Contam com as omissões da Justiça Eleitoral.

  4. Ricardo Knudsen

    Entrevista do Secretário da Previdência, Leonardo Rolim (Folha, 16/3/19). Pergunta: Tirar o fator previdenciário foi uma questão financeira ou foi para simplificar a regra? Resposta: O principal objetivo foi simplificar. O fator previdenciário é justo. É uma conta atuarial. – Ou seja, farão com q trabalhadores demitidos já idosos e q não consigam emprego, fiquem na miséria até atingirem a idade mínima. Com economia nula ao INSS. Simples para quem?

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  5. Ricardo Knudsen

    Os maiores lobistas hoje são do sistema financeiro. Interessa tornar o RGPS desinteressante, para atrair a classe média à previdência privada. A capitalização, defendida ferozmente por Guedes, seria o grande prêmio, centenas de bilhões para gestão dos bancos. Pouco se repercutiu a declaração do secretário Leonardo Rolim, de que a idade mínima e a eliminação das ATC não tinha razões financeiras, foi só para simplificar. Tiraram direitos para simplificar!?

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  6. carlos cardillo

    Parabéns pelo texto. É bem isso, quem pode se organiza e acaba arrancando alguma vantagem que será paga com o esforço daqueles que não podem. O suor (ou esperteza) de uns é sempre mais sagrado.

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  7. José Cardoso

    Precisamos de nomes Hélio: Militares, policiais e professores são os que querem se beneficiar às custas do resto da sociedade.

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    1. Flavio França

      Até porque os professores são uma classe muito privilegiada em nosso país, né?

  8. paulo brondi

    Cuidado, articulista, porque o senhor parece ter se esquecido de um famoso brocardo aristotélico: tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual.

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  9. Ricardo Knudsen

    Paulo César de Oliveira, as pessoas precisam parar com a contabilidade perneta, o RGPS urbano não tem só despesa, mas também receita própria. Será q faltaram em metade das aulas de balanço contábil? Será q os ditos especialistas nunca estudaram equilíbrio atuarial? O RGPS urbano foi superavitário até 2015, e mesmo na crise, suas receitas cobrem mais de 80% de suas despesas. Com a volta dos empregos, voltará ao superavit, e pode permanecer assim por décadas (desde q haja empregos e formalidade).

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  10. Herculano JR 70

    Eu tenho simpatia pela CF de 1824 do imperio pois dizia que nenhum genero de trabalho, de cultura, industria, ou comercio póde ser prohibido. Abolia as Corporações de Officios, seus Juizes, Escrivães, e Mestres. Na atual temos diplomas reserva de mercado e Cfm, Oab, Crea, etc as modernas corporações. Pioramos muito. A unica reforma que aceito e a q imporia o RGPS para todos com teto nas contribuições p amanha. Aceito 65 anos porem com garantia de renda para todos.

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  11. Ricardo Knudsen

    A reforma do RGPS não segue princípios morais, mas a pura lógica de reduzir gastos. O próprio colunista vem há anos dizendo q as razões são economicas, e mentindo q o país quebra e se torna ingovernável em 2 anos sem a reforma. Se houvesse algo de moral, não aumentariam o tempo mínimo de contribuição para 20 anos, o q vai deixar metade dos trabalhadores mais pobres sem aposentadoria. Perderão entre 15 e 19 anos de contribuição, sem nenhuma compensação, verdadeiro estelionato.

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    1. Ricardo Knudsen

      Paulo César de Oliveira, as pessoas precisam parar com a contabilidade perneta, o RGPS urbano não tem só despesa, mas também receita própria. Será q faltaram em metade das aulas de balanço contábil? Será q os ditos especialistas nunca estudaram equilíbrio atuarial? O RGPS urbano foi superavitário até 2015, e mesmo na crise, suas receitas cobrem mais de 80% de suas despesas. Com a volta dos empregos, voltará ao superavit, e pode permanecer assim por décadas (desde q haja empregos e formalidade).

    2. Paulo César de Oliveira

      Meu caro Ricardo, sem a Reforma da Previdência em poucos anos TODO o orçamento federal ficará comprometido com o serviço da dívida interna e as despesas obrigatórias. Como governar uma país nessas condições?

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