Opinião > Enfim, um acordo Voltar
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É interessante ver a Folha dizer que é bom para o paÃs abandonar a "onda protecionista" e tal, enquanto ajuda a ANJ (Associação Nacional de Jornais) no STF para vetar sites de noticias estrangeiras no Brasil. E ai? Como faz?
Bem Lembrado.
A ideologia cega comprime o bom senso. Dar a mão à palmatória não é fácil para esse grupo radical.
Silenciar sobre os papeis dos governos Lula e Dilma para tal acordo é lamentável.
Foi nos governos do PT que o Mercosul ganhou força, por isso houve desdenhamento por parte de Bolsonaro e Guedes, esse inclusive afirmando que o Mercosul mais atrapalhava que ajudava.
Gostei do texto mas não podiam deixar de tirar mérito do governo atual. Imagino que tenha sido incontrolável, mas é lógico que o trabalho não foi feito nesses seis meses.
O Guedes afirmou com todas as letras, num reunião em Buenos Aieres que era contra o Mercosul, e que o mesmo mais atrapalhava que ajudava. E difÃcil de saber qual afinal é a opinião desse governo que desmente a trade tudo que afirma pela manha.
Grandes esperanças. Quando se olha hoje para a (imensa) lista de bens com suas respectivas taxações, tanto do Mercosul como da União Européia, dá para perceber o dedo de cada setor, sub setor ou empresa na defesa de seus interesses particulares. Mesmo que uma tarifa geral zero seja provavelmente melhor para a maioria delas.
Tais acordos de grupos na verdade são excludentes de outros grupos e paises. Um acordo com a UE ou Mercosul deixa fora o Eua, Russia, China, India, etc. Trump ja havia insinuado ser contra acordos multi ou bilaterais, fora engano meu. Na verdade o capital internacional, hoje global, pq so o capital pode enfrentar governos, deveria impor uma tarifa unica de troca p todos os paises. Na verdade impor uma so taxação interna para todos produtos. Livre comercio entre todos sem as mãos dos governos
Mais uma vez, a FSP distorcendo os fatos. O atual governo foi contra o Mercosul nos moldes atuais, o que praticamente nenhum benefÃcio trouxe à sociedade e aos paÃses que firmaram o acordo. Ao contrário do dito acima e dando sequência ao trabalho do perÃodo Temer, acelerou as negociações em um prazo bastante curto, iniciativa essa reconhecida pela própria comunidade européia. Seria importante noticiar a realidade e não ocultar méritos e acertos.
O governo lança a ladainha que quer competitividade. Isto é apenas um pretexto para dizimar de vez nossas indústrias automobilÃsticas e têxteis, entre outras. A falta de competitividade se dá por impostos estratosféricos em que se cobra 50 por cento de cada carro produzido aqui, enquanto lá fora, 10. Isto se dá em toda nossa economia. Passaremos a maior exportador de banana, como é mais conhecida aliás nossa República
É falacioso afirmar que o acordo foi negociado por vinte anos quando as negociações sérias começaram mesmo em 2016. De 2004 a 2010 as negociações foram praticamente estancadas, tanto pelo Brasil como pela Argentina, no auge dos governos de esquerda cujo principal argumento contra o acordo era de que o mesmo dificultaria a sobrevivência de empresas nacionais. Tal fato aconteceria na presença do proverbial ceteris paribus. Certamente aquelas empresas que não mudarem de estratégia irão perecer.
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