João Pereira Coutinho > Para que serve Israel? Voltar
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Mark Twain foi um dos visitantes mais famosos da Palestina no séc. 19, e seu livro The Innocents Abroad o relato mais famoso do séc. XIX. O livro é conhecido acima de tudo por sua descrição da desolação da paisagem e do feiume de seu povo. A maior parte do paÃs é "uma extensão silenciosa e triste", pontilhada de aldeias "desagradáveis" de "cabanas miseráveis" e "o costumeiro agrupamento da humanidade miserável" - infelizes desfigurados "franjados com farrapos imundos" e "infestados de helmintos"
Em Innocents Abroad, Twain declara que a área era desolada e desprovida de habitantes. Seu grupo entrou na Palestina pelo norte, passando por locais como o Mar da Galiléia, Banias, Nazaré, Jenin e Nablus. Cavalgando a cavalo pelo vale de Jezreel, Twain observou: “Não há uma aldeia solitária em toda a extensão - não por 30 milhas em qualquer direção. Existem dois ou três pequenos grupos de tendas beduÃnas, mas não uma única habitação permanente. Pode-se andar 10 milhas e não ver 10 pessoas".
Em 1977, Zuheir Mohsen, membro do Conselho Executivo da OLP, articulou os objetivos da nova estratégia de povo, dizendo: O povo palestino não existe. A criação de um Estado palestino é apenas um meio para continuar nossa luta contra o estado de Israel. É apenas por razões polÃticas e táticas que falamos hoje sobre a existência de um "povo palestino distinto para se opor ao sionismo ".
A seguir, trechos de um discurso do Ministro do Interior e da Segurança Nacional do Hamas, Fathi Hammad, transmitido pela TV Al-Hekma em 23 de março de 2012: "...todos nós temos raÃzes árabes, e cada palestino, em Gaza e em toda a Palestina, pode provar suas raÃzes árabes - seja da Arábia Saudita, do Iêmen ou de qualquer outro lugar. Nós temos laços de sangue. Então, onde está sua afeição e misericórdia?...Pessoalmente, metade da minha famÃlia é egÃpcia. Somos todos assim...
(Continuação do post acima). Pessoalmente, metade da minha famÃlia é egÃpcia. Somos todos assim. Mais de 30 famÃlias na Faixa de Gaza são chamadas de Al-Masri ["egÃpcio"]. Irmãos, metade dos palestinos são egÃpcios e a outra metade são sauditas. Quem são os palestinos? Temos muitas famÃlias chamadas Al-Masri, cujas raÃzes são egÃpcias. EgÃpcio! Podem ser de Alexandria, do Cairo, de Dumietta, do norte, de Aswan, do Alto Egito. Nós somos egÃpcios. Nós somos árabes. Nós somos muçulmanos...
A Terra de Israel tem a maior densidade de sÃtios arqueológicos do mundo. Judéia, Samaria, a Galiléia, o Negev, as Colinas de Golã e outras áreas do paÃs estão cheias de evidências arqueológicas das comunidades judaicas. Quanto a Jerusalém, literalmente, cada centÃmetro da cidade contém provas fÃsicas das reivindicações históricas do povo judeu à cidade. Até hoje, nenhuma evidência arqueológica ou outra foi encontrada ligando os palestinos à cidade ou aos jebuseus.
Em 1977, Zuheir Mohsen, membro do Conselho Executivo da OLP, articulou os objetivos da nova estratégia de “povo” dizendo: “O povo palestino não existeÂ…. A criação de um Estado palestino é apenas um meio para continuar nossa luta contra o estado de Israel. É apenas por razões polÃticas e táticas que falamos hoje sobre a existência de um "povo palestino distinto para se opor ao sionismo ".
Félix Bonfils (1831-1885) foi um fotógrafo e escritor francês que atuava no Oriente Médio. Quatro anos depois de sua chegada, ele relatou 15.000 impressões do Egito, Palestina, SÃria e Grécia e 9.000 visualizações estereoscópicas. Ele viajou para a região várias vezes e não ouvimos falar de nenhuma população em massa de palestinos, o que contradiz tudo o que os palestinos mentem para o mundo. Ele não conseguiu captar a imagem de um único "palestino", sequer, que teria perdido sua moradia.
"O Sheik Abdul Hadi Palazzi, examina o que o Alcorão diz sobre a conexão do povo judeu à terra de Israel. Longe de negar as reivindicações históricas de uma presença judaica no Monte do Templo em Jerusalém, o Alcorão na verdade confirma relatos judaicos da construção do Templo de Salomão em Jerusalém e apoia a afirmação bÃblica de que a terra de Israel foi dada aos judeus por Deus." - "Allah Is A Zionist" - O argumento do Alcorão para a soberania judaica na terra de Israel. - tabletmag.com .
"...admito que a argumentação 100% religiosa apresentada por uma pessoa de fé seja a única que pode ser considerada honesta" - Luiz Cândido Borges.
A prática do JudaÃsmo consiste no cumprimento de 613 "mitsvot" (plural de "mitzvah", que é mandamento). Dessas, 26 "mitzvot" só podem ser cumpridas especificamente na Terra de Israel. Portanto, o Povo Judeu está incompleto sem a união com a sua Terra. Há 2000 anos, todos os dias cada judeu observante reza pelo menos três vezes pelo retorno de todo o Povo Judeu exilado a "Tzion" (Sião, ou Jerusalém). O Alcorão não menciona nenhuma vez Jerusalém. Na BÃblia Hebraica, é mencionada 660 vezes.
Luiz Candido Borges, permita-me resumir em uma frase seu posicionamento prévio quanto aos argumentos dos judeus: "Não me confunda com fatos, pois já me decidi!"
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Estava demorando, mas o Coutinho chutou o pau da barraca. Após desmanchar-se de amores por Israel em cada oportunidade, veio este "Israel Über Alles". Tudo muito bem escrito, é claro, pois o autor é bom mesmo. Só não abordou uma questão: onde o povo de Israel poderia refundar seu Reino sem criar um problemão permanente com seus habitantes? Em algum lugar desabitado e "sem dono"? No século XX só sobrara a Antártica... Então, vamos fazê-lo na "terra prometida" mesmo e que tudo o mais se dane!
Creio que entendo o ponto, a questão da sobrevivência do povo judeu. Nem vou dizer que isto não era realmente um risco, pois havia milhões destes nas Américas, por exemplo, mas sequer mencionar que o preço da perseguição na Europa ser pago pelos árabes no Levante não é honesto, assim como não questionar o fato da expansão do território de Israel continuar mesmo após este paÃs ter sido consolidado e reconhecido. Desta forma, a próximo etapa pode ser "Eretz Israel": do Nilo ao Eufrates!
O sentimento totêmico tem raÃzes profundas. Lembro de uma história de um homem abordado por um grupo mal encarado em Belfast: "você é católico ou protestante?" "Sou ateu". "Ateu católico ou protestante?"
O sentimento totêmico dos árabes entitulados palestinos foi-lhes infundido por Yasser Arafat, no final dos anos 80, como uma estratégia de marketing, como revela Ion Mihail Pacepa, ex-chefe da KGB, e "refuzenik" (desertor da "cortina de ferro"), em seu livro Red Horizons. Foi ele que treinou Arafat nas artes do terrorismo e do marketing polÃtico. Era general na Romênia. Antes disso, tais árabes consideravam-se "sÃrios".
Não sei se o diretor do filme leu o ensaio de Berlin, mas com certeza leu "Uma certa paz" do Amós Oz.
agora conta uma história de palestinos Coutinho.
O livro é de fácil leitura e compreensão. Mesmo porque todas as páginas estão em branco. Isso é tudo o que o renomado pesquisador conseguiu encontrar sobre a milenar história do Povo Palestino, em anos de intensa pesquisa!
Continuando, com alguma honestidade, se poderia reconhecer que o povo palestino é constituÃdo basicamente de árabes - muçulmanos e cristãos - e outras etnias, inclusive muitos judeus, que lá viviam há muitos séculos, dominados pelos turcos. Na Primeira Guerra, acharam que poderiam se libertar destes com a ajuda dos britânicos, mas foram traÃdos. Não, nunca houve um paÃs denominado "Palestina", com hino e bandeira, mas havia o que realmente importa: um povo. Mas os colonialistas não se importam.
Alexandre Matone, previsÃvel como a morte! Olha, eu não li o tal "History of the Palestinian People", mas pela sua recomendação eu faço boa ideia do ardil que este encerra. Deve tratar da história da região desde os tempos dos fenÃcios, com grande ênfase nos hebreus, que devem ser tratados como os "verdadeiros donos", os gregos, romanos, árabes, turcos, tudo para "provar" que nunca houve um "povo palestino" especÃfico, como os persas, logo qualquer um poderia tomar o território "sem dono".
Recomendo fortemente o livro de Assaf A. Voll: "A History of the Palestinian People: From Ancient Times to the Modern Era". Fruto de anos de pesquisa aprofundada, conta em todos os detalhes tudo que se conhece sobre a história do "milenar Povo Palestino". É um "must"!
A ilustração de Ângelo Abu, da Folha pressão está bela e tocante. Mas permita-me, ainda assim, um pequeno reparo: as letras hebraicas do "Hatikva", o Hino Nacional de Israel, estão de cabeça para baixo.
Da Folhapress
Dizem as estatÃsticas que 95% das pessoas não pensam, e 4% acham que pensam. João Pereira Coutinho certamente faz parte daqueles 1% que pensam!
Estudos de genética populacional demonstram que cerca de um terço dos genes dos portugueses e espanhóis são de origem judaica. Certamente, isso não deve ter de modo algum atrapalhado o excelente desempenho intelectual do brilhante João Pereira Coutinho.
Até hoje não entendo porque judeus são odiados. Com certeza, o Estado de Israel é a sua casa, que vivam em Paz. Parabéns, Coutinho, pela abordagem gentil de tema tão complexo.
E são odiados principalmente por cristãos. O próprio e seus apóstolos eram todos judeus. Pelos árabes, até se compreende, mas cristãos?
A terra prometida não é um lugar, é uma busca sem fim. As raÃzes dos judeus não estão num pedaço aleatório de terra, mas em suas próprias mentes e corações. Se eu tivesse poder daria uma extensão de terra equivalente ao dobro da área territorial de Israel e convidaria todos para viver aqui, num Estado completamente independente. Assim os palestinos poderiam continuar se matando a vontade, mas dessa vez não teriam em quem por a culpa.
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