Ilustrada > Recusa a ver 'Olhos que Condenam' pode ser um ato revolucionário Voltar
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Apesar de saber que a série é bem produzida, com bons atores como Felicity Huffman, com um tema que considero super importante, algo estava me bloqueando e me recusei a vê-la. Seu artigo me ajudou a entender o porquê. Intuitivamente eu estava sentido isso que você escreveu.Obrigada.
Excelente texto! Abordagem inovadora sobre um tema difÃcil e que nos faz refletir.
É muito angustiante para mim ver o que a humanidade faz(e já fez) contra o negro pelo mundo afora. Eu ainda não entendo a falta de compaixão pelos negros, que sofrem todo tipo de violência, desde as explÃcitas até as mais veladas e hipócritas. O que nós fazemos não tem similar em nenhuma outra espécie deste planeta.
Nas novelas brasileiras todos os dias negros e negras são protagonistas de papeis que representam uma classe social reprimida e excluÃda, e não vejo artigos que façam crÃticas a isto. Se não assistir uma série que escancara a maneira parcial e preconceituosa que a justiça haje for ato revolucionário, logo, o que será a luta diária de quem sofre na pele com injúrias raciais, frescura?
Você traduziu algo que há muito venho me questionando! Linda matéria!
Só por causa disso vou correndo pra casa pra ver essa série!
Me consolou saber que não fui a única que não conseguiu terminar o primeiro capitulo. Sou mãe de um menino na faixa etária dos protagonistas e simplesmente não aguentei ver tanto sofrimento dos pais e de seus filhos quando começaram os interrogatórios. Acho que ficou difÃcil continuar porque simplesmente casos assim seguem rotineiros nos EUA e no Brasil e onde mais houver racismo.
Discordo. Recusa a ver algo que nos fere é um ato de autoproteção apenas. Revolucionário é adquirir a plena consciência de que aquilo que foi retratado na obra é regra, e não apenas um acidente de percurso.
Penso que a série, além de tecnicamente brilhante e desempenho absurdo de Jahrrel Jerome, cumpre um papel social extremamente relevante. É imperativo sempre apontar a crueldade do racismo por maior que seja o sofrimento. Claro que é necessário, até para coibir um racismo disfarçado, produções com enfoques numa vida normal ou exaltada para todos.
Assisti a série até o fim. No fim me vi envolvido por compaixão com a estória triste dos cinco jovens negros do Central Park. Eu que pensava até então no infalÃvel sistema de justiça americano, fiquei tremendamente decepcionado. E se o autor não tivesse assumido a sua culpa?
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