Oscar Vilhena Vieira > A indignação Voltar
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Sempre é bom relembrar a magnitude da democracia e da igualdade de direitos. A polÃtica é, sim, a forma de assegurar ou de implantar a justiça social, mas depende da qualidade de seus polÃticos e de suas visões sociais, o que não temos. Não conseguimos nem mesmo estabelecer, nem em projetos, a igualdade de tratamento a nossos aposentados. O que dizer de um PaÃs que nem mesmo suporta pagar um salário mÃnimo a seus aposentados, grande maioria dos gastos no bolo previdenciário.
Menos SrHugo, menos!!!! Tá nervoso tente pescar !!!
Maravilhoso. A indignação irracional nos levou a termos um desqualificado na presidência e um juiz ladrão de ministro. Tá na hora de um pouco mais de bom senso
Artigo irretocável.
O grande problema da indignação é a sua seletividade. As pessoas se indignam quando abstraem aquelas questões próprias que estão atravessadas em seu cotidiano, não resolvidas, descarregando este peso em outras fora de seu alcance. Uma colagem simbólica de participação na vida pública. O ideal, no entanto, seria uma intenso processo de auto-indignação. Mas, aÃ, também já é querer demais dos pobres humanos...
O articulista demonstra sempre ponderação analÃtica. Essa raiva polÃtica - desde antes - está nos levando à sandice institucional.
Excelente. É por colunistas assim que ainda assino a Folha. Pena que no tange à reforma da previdência, o jornal esteja monocrático...
A democracia moderna é uma experiência em andamento. O Estado Democrático de Direito é o melhor sistema de governo já concebido, o mais justo, mais equilibrado, mais inclusivo. Mas será que nós, seres humanos somos bons o bastante para fazê-lo funcionar? A história dirá, mas os sinais não são bons...
A indignação no Brasil depois de 2013 é suicida. Protestavam contra a corrupção, mas todos os fatos estavam sendo rigorosamente investigados, principalmente se envolvessem um partido. O governo de então nunca barrou nada. O que vimos a partir dali é um processo de suicÃdio democrático, ainda em curso.
Quase sempre se discute a democracia sob o ponto de vista de sistema, mas raramente se questiona a sua adaptability à natureza humana. Será que os nobres objetivos da democracia de tolerância, igualdade e altruÃsmo combinam com a natureza humana? Jean-Jacques Rousseau parecia discordar ao escrever: "Tal nobre forma de governo não é para os humanos". Ademais a democracia não é sensual como o populismo que promete recompensa à curto prazo sem muita contrapartida.
A indignação daqueles que estiveram nas ruas para apoiar Moro, Bolsonaro e o fechamento do congresso e do STF é fruto de um ressentimento enorme. Parte desse ressentimento alimentado na classe média pelo fenômeno da mobilidade social ocorrida nos últimos anos e a outra prática é que apesar de eleições livres, a democracia brasileira é mais processual que cultural. Somos um povo afeito a violência para resolver conflitos e isso não combina com polÃtica!
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