O argumento básico é ótimo, o problema são os limites; maconha, cocaína, crack, remedios, antibioticos, viagra, sal, açúcar , tabaco etc. Pessoalmente não recomendo, contudo parece além da liberdadade simplesmente proibir. Naturalmente não podemos legalizar fornecedores criminosos, uma nova indústria precisa surgir. Finalmente; foi estranho erradicar o tabaco e agora clamar pela maconha, digo o preço, se a droga legalizada ficar caríssima ...

Drauzio sempre, sempre, sempre certeiro e relevante! Chega desse tabu, uso de maconha já está entre nós querendo ou não! Se negar a falar sobre o assunto é piorar o que podia ser simples e descomplicado!

Penso que deveria todos conscientizarem para não dar a primeira baforada. Fumei, bebi muito, jamais quis experimentar maconha. Nunca precisei dessa muleta para ter paz, sossego. Faz uns 5 anos que deixei de fumar, e bebo o mínimo. Maconha e qualquer outra droga? Sempre tive personalidade de ser o que sempre fui: louca natural. Tem que proibir propagandas de cervejas na televisão.Proíbe 0 cigarro que causa mal apenas ao fumante e deixa a do álcool que prejudica a sociedade?

Se neste momento de histeria coletiva todos nós tivéssemos o preparo intelectual e a moderação do colunista... Só que não.

Por que moderar minhas respostas para Alexandre Scharwrs e Silvio Alpendre? Bom que Drauzio as leia e o público as perceba. Ou é matéria tendenciosa e paga? Ah, não desejam contestação ou preferem me ameaçar como fez um Psiquiatra? Por que não buscam saber algo do que sei e posso ensinar na área de Saúde Mental?

Você é muito bom e humanitário, caro Drauzio, uma pena que é um materialista e só lida com os efeitos sobre o Corpo, sem considerar a Psique, o Espírito, suas memórias, sua mente que é abstrata. Sem dúvida as drogas ilícitas são terríveis, mas o ÓPIO das drogas legais é muito mais... Buscar a causa e não se ater em efeitos somáticos!

Dr. Drauzio, obrigado por seu trabalho

Se o Dráuzio Varella escrevesse bulas de remédio eu continuaria lendo seus textos, sempre de fundamental importância.

A dura realidade e que um "maconhista" é uma verdadeira ameaça à sociedade. No entanto são tratados como coitadinhos. Se não mudarmos essa visão em pouco tempo metade do país será de maconheiros e a outra metade suas vítimas. Concordo que tem que tratar, mas o rigor tem que ser maior. Hoje, consome droga quem quer. Há informações disponíveis à todos, até para os pais meia boca.

Mais um texto ótimo, do Dr. Drauzio.

A clareza das questões colocadas não interfere muito no comportamento hipócrita e ignorante da maioria dos reacionários de plantão. Por outro lado, no caso da 'canabis', há muitos outros interesses, financeiros, em jogo bem maiores que a saúde pública. E, se a questão é essa, caberia, então, de forma honesta, apontar todos os malefícios causados pelos consumos liberados de álcool e cigarro careta. Pode-se ver, de cara, que algo não faz sentido. Continuará a dar seus lucros na clandestinidade.

A repressão não só tem se mostrado inútil, como vem gerando sofrimentos, com a prisão e agressão a jovens usuários além de custar caro aos cofres públicos. É como "enxugar gelo". Penso que o melhor mesmo é liberar e, assim como o tabaco, divulgar e salientar os seus efeitos nocivos à saúde.

Não se deve fumar má conha. Apenas boa conha. Brincadeirinha! Muito lúcido o artigo de Dráuzio, como sempre são os seus textos.

Sou a favor da liberação, mas não porque acho inofensiva. Provavelmente faz tanto estrago quanto álcool ou cigarro, mas sua proibição é pior. Controlada e liberada geraria impostos e empregos e tiraria o ganho dos marginais. Varela tem razão. É mais fácil educar sobre algo legalizado.

Concordo totalmente. O ruído sobre esse assunto é grande. Há muita gente que acha que a maconha é "boa" quando esse não é o caso. E defender a descriminalização não significa comprar esse discurso.