Opinião > Imensa dor Voltar
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perÃodo de inventividade que a ditadura fez questão de encerrar, com sua truculencia e desprezo pela cultura nacional.
Usava as musicas da Bossa Nova para punir meus filhos quando brigavam. Trancava-os no quarto e colocava o disco do Joao Gilberto. "Só desligo o som quando fuzerem as pazes". Funcionava na hora.
Há até um paralelo entre o futebol brasileiro e a bossa nova. O futebol é uma invenção inglesa, mas foi recriada de tal modo por aqui, principalmente pela geração dos anos 50 e 60, que quase se pode dizer que se tornou outra coisa. O jazz surgiu nos EUA, mas foi recriado aqui na forma da bossa nova. E conquistou o mundo.
Só faltava essa: Até o merecido reconhecimento de um raro lampejo da vida brasileira é objeto de crÃtica. É masoquismo ou maldade de quem não quer que nosso PaÃs se veja como uma nação?
Parece que você não entendeu o texto. Não tem maldade ou masoquismo. É um texto que reconhece o talento do artista e que destaca como a contribuição de João foi única para a música brasileira.
Ninguém discute a genialidade do João Gilberto que teve a sorte de conviver com gigantes da música Brasileira como o Vinicius e o Tom. Mas sabotagem mesmo é o exagero da FSP ao glorificar aqueles anos de escuridão de 58 como o farol do futuro Brasil. Enquanto a bossa nova brilhava lá fora, aqui ainda se embrulhava carne fresca com jornal antigo que era também a marca de papel higiênico mais popular. O analfabetismo atingia 50% dos Brasileiros. E aà surgiu a Petrobras e BrasÃlia.
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