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João da Silva Ribeiro Neto
Como não dá para não respirar, continuaremos expostos a todos esses riscos de doenças enumerados no artigo de Jorge Abrahão. Temos saída? Se a ideologia dominante no mundo valoriza mais o crescimento do PIB do que a saúde das pessoas e a saúde do planeta, parece que não temos saída. Como disse Cloves de Oliveira, o comentarista anterior, é preciso mudar a visão de mundo. O crescimento econômico não melhorou o mundo: a pobreza permanece e a saúde das pessoas piora.
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João da Silva Ribeiro Neto
Como não dá para não respirar, continuaremos expostos a todos esses riscos de doenças enumerados no artigo de Jorge Abrahão. Temos saída? Se a ideologia dominante no mundo valoriza mais o crescimento do PIB do que a saúde das pessoas e a saúde do planeta, parece que não temos saída. Como disse Cloves de Oliveira, o comentarista anterior, é preciso mudar a visão de mundo. O crescimento econômico não melhorou o mundo: a pobreza permanece e a saúde das pessoas piora.
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José Mario Ferreira de Andrade
Desde 2005 a OMS enfatiza que a poluição do ar é um grave problema de Saúde Pública. Em 2013 o Governo do Estado de São Paulo adotou os valores guias recomendados pela OMS para os principais poluentes atmosféricos. A OMS alerta que não existe um limiar seguro de poluição do ar abaixo do qual não há riscos à saúde. Nas grades curriculares a poluição do ar não é tratada como fator de risco à Saúde Pública. Serão necessários dezenas de anos para melhorar a qualidade do ar que respiramos!
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Cloves Oliveira
A questão da poluição é complexa porque o seu controle implica na adoção de uma nova visão de mundo. Hoje o objetivo da economia é aumentar o PIB ou, crescer. A fé de nossa sociedade no crescimento econômico repousa na suposição de que sua continuidade é tão possível quanto benéfica. Mas nenhum dos dois pressupostos é verdadeiro. Isso porque, devido aos limites do planeta, o crescimento econômico infinito é impossível e não tem causado a melhoria do bem-estar de maneira justa.
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