Ilustrada > Racismo de Euclides da Cunha ganha holofotes durante a Flip Voltar

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  1. Antonio E Coutinho

    Pelos comentários aqui é clara a confusão entre crítica e censura. Ninguém propôs queimar livros, proibir publicação nem mesmo recomendar que não se leia. Mas a posição racista da obra é absolutamente evidente. Li os Sertões quando adolescente e li quase 40 anos depois há alguns meses. E interessante é que não lembro de ter percebido racismo da primeira vez, mas desta última ficou absolutamente evidente. Não há o que discutir. Mas é também uma das melhores obras da nossa literatura.

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  2. Alberto Melis Bianconi

    A ciência era racista na época de Euclides, ou o que a sociedade da época, incluindo cientistas, acreditavam ser a ciência. Mas essa venerável senhora tem dificuldade de reconhecer os próprios erros, então hoje nos dedicamos a censurar os livros infantis de Monteiro Lobato.

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  3. José Eduardo de Oliveira

    Provavelmente quem não fosse racista até meados do século XX, era considerado um racista ao contrário. Toda revisão é bem vinda, mas mutilar ou criticar obras e autores, seja de Mark Twain ou de um Monteiro Lobato, com as premissas do século XXI é pior que ser racista. Prefiro não dizer o que é!

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    1. ZARA PEIXOTO VIEIRA

      Concordo com você, José Eduardo de Oliveira: como avaliar a forma a expressão do homem do início do século XX mais de um século depois? Se já notamos as diferenças de pensamentos e expressões entre o homem nascido em meados do século XX, o que não dizer de Euclides da Cunha, entre outros, nascido no século XIX? Cada homem deve ser avaliado em seu tempo. Expressar-se de forma, hoje, politicamente incorreta, não tira dele e de sua obra a importância do relato de conflito.

    2. ZARA PEIXOTO VIEIRA

      Concordo com você, José Eduardo de Oliveira: como avaliar a forma a expressão do homem do início do século XX mais de um século depois? Se já notamos as diferenças de pensamentos e expressões entre o homem nascido em meados do século XX, o que não dizer de Euclides da Cunha, entre outros, nascido no século XIX? Cada homem deve ser avaliado em seu tempo. Expressar-se de forma, hoje, politicamente incorreta, não tira dele e de sua obra a importância do relato de conflito.

  4. Luciane Bologna

    Concordo plenamente. nunca consegui ler inteiro o livro de Euclides da Cunha. comecei ainda no século XX, mas esse jeito de diferenciar como melhor ou pior uma população, esta lá, pra quem quiser ler.

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  5. Luciane Bologna

    Concordo plenamente. nunca consegui ler inteiro o livro de Euclides da Cunha. comecei ainda no século XX, mas esse jeito de diferenciar como melhor ou pior uma população, esta lá, pra quem quiser ler.

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  6. Luciane Bologna

    Concordo plenamente. nunca consegui ler inteiro o livro de Euclides da Cunha. comecei ainda no século XX, mas esse jeito de diferenciar como melhor ou pior uma população, esta lá, pra quem quiser ler.

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  7. Adonay Evans

    Nessa era de revisionismo, estagiários se transformam em críticos vorazes. A frase de Euclides citada no início não diz que o mestiço é inferior à raça pura. Diz apenas que o mestiço do litoral é mais fraco que o mestiço do sertão. Parece, e é óbvio.A sobrevivência no litoral onde há água dos rios que correm pro mar, da banana das serras da pesca abundante garantem a sobrevivência com quase nenhum esforço que a do mestiço do sertão. Lá as dificuldades lhe forjam a fibra e lhe enrijecem o couro.

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    1. Marco Aurélio Mello

      Faz mesmo sentido sua explicação, até porque o sertanejo em questão poderia ser também um mestiço, com a diferença de não viver no litoral, mas sim no serão, sujeito a dificuldades, em tese, muito maiores.

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