João Pereira Coutinho > O tempo dos jornais Voltar
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“Ainda sinto a tentação de usar a lapiseira na tela luminosa, como se fosse um amputado que sente dores no seu membro inexistente”. Gargalhei alto! Sensacional!
Crônica deliciosa!
Algumas colunas do João, com esta, me dão uma saudável pontinha de tristeza...
Recebo a Folha e o Estadão como assinante. Na banca, só quando atrasa, por causa do jogo no horário da Globo. Recebia também o JB e o Pasquim antes de acabarem, mas comprei muito o Jornal da Tarde nas bancas. Enfim, bancas sobrevivem com cigarro e bebidas, alguns com o jogo do bicho que ainda não tá na Internet (ou tá?).
O que acontece com os jornais não é diferente do que acontece, por exemplo, no comércio de varejo. Antigamente, sempre que viajava aos EUA passava um tempo enorme tentando encontrar as encomendas feitas por amigos, os quais, via de regra pedem coisas difÃceis de achar porque viram um produto na região do paÃs que não é distribuÃdo nacionalmente. Hoje elas já pedem tudo antecipado pela Internet e quando chego a bujinganga jé está na casa do meu filho. As lojas fÃsicas estão cada vez mais vazias.
Excelente. Diagnóstico preciso dos dias que correm quando não temos tempo e não sabemos usar o enorme tempo que temos. Paradoxo.
Quatro?
Somos três...
Somos dois. : (
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