Ilustríssima > Lugar de fala combate um universalismo silenciador, diz professora Voltar
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Da forma como discutem a questão do lugar de fala hoje, resta claro que as pessoas não entenderam Foucault e nem as crÃticas a ele feitas, por exemplo, por Fairclough. Lamentável.
Demora um tempo para aprender, se formar, no sentido pleno das palavras. Aliás, aà está mais um “lugar de fala”: o lugar da experiência. Mas 'experiência' não é se fechar nas suas verdades, ao contrário. Que o bom senso não seja bem dividido entre nós, isso já sabemos. Mas se abrir à diferença, questionar hábitos e crenças, isso não depende de QI, depende de escolha e coragem. Você, Paulo Cesar de Oliveira (do comentário ali embaixo), é um covarde. E não esqueça
Citei fatos, dei as referências e tirei conclusões. Não existe verdade de um e verdade do outro. Existe a verdade e ponto final. Por mais que alguém eventualmente acredite que a Terra seja plana, ela vai continuar sendo redonda. QI não é tudo, claro, há também as circunstâncias pessoais, o acaso, a disciplina intelectual, sanidade mental e muitos outros fatores que irão determinar se alguém vai ou não entrar para a historia como um gênio. Todavia, QI tem sua importância difere de raça para raça
Leia Discurso e Mudança Social e veja como o lugar de fala é uma "quase bobagem". Além do mais, ele não é determinante em diversas formas de discirso, em particular, no discurso cientÃfico. Eu não sei que extrapolação foi essa, só sei que é falsa.
não esqueça: racismo é crime
Sem dúvida essa professora da Unicamp aprendeu a argumentar com a Dilma.
Maia, a Matemática, a FÃsica, etc devem ser questionadas porque foram pensadas por homens brancos da Zelite! A fessora confunda a parte como todo [ overinclusion ] . O que ela diz se aplica para as Ciências Sociais e muito parcialmente para a Biologia. A Biologia tem mecanismos próprios de autocorreção embora use metáforas machistas, mas os biólogos não confundem metáforas com a realidade. Ex: espermatozoides e óvulos.
Exigiu demais da sua cognição, né? rsrs
Acho esse conceito reducionista e simplista. Reduz o indivÃduo a produto do meio e simplifica qualquer debate a propriedade de seus guetos.
Rogério, vc não entendeu. Ela argumenta justamente o contrário, ela quer ampliar justamente um dito universalismo. Leia de novo e com calma. Ou então leia o livro que ela cita, da Djamila Ribeiro, é pequeno, embora rico.
Li o artigo do Coli e gostei muito. Acho que ele traz muita sensatez ao debate. É meio cansativo ler sobre esse "lugar de fala", inclusive porque os argumentos que os embasam são muito rasos. Fico com a impressão que nos deparamos com o velho "cala boca" da sociedade brasileira com uma nova roupagem.
Acho que todo e qualquer esforço voltado à pluralização das vozes que narram a realidade é valido. No entanto, nem o lugar de fala, nem o argumento de autoridade podem sobreporem-se à qualidade da argumentação, isto é, à sua compatibilidade com a realidade.
Exemplo: alguns filmes de Hollywood como Tróia induzem a pensar que os gregos antigos eram na realidade Vikings, com o Brad Pitt como Aquiles. Para não falar de palestinos nórdicos, a julgar por tantos filmes sobre Cristo. E é claro, todos falantes de inglês. Mas fazer o que? Vamos censurar a produção de filmes e exigir participação na direção de populações locais?
Ou seja, lugar de fala é um conceito que visa promover a alteridade e a pluralidade no debate. Uma coisa é denunciar o mal uso e a distorção deste conceito importante para a democratização da produção de conhecimento. Outra é concluir q ele é autoritário pq fo alguém o articulou para justificar seu autoritarismo. Aff, não tão dificil entender isso.
Ao deixar de lado a perspectiva de lutar por um mundo melhor para todos (as),a "esquerda"pós moderna trilhou o caminho da fragmentação identitária/corporativa, que, no lugar de buscar a supressão sistêmica, busca apenas uma inseção privilegiada, tão a gosto dos outrora, revoltados (as).
Celso, é justamente o oposto. Essa "fragmentação identitária/corporativa" não representa as teorias do lugar de fala e da interseccionalidade. Infelizmente há alguns movimentos que não entendem isso e terminam jogando contra. Djamila Ribeiro, alimentando-se de tantas outras intelectuais, deixa isso muito claro em seu livro "O que é lugar de fala?". É um livro de bolso, é pequeno, embora muito rico.
penso se as idéias de levi-strauss sobre a racionalidade como variante universal (atravessando clivagens civilizatórias indevidas como a do "civilizado" e do "selvagem") não seria aquilo que o prof. coli teria em mente, ao falar de uma "racionalidde universal". com isso, nos permitirÃamos inclusive melhor situar a discussão sobre a razão, de modo a nos distingüirmos de suas eventuais encarnações históricas, em entes tais como o "racionalismo" e o "iluminismo".
Acrescente-se à questão do lugar de fala uma outra importante e amplamente relacionada q é a interseccionalidade. Prato cheio p/ a filosofia, p/ as áreas das ciências sociais, p/ a da economia, p/ a da ciência, tecnologia e engenharia. Angela Davis, intelectual e ativista negra, nunca usou esse termo em seu primoroso "Mulheres, Raça e Classe", obra clássica eivada de evidências do poder teórico da interseccionalidade. Um esplendor de bem escrito e uma lição de lugares de fala silenciados.
Texto muito rico e esclarecedor! Folha está de parabéns pelo espaço dado à resposta ao texto do colunista. A leitura dos dois garante uma excelente reflexão sobre o tema.
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Mein Kampf não é uma boa referência sobre o assunto, Diego. Sugiro Mainstream Science on Intelligence e o já citado Sex Differences on Intelligence, ambos da Wikipedia em Inglês. Os fatos não te agradam? Pior para você. Por acaso acha que eu sou racista? Então lhe pergunto: Se reconhecer fatos é ser racista, então, para não ser racista, devo fazer como Galileu e renegar os fatos?
Quando comecei a ler teu comentário, juro que esperei que citarias algum trecho de Mein Kampf.
cont. acima da média ultrapassarão a barreira dos 145 ponto, o que é muito raro.As mulheres têm QI médio igual ao dos homens mas a distribuição masculina é mais variável, havendo mais homens do que mulheres nos extremos(QIs mais baixos e QIs mais altos), de modo que sempre haverá mais gênios entre os homens(e mais im-be-cis também). Ver a wikipedia em ingles, Sex differences in intelligence. Finalmente, existem muito mais heteros do que homos-sexuais e, portanto, mais gênios entre os primeiros.
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