O conhecimento Estóico é interessante não só para nossa época, mas sim para condição existencial. O filósofo francês contemporâneo Pierre Hadot escreve de forma extraordinária sobre estoicismo e epicurismo no livro " Exercícios Espirituais e Filosofia Antiga" e " Filosofia como modo de vida".

Sempre grande Pondé. Perfeito o ideal estóico, principalmente para os outros.

Sempre grande Pondé. Perfeito o ideal estóico, principalmente para os outros.

Pondé, você se considera um estóico?

A proposta era até boa, mas ao chegar na metade e ouvir "breguice ontológica", desisti. Fala de estoicismo sem ser ontológico é impossível. Ele vale como uma busca do Ser Perfeito, livre das paixões, pura ontologia.

"Apenas o sábio é livre, todo o insensato é escravo”. Os escravos intelectuais continuam criticando o Pondé. "Pondé é nosso inimigo, deve ser desmoralizado!".

Bravo. Bravo! O colunista mais uma vez desnuda a mobilidade da alma moderna que com narcisismo confunde hedonismo grego com prazer, estoicismo com prosperidade e paragmatismo com bem estar individual. Esta mobilidade tira sua energia da insuficiência existencial do mercado de necessidades . Parabéns.

Márcia Carvalho, seu comentário acaba de validar meu argumento. Considerar difíceis os textos do Pondé é estar na fase ginasial, porém, com roupagem de pós doctor. Veja o que seu astro fez em Guia Politicamente Incorreto da Filosofia; ideal para a sua fase de sabedoria.

A “solução Jon Snow” faz sucesso porque ainda prepondera no imaginário coletivo a ideia de uma justiça/salvação divina: apesar das renúncias, deve haver um mundo onde o herói estoico será recompensado por seu valor. Aí é que está o busílis da questão: com “os pés no chão”, ainda vale a pena ser herói e renunciar às delícias da vida ou mesmo à justiça terrena?

Pondé é o nosso Olavo dos trópicos, numa versão gourmet e repaginada para o mercado. Em declínio, procura ser robusto num linguagem moderna sem nada, porém, de envergadura para entregar.