Marcelo Leite > Para líder indígena, conquista da Lua contribuiu para queda do céu Voltar
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Krenak também fala na ganância dos ávidos por tecnologia. Essa tecnologia só seria de fato necessária se fosse inclusiva. Mas não é. Coincide a população do plante que tem fome com a população excluÃda dos benefÃcios dessas tecnologias. Ir a Marte pra quê, pra quem, cara-pálida?
Os astrônomos afirmam ser implausÃvel uma viagem até algum planeta com condições de vida. Se por hipótese, achássemos um planeta habitável a 500 anos-luz da Terra, e pudéssemos viajar até ele na velocidade da luz, a viagem levaria 500 anos. Ida e volta, mil anos. E ainda, os primeiros humanos teriam que chegar lá em quantidade suficiente para se reproduzirem com sucesso a fim de iniciar uma nova civilização. Os astrônomos dizem implausÃvel, eu digo impossÃvel.
O impossÃvel sempre foi, e continuará sendo, algo para além do limite da capacitação em dado momento. Quase tudo que fazemos atualmente com naturalidade foi, outrora, impossÃvel. Vaticinar o impossÃvel não se mostra muito sábio.
Este link leva a aula de astronomia do professor João Steiner onde ele fala sobre distâncias astronômicas: https://youtu.be/oS1oChC3xig
Elon Musk e Jeff Bezzos são empresários excêntricos, assim como Ray Kurzeil e muitos outros. Para explorar Marte eles vão consumir fortunas e talvez não tenham o retorno do investimento. A distância entre Terra e Marte é relativamente pequena, astronomicamente. Mas a logÃstica de levar pessoas e materiais para um lugar inóspito onde não existem condições de vida, chegar lá e construir estações habitáveis que sejam capaz de atender as necessidades básicas do ser humano, para mim é inacreditável.
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