Educação > Ministro da Educação quer contratar professor sem concurso em universidades Voltar
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Dinossaure-se.
O Ministro mente. A evasão nas universidades federais sempre girou em torno de 20 por cento, e não 49. Basta olhar os censos do inep. Agora, querer terceirizar a docência superior através de OS é o maior absurdo do planeta, e o pior é ele afirmar que isto melhoraria a qualidade do ensino
a) a universidade não foi convidada para pensar junto com o Mec o dito "future-se": os reitores foram convidados só para ouvir a proposta pronta...b)"OS"? ora se elas podem contratar professores, isto fere nossa constituição: se querem contratar "docentes do exterior", já há um plano parar "vistantes"; c) imaginem projeto de mudança total da mÃdia brasileira, mas sem que ela mesma participe...Lamentável!
É impressionantemente obscuro o discurso desse ministro. Como um dito professor do magistério superior pode defender tamanhos absurdos com intuito de desmonte do que há de melhor na educação brasileira, suas universidades federais. Aliás, tem sido sufocante para qualquer pessoa com o mÃnimo de senso aturar os desmandos desse governo. Muito triste tudo isso!
Esse projeto segue o mesmo curso do que foi apresentado por FHC e rejeitado pela sociedade, queriam gerir as instituições nos moldes das OS, públicas não estatais. Esse governo sequer tem criatividade, repete a ladainha do PSDB, e de forma piorada, pois,agregando autoritarismo e intolerância, querem retirar o financiamento público da pequisa e cobrar dos alunos, precisamos repudiar ataques obscuros e retrógrados com nova maquiagem!
Começaram as intervenções neoliberais dentro das universidades. Agora sim o professor irá virar mais uma peça de mercado, com direitos e salários reduzidos.
Começaram não. O modelo que o Abrão cita é o da Ebserh, implementado na era PT.
A essencia desta proposta e mudar administrativamente a relações de trabalho dentro da universidade para que elas fiquem similares ao que ocorre nas universidades privadas, onde os professores são trocados ao sabor do lucro e do mercado. Weintraub esta propondo a destruição da universidade que construimos historicamente, pelo modelo das instituições do grupo BR educacional de seu patrão, Guedes. O professor horista é o sonho de consumo das universidades particulares.
Quem mente? Sessenta e três reitores ou o cara retarda.do tentando imitar Gene Kelly? E sim, a contratação de substitutos tende a ser algo provisório e sem grande envolvimento destes profissionais, que na maioria das vezes, são recém-titulados. O ensino acaba sendo deficiente, em muitos casos. A quem interessa? Empresas privadas, pois o salário sempre será menor. É um passinho da dancinha do ministrinho para a privatização. Quem não pensa, não planeja.
Mais uma vez, as Universidades adotarão a medida judicial cabÃvel contra a União, amparadas pela sua autonomia.
Mas eu estava falando de algo maior, porque achei que a razão da sua incerteza era a crise institucional atual. Voltando ao caso especÃfico da violação ao concurso público, não precisa pensar em tudo isso; na atual conjuntura, é certo que a visão do ministro da Educação é absolutamente minoritária no Judiciário, se é que existe.
Isso depende de saberem e quererem.
Minha sugestão aos agentes polÃticos é a seguinte: que interpretem literalmente as normas definidoras de competências, quer ao decidir sobre as próprias competências, quer ao julgar as alheias, em todas as decisões que envolverem esta matéria, estando certos de que os outros farão o mesmo. Porque confiar que os demais farão isso, deixo a seu cargo deduzir. Isso tudo reduzirá o excesso de poder generalizado ao nÃvel normal (pois nulo nunca será). Poderemos, então, respirar aliviados!
Gisele, estou tentando dizer que é possÃvel, desde que a maioria das autoridades queira e saiba o que fazer, e que também saiba que a maioria das demais sabe também. Porque nesse caso, é possÃvel as autoridades confiarem umas nas outras a ponto de converter um jogo competitivo num jogo colaborativo, concebendo o sistema polÃtico-jurÃdico como um jogo, à luz da Teoria dos Jogos.
...porque há mecanismos bastante eficazes de controle mútuo entre os agentes, órgãos e Poderes no nosso sistema e a autonomia institucional brasileira é fortÃssima, a ponto de coibir ataques externos.
A gente pensa muito em casos isolados, como Moro e Dallagnol. Mas o que dizer da média das autoridades. É razoável esperar que a maioria quer a pacificação polÃtica e saÃda dessa crise institucional? Estou certo de que, se a maioria das autoridades brasileiras desejar a paz, poderão confiar uma na outra a ponto de normalizar, aos poucos, o nosso sistema de governo.
Rafael, acha que é possÃvel reverter? A impressão que eu tenho que as instituições já estão muito fragilizadas
Com relação a canabis, nós estamos perdendo recursos fabulosos e fazendo sofrer milhares de pessoas que necessita dos remédios, advindos, deste vegetal. Logo, a Universidade deve pautar tal agenda e apontar os rumos da plantio, pesquisa, produção dos medicamentos, tratamento e etc. Como fala o Ministro, no Uruguai e mais precisamente nos USA, trata_se de uma indústria fortÃssima.
O governo atual diz que nas universidades só tem reitores e professores esquerdistas. Se está certo não sabemos, mas esses mestres passaram pela seleção. Pelo visto querem eliminar os concursos para contemplar os que não logram êxito e estes, utilizando a ótica do governo, devem ser então da direita!
"Produção acadêmica que presta. Veja, a produção acadêmica tem que ter alguma citação, tem que ter alguma consequência, não só o papel escrito e timbrado. O paper tem que ser publicado em uma revista ranqueada, não pode ser em uma revista desprestigiada." Falou o ministro que tem publicações em revistas apenas regionais e ainda se autoplagiou
"prestar concurso " ? que coisa horrorosa ! Os amigos do partido e da igreja provavelmente não têm competência para serem aprovados num concurso; logo, vamos resolver assim !
Que barbaridade!!! Falta indecorosa de vergonha tem o senhor “ministro “ Universidade brasileira creio que nunca cursou.,se lá esteve , nada compreendeu . Tenho dois tÃtulos universitários e nunca li tanta barbaridade ao longo dos meus vividos 71 anos
Pessoal, achei um vÃdeo informativo bastante didático sobre nepotismo no canal da AGU (Advocacia-Geral da União) no youtube. Foi produzido por funcionários públicos concursados (que, depois de três anos têm estabilidade), de maneira que eles conseguem se opor a abusos de governantes autoritários (no caso, o Bozo não deve estar nada feliz com esse esclarecimento que os membros desta classe fizeram à população, mas não pode retaliar). Procurem: "AGU Explica nepotismo" no youtube.
Esse vÃdeo não diz o que o Bozo gostaria que acreditássemos.
Se ele fizer isso, joguem fora nossa Constituição Federal, ela nao servirá nem como papel higiênico mais...
A quantidade de bobagens é enorme. Ele diz que vai avaliar a "taxa de sucesso na manutenção do aluno que entra e passa no vestibular". Passa no vestibular? Ele já está na universidade, ministro! Depois ele confunde construir junto com chamar para apresentar. Para ele, é o mesmo. Na verdade, por mais que ele se esforce em seguir o roteiro preparado e dizer coisas boas sobre a universidade brasileira, nos comentários e nas entrelinhas fica claro que o sujeito não gosta delas. Tal como seu chefe.
Haverá agora uma verdadeira balbúrdia. Empregos adquiridos por mérito tornar-se-ão cabides de empregos do Governo. Qual a manifestação do STF quanto a essa amência?
Brilhante o plano do Ministro. Universidade boa vai se dar bem. A ruim vai ter que correr atrás.
Por favor, explique melhor para podermos entender. Quando prestei concurso, teve uma prova escrita, para medir o conhecimento, uma prova oral, que é dar uma aula, para mostrar que tem aptidão em transmitir o conhecimento, e uma prova de tÃtulos, para mostrar que tem os méritos necessários que comprovem sua aptidão. Do jeito que eles querem, sem concurso, contratar por CLT, via OSs, que já provaram ser um terror naquelas que administram prontos socorros, qualquer um poderá ser professor.
Pode explicar com mais detalhes a ideia?
Com a contratação será possÃvel desligar aqueles 'professores' que não apoiarem o governo. muito parecido com o regime de Maduro. já reparou que quanto mais ele persegue quem pensa o contrário, mais ele se parece com a esquerda radical. são petistas ás avessas. Ou seja, o professor universitário terá que ser cabo eleitoral do governo para continuar trabalhando. E Moro continua em seu silêncio gritante ao não criticar a decisão do Toffoli que calou o COAF. por que será hein ?
Querem acabar com o concurso público e transformar as universidades públicas em cabides de emprego. Vai ser assim: para ser professor basta saber fritar hamburguer e ter um alto QI(Quem Indique).
OS é a coisa mais corrupta que existe. Vide a saúde em SP. Contratos superfaturados, sem fiscalização, a verdadeira mina de ouro.
Veja como o raciocÃnio do ministro é raso. Ele e seus seguidores odeiam universidade pública embora ele seja (como?) funcionário de uma. A culpa por evasão, que de fato é um problema, é das universidades e não do nÃvel dos alunos. Ora, na universidade pública não tem essa de papai pagou passou; ou estuda ou volta pra casa. Com o perdão do trocadilho, ENEM não avalia ninguém; o nÃvel está cada vez mais baixo.
Carlos, dou aula no curso de Eng. Mecânica e é visÃvel que de uns anos para cá o nÃvel dos alunos está caindo. Sempre terão os bons alunos, mas na média, está piorando. A culpa vem dos graus inferiores, que nunca tem o devido respeito.
Carlos, dou aula no curso de Eng. Mecânica e é visÃvel que de uns anos para cá o nÃvel dos alunos está caindo. Sempre terão os bons alunos, mas na média, está piorando. A culpa vem dos graus inferiores, que tem o devido respeito.
Situação complicada: de um lado os reitores que só estão preocupados em cobrar do governo a liberação de verbas, sem, contudo, apresentar resultados práticas para a sociedade, na outra ponta está o governo querendo a todo custo acabar de vez com o ensino superior gratuito. Uma coisa é certa: do jeito que está não pode continuar.
Como assim, "sem apresentar resultados praticos"?
Você está baseando em que a sua tese de que as Universidades não têm dado resultados? Há algum estudo pedagógico publicado em revista cientÃfica sobre o tema?
Nem tem muito o que discutir em matéria de Direito: o concurso público é requisito de investidura nos cargos públicos de professor, constitucionalmente consagrado, assim como a legalidade e moralidade, feridas de morte por uma mera ameaça de abuso dessa natureza (politizar as nomeações, se for para dizer o mÃnimo). Ministro fascista.
O ministro continua inventando dados. O famoso MIT tem apenas 20% de investimento das indústrias. Os restantes 80% vem de verbas federais, um percentual de fundações sem fins lucrativos e apenas cerca de 1.3% vem de verbas internas da universidade demonstrando que a mensalidade não gera excelência e contribui muito pouco para os gastos de uma boa universidade. O ministro não conhece nem a universidade brasileira nem as universidades pelo mundo. E seus argumentos são pouco fiáveis.
Sem concurso público para professores, escolhidos por critérios polÃticos, teremos pessoas terrivelmente evangélicas, terrivelmente parentes e terrivelmente bolsominions. Brasil terrivelmente lascado.
O maior problema das universidades é que os deputados e senadores não conseguem nomear seus parentes como professores. Universidade não é cabide de emprego para parentes, como a embaixada dos EUA. Nas universidades, TODOS são doutores com mestrado e doutorado.
MaurÃcio, esse é o problema do serviço público como um todo. O sonho de todo polÃtico é extinguir o concurso público para poder colocar nos cargos e empregos públicos seus parentes e amigos sem maiores cerimônias, como tem ameaçado fazer o governo Bolsonaro (mas há quem diga que o cara já começou o desmonte).
A iniciativa é muito boa, extremamente bem-vinda, frise-se. Precisamos racionalizar nossas Universidades Federais (as estaduais também), otimizar os processos de tomada de decisão, intensificar as parcerias com o setor privado naquelas em que isso já é realidade e constituÃ-las onde ainda não há...Basta de sustentar esses monstros burocráticos que não dão o devido retorno pelo qual a sociedade espera e clama. Destaque também para o Ministro, que pensa muito bem quando se afasta das alucinações.
Além disso, recomendo conhecer o modelo de Administração Gerencial. O Burocrático, com estabilidade ( absoluta, na prática) e altos salários à brasileira ( o alto salário em si não é o problema, mas o é a sua concessão sem exigir contrapartidas sérias do servidor) não tem nos servido bem.
Olá, Rafael! Agradeço pelo contraditório. Não sou Bolsonarista, adianto. Rsrs. Primeiro, questiono: o só fato de não haver concurso público significa contratação de professores de baixa qualidade? Penso que não. Melhorados os controles no processo simplificado, é super possÃvel que haja ótimas contratações. Aliás, não são raras bancas de concurso para Professor absurdamente tendenciosas e patrimonialistas.
O patrimonialismo, que o governo Bolsonaro, com esta e outras medidas busca reinstituir, ficou superado pela modernidade. A administração burocrática é pautada pela profissionalização dos quadros das entidades públicas e pala eficiência dos controles (os atos administrativos são predominantemente escritos e, em regra, públicos), ao contrário do modelo imoral e nepotista do trem-da-alegria patrimonialista da concepção do governo Bolsonaro. Entende o que quero dizer? (Suponho que não.)
Olá, Antonio! Tudo bem? Você não está levando, entre outras coisas, a natureza da atividade das Universidades: ensino e pesquisa. São atividades que requerem excelência dos corpos docente e discente, o que reforça a prioridade do princÃpio constitucional da eficiência em detrimento do que você pensa que é celeridade. Também sugiro que você tome cuidado com os termos técnicos que empregar: "burocracia" é o atributo da administração pública que substituiu o modelo patrimonialista.
"Racionalizar a produção cientÃfica"...putz...é cada pensador, deveria mesmo ser aprovado esse projeto para que pessoas assim dessem aulas nas universidades federais.
Racionalizar com quem? Com pessoas como o Ministro, que nem doutorado tem? Com os olavistas terraplanistas? A Universidade já é completamente racional, com PHDs e tudo mais. Mas os Zés Manés se acham mais inteligentes...
Se não resistirmos agora, só nos restará o arrependimento depois. #tsunami da educação #13 de agosto
" ah o padeiro vai dar um pulinho na federal pra pegar a nova levedura do pãozinho e vai ganhar dinheiro e dividir com professores e alunos " - gente isso é sério? - vindo do ministro que explicou o "contingenciamento" com caixa de bombons!
únicos requisitos : 1- ser evangélico pentecostal . 2- ser filiado ao partido do mito . é isto ??? Vergonha total !
vagueza na proposta, obviedade nos juÃzos. assim fica difÃcil conversar com esse ministro.
Vai ao encontro do seu histórico acadêmico... Que nulidade...
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