João Pereira Coutinho > Quando a democracia não presta Voltar
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A democracia não é um"mal sistema". Ela é, talvez, um mal sistêmico. Ou um mau sistema.
O grande conselho contra a mentalidade socialista; não tenta salvar o mund9 ou as pessoas ou classes etc. cuida da tua vida, realiza tua ovrigaçao pessoal, aprende a ganhar dinheiro longe dos governos, essa é a parte mais importante.
A democracia ideal seria aquela em que candidatos com histórico populista fossem impedidos de disputar eleições para o Executivo. Assim, Lula, Bolsonaro e Ciro estariam banidos desde sempre. O problema é convencer o povo disso, visto que este sofre uma eterna atração ao populismo das doces ilusões. O populismo se aproveita da carência e ingenuidade popular. Este é o maior risco à democracia no seculo 21.
Na verdade você escreveu que a democracia perfeita seria a sua, aquela apenas com as suas próprias ideias ... Vocé consegue enxergar ass8m ?
Todos têm direito de votar em quem bem entenderem. Qual seria o critério exato para definir um "histórico populista"? Quem garante que isso não seria usado para tirar adversários da jogada ou podar liderança emergentes? Como bem diz Coutinho, não é por aà o caminho, mas através da educação dos cidadãos, da circulação de informações, e pelo aprendizado com o vagaroso andar da democracia. Assim podemos evitar populistas.
E quem define quem é populista? Pelo jeito, vc acha que Aecio seria um bom candidato! Ou Serra e suas contas na SuÃça? Ou Alckmin com suas obras superfaturadas?
A "quebra" virá, quando a sucessão de acontecimentos trágicos atingir, mais do que já atinge, por exemplo, a produção agrÃcola. O iceberg já foi detectado. Mas a tripulação do navio pensa ainda em aproximar-se mais. Então, o efeito inercial...
Artigos como este, escrito por um conservador de elevado nÃvel intelectual e cultural, me obrigam a concluir que o Conservadorismo não tem como oferecer soluções para problemas gravÃssimos como o aquecimento global. A crença das mudanças "graduais, tranquilas, sem quebras institucionais etc." preconizadas pelo Liberalismo, seu primo-irmão, não vai resolver um problema que cresce há gerações e que estima-se que temos apenas dez anos para tentar reverter. Sem uma quebra, não tem jeito!
Ou seja o conservadorismo ou a visão liberal não tem uma solução, logo a solução está no outro campo, quem sabe um despota esclarecido, que imponha sua visão de mundo a uma população que ou aceita o que é melhor para ela ou será exterminada. Bela visão de mundo esta, realmente.
O Socialismo é sempre totalitário, faz parte do DNA.
Tipo Revolução Russa?
Seu adendo foi perfeito.
Um adendo: o artigo é bem escrito porque o Coutinho escreve bem, mas o parágrafo "Não vou discutir os méritos ou deméritos do assunto. Muito menos fundamentar as minhas ideias sobre o aquecimento global com as proclamações de uma garota de 16 anos, Greta Thunberg, que David Runciman cita como fonte de toda a sapiência e autoridade.", confessa sua ignorância na gravidade do assunto abordado ou, convenientemente "se recusa", e transpira má-fé ao atribuir os fundamentos do autor apenas a uma jovem.
O homem supera-se a cada artigo escrito. Cabra bom!
Continuando, no terceiro parágrafo, foi grafado mal sistema ao invés de mau sistema.
Talvez alguns leitores achem irrelevante a sugestão que ora faço. Contudo, também tenho notado que muitos se importam com a falta de revisor nos noticiosos virtuais modernos. No terceiro parágrafo da coluna, foi grafado ao invés de .
Universalizar conceitos só cabe no pensamento filosófico. Só se o articulista estiver pensando na realidade brasileira.
Um dos motivos da nossa percepção que a democracia não funciona é de "assimetria temporal". Julgamos resultados numa escala de tempo de uma vida humana enquanto resultados de processos democráticos às vezes exigem muito mais tempo para se concretizarem. Queremos soluções imediatas o que quase nunca a democracia consegue entregar.
Alexandre, em princÃpio é como você colocou, mas na questão especÃfica do aquecimento global, o problema está nos atropelando e vai piorar muitÃssimo no perÃodo de uma vida humana. É fato comprovado que a coisa se agravou muitÃssimo a partir de uns trinta anos atrás, quando o problema já era conhecido. Se as resoluções da Rio/92 tivessem sido implementadas, estarÃamos no caminho de solucioná-lo, mas os donos do poder (não, não são os polÃticos) acharam que não faria bem aos negócios.
No caso do aquecimento global a resposta é simples. Quem realmente se preocupa deve fazer algo a respeito como trocar a gasolina pelo etanol no carro (mesmo quando não compense financeiramente), usar mais transportes coletivos, instalar aquecimento solar de água em casa. Nos paÃses frios, usar agasalhos mesmo dentro de casa em vez de ligar o aquecimento e ficar sem camisa. O erro é achar que o problema é do governo.
Em paÃses (ou cidades) onde a temperatura no inverno fica pouco abaixo ou acima de 0°C, dá para aguentar sem aquecimento (Paris, Roma, Tokyo, Genebra mesmo Londres). Mas tente fazer isso em Toronto, Montreal, Chicago, mesmo New York, onde vai para menos 10°C, -25°C. Antigamente (século XIX ou antes), queimavam lenha e carvão e era bem menos gente.
Na República Romana, era facultado pela constituiição a indicação de ditador em situações emergência, justamente para preservar a democracia. Fabius Maximus foi um desses indicados. Não é diferente nas democracias modernas onde todos os governos, de uma forma ou de outra, se reservam o direito de instalar lei marcial para substituir os procedimentos civis em caso de emergência. É preciso esclarecer qual democracia o Churchill tinha em mente já que representava os 0,1% mais ricos.
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