Opinião > Quem paga os custos da reforma da Previdência? Voltar

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  1. ALEXANDRE COSTA

    A questão não é somente quanto os mais pobres vão pagar. A questão é que qualquer centavo tirado dos mais pobres tem reflexo muito maior na economia. No longo prazo, essa reforma vai deixar grande parcela da população com menos recursos. No final das contas, temos, no mínimo, duas consequências graves: economia menor, já que vai ter menos dinheiro em circulação; e um número maior de pessoas dependendo do Estado para sobreviver.

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  2. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Vamos fazer outra pergunta, quem ganha com a reforma da previdência? Em primeiro lugar, os banqueiros e investidores que indexam seu dinheiro com os juros da dívida pública, ilegal,uma vez que não foi auditada e cresceu em função das maiores taxas médias de juros pagas no Brasil. Em segundo lugar os sonegadores não assalariados, já que estes, principalmente do setor público, não escapam do fisco. Em terceiro, os serviçais do grande capital, que se prestam a defender o indefensável!

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  3. AFRANIO Gonçalves de Souza

    Levar em conta os altos salários de 1% dos funcionários públicos para atacar o trabalhador é de uma covardia gigante. Todos os Governos atacam os Institutos de Pesquisas, os oficiais, e mudam a pesquisa a seus interesses. O atual faz pior, ameaça a exonerar quem não se sujeitar aos interesses do sistema que bancou a campanha. Incrível que tem aposentados no INSS que recebem altas aposentadorias e ninguém fala nada. E, os privilégios irão continuar.

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  4. AFRANIO Gonçalves de Souza

    Dizer que os funcionários públicos brasileiros têm altos salários é de um desvio de conduta moral incrível. Não é um enorme desvio de conduta no mínimo Moral. Milhares de funcionários públicos nesse país ganham pasmem salários muito baixo. Um professor da rede Estadual do Rio, ganha inicialmente bruto R$ 1.170,00 e tem de contribuir para a Previdência com 14%. Lembrando que milhares a fora nesse país, aposentados(as) funcionários públicos recebem salário mínimo.

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  5. Ricardo Knudsen

    O truque do cálculo em 10 anos te engana de duas forma. Primeiro, mascara a redução do subsídio da aposentadoria dos mais pobres, pelo aumento do tempo mínimo de contribuição, q só ocorrerá na próxima geração.Segundo, a idade mínima adia os custos das atuais ATC, fazendo parecer q há uma grande economia real no curto prazo, mas q na realidade é pífia. A realidade é: com a reforma, todos perdem, mas quem ganha menos, perde mais.

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  6. Ricardo Knudsen

    Esse truque do cálculo só para dez anos é bom para enganar o leitor. O redução de custo da aposentadoria por tempo de contribuição só tem impacto forte do novo cálculo do benefício, devido ao desconto pelo Fator Previdenciário. Mas a idade mínima provoca um adiamento das despesas, fazendo parecer q há economia real nos próximos 10 anos. Mas depois, essas aposentadorias adiadas ocorrerão com valor maior. A economia total das aposentadorias mais altas é menor do q a mostrada neste artigo.

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  7. Ricardo Knudsen

    Caros leitores, não se deixem enganar, vejam a reportagem do UOL, intitulada: - Redução de 20 para 15 anos de contribuição é só para homem que já trabalha... - (16/7/2019). Nessa reportagem desmente-se o autor deste artigo, q afirma falsamente q as mudanças na aposentadoria por idade foram retiradas. Isso naturalmente aumenta muito a regressividade da reforma. O truque é fazer as contas só para 10 anos, visto q o impacto foi jogado nas costas da próxima geração. Jovens, rebelem-se!

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  8. Ricardo Knudsen

    As contas do autor tem manipulações nas premissas, q induzem aos números falsos q apresenta. A mais vergonhosa é a afirmação: - A proposta aprovada...retirou do projeto original mudanças...na aposentadoria por idade que atingiriam precisamente os mais vulneráveis.- Refere-se ao mínimo de 20 anos de contribuição. Mas é falso, os 20 anos foram confirmados para quem começa a contribuir agora, só aliviou a transição. Por isso o impacto será pequeno nos próximos 10 anos, mas depois será um desastre.

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  9. Hercilio Silva

    O problema é que o autor deve considerar quem ganha 5 SM como rico, pois a proposta mexe substancialmente com a média de salários e vai reduzir o teto INSS que hoje é menor que 6 SM. Privilegiados permanecem privilegiados.

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  10. José Cardoso

    Como disse bem o Antonio Prata na coluna de hoje é preciso chamar a mentira pelo seu nome. O Ciro Gomes e a Gleise estão mentindo quando dizem que 80% do ajuste cairá sobre quem ganha menos de 2 salários mínimos. Em assuntos factuais, a aparente controvérsia é apenas má fé.

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  11. Ricardo Knudsen

    A Folha censurou meus comentários. Tento de novo. O autor do artigo ou é mentiroso ou ignorante. O tempo mínimo de 20 anos vai eliminar 60% das aposentadorias dos mais pobres do RGPS, q não atingem esse tempo. Estelionato, pois o estado ficará com as contribuições, sem contrapartida. Para quem ganha até 2SM, o piso se reduz de 80% a 60%, de uma média salarial q será menor, dadas as novas regras de cálculo. Facilmente, o benefício cairá à metade. A reforma é muito regressiva!

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  12. Andréia Chaieb

    O Brasil é um paraíso tributário para os muito ricos, que são aqueles 2% da população (e não muitos que são classe média/média alta e se acham ricos). Somos a nona pior distribuição de renda do mundo, onde 6 senhores tem patrimônio igual ao somado por 100 milhões de pessoas. Temos 386 bilhões de reais anuais de renúncia fiscal e do ano passado até princípios de setembro de 2018, atestam os procuradores da Fazenda Nacional, foram sonegados R$ 450 bilhões. Pq negas essa realidade?

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    1. Andréia Chaieb

      Precisamos falar dos efeitos neoliberais no mundo, que geram uma elite cada vez mais voraz e adicta pelo Mercado Financeiro! Gostaria que no próximo texto tocasse nesses pontos. Grata

  13. Ricardo Knudsen

    Conclusões de L.E. Afonso*, professor da FEA-USP e especialista em previdência: - Os resultados obtidos fornecem evidências significativas de progressividade no RGPS, para os benefícios de ATC e AI. - Progressividade significa q o dinheiro flui dos mais ricos aos mais pobres. É mentira q na reforma foram preservados aqueles q ganham até 1 SM, pois 60% destes não completam 20 anos de contribuição, perderão tudo, em um estelionato de Estado. *RBE, V. 70 n. 1 p.3-30 (2016).

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  14. Ricardo Knudsen

    O pior do tempo mínimo de 20 anos de contribuição é q 60% dos mais pobres não atingem o requisito. Esses perderão a aposentadoria e até 19 anos de contribuição, sem nenhuma contrapartida do INSS. Um inovador estelionato de Estado, contra seus cidadãos. Vergonhoso q Lisboa não só defenda isso, mas tbém minta aos seus leitores. Ressalto q não se trata de posição ideológica, mas de dados oficiais, amplamente divulgados pela imprensa.

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  15. José Roberto Franco Reis

    O interessante é a omissão do sentido geral da reforma que é basicamente acabar com a previdência e deixar no seu lugar apenas a assistência, coisa que os ingleses bem lá atrás com a lei dos pobres do século XVI sentiram a necessidade de implantar. Desde então as coisas avançaram, com a a ideia de proteção do berço ao túmulo, que a reforma quer sepultar. Uma bela volta ao passado!

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  16. José Roberto Franco Reis

    O interessante é a omissão do sentido geral da reforma que é basicamente acabar com a previdência e deixar no seu lugar apenas a assistência, coisa que os ingleses desde a lei dos pobres do século XVI sentiram a necessidade de implantar. Desde então as coisas avançaram, com a s ideia de proteção dei berc

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  17. José Roberto Franco Reis

    Ah, os economistas e seus números mágicos! Quanta inveja desse talento. Agora a progressividade da reforma está garantida com a manutenção do BPC, da aposentadoria rural e do tempo mínimo de contribuição, os bodes colocados na sala para serem retirados e a reforma parecer perfumada! O interessante

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