Luiz Felipe Pondé > A melancolia das baratas Voltar

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  1. Jarbas Vasconcelos

    Pondé, você como militante é um excelente filósofo. Parabéns pelo belíssimo texto.

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  2. Paulo Roberto Schlichting

    Bravo! Para o autor e para Vinicios Novais. Mas, "na experiência com as coisas concretas", como ultrapassar (ou seria sublimar?) a experiência "baratizante"? Pequena provocação.

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    1. Vinícius Novais

      Eis a busílis da questão! Gostaria de responder com a propriedade que não tenho citando dois conceitos nietzschianos: wille zur macht (vontade de potência/poder) e amor fati. Vivendo a nossa experiência de modo a nos satisfazermos eternamente com a vida. Noutras palavras, talvez a única maneira de não ser barata em nossa realidade "hiperconcreta" seja bancando nossas escolhas apesar de todas as consequências. Ninguém disse que seria fácil...

  3. Vinícius Novais

    Quando Pondé escreve como filósofo, temos o seu melhor. Na coluna de hoje houve até o reconhecimento de alguma razão numa das pautas da esquerda, vejam só! Receio que sequer seja preciso um gestor com aspirações "baratizantes" para que o efeito se abata sobre as pessoas: além daquelas que têm a “vontade de ser barata” dentro delas, uma espécie de paternalismo artrópode, nossa vida mutilada é uma constante propaganda de como é virtuoso e fácil aceitar a condição de baratas.

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  4. Marcos Valério Rocha

    Nossa! Fiquei surpreso!. Muito bom e atual. Análise que foge à tradição do articulista.

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  5. José Cardoso

    Os proprietários ou controladores das empresas estão sempre querendo promover os mais competentes, desde que sejam confiáveis. Só que os mais confiáveis, no sentido de que não vão eventualmente te passar a perna, muitas vezes não são os mais competentes. E aí produz-se a distopia dos competentes gerenciados pelos incompetentes. O princípio não muda nos governos.

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  6. Cloves Oliveira

    As frustrações com as corporações se devem à falsas expectativas criadas em torno delas. As corporações mudaram a maneira como vivemos porque se adaptaram à natureza humana, em vez de tentar adaptar a natureza humana a elas. Por isso refletem todas as qualidades e defeitos do ser humano. A diferença entre o que acontecia nas savanas a milhares de anos e hoje é que mudou a arena, e a competição que antes era entre espécies, agora é intra-espécie e acontece nos escritórios e salas de reunião.

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