Opinião > Entulho burocrático Voltar
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Chamar de "entulho burocrático" normas que, mesmos com alguns exageros, protegem os trabalhadores e a população de riscos inerentes ao uso de máquinas e equipamentos, demonstra total desconhecimento do assunto pelo editor da matéria.
Mais do que as normas, a dificuldade está em sua aplicação. Muitas vezes se olha as grandes empresas, mas nessas a fiscalização é mais fácil e existe uma cultura de prevenção de acidentes. Mas qualquer um pode observar em reformas de prédios por exemplo, pessoas trabalhando em altura sem um cabo vida ou quebrando paredes sem óculos de segurança. E muitas vezes é difÃcil convencer os prestadores de serviço a usar esses itens.
Com razão, Jose Cardoso! A solução passa também pela Educação. Os Institutos Federais e as Faculdades Tecnológicas Estaduais podem ajudar, porém, são investmentos publicos que precisariam ser intensificados hoje, para termos retorno daqui a 5 anos.
Não vejo como "entulho burocrático " exigir que pequenas empresas com classe de risco 1 ou 2 façam o controle médico de seus empregados, considerando a existência dos riscos ergonômicos que acometem boa parte de trabalhadores em escritórios.
O alinhamento com a Comunidade Européia e com os Estados Unidos deveria servir para uma análise comparativa sobre como os paÃses desenvolvidos tratam a questão. Sempre fui critico das NRs, atualmente Auditor Fiscal em SST (aposentado), coordeno um site especializado nelas. As NRs no Brasil são baseadas em Atividades, gerando freqüentes superposições e clones de regulamentos, enquanto que em outros paÃses a base é o Risco. As mudanças propostas ainda são muito tÃmidas.
A legislação baseada em Riscos e não em Atividades obedece ao simples bom senso. Apenas regulamentos não criam uma cultura de segurança pois algumas empresas apresentam regulamentos ainda mais complexos do que as NRs mas criam e mantem uma cultura preventiva eficaz. Em alguns paÃses já existem inclusive normas para Certificação em segurança do trabalho, semelhante à certificação de qualidade de produtos, serviços e preservação ambiental, e utilizada como diferencial de competitividade.
Em um dos paÃses em que mais se morre e se acidenta no ambiente laboral ou similar, defender essa medida desumana, cruel e perigosa, através de um editorial - dizendo o que pensa o Grupo Folha - quase que culpando a fiscalização do Trabalho e sua legislação e regulamentação pelo não crescimento econômico, como se fosse essa a barreira impeditiva, isso é uma vergonha com a qual não compactuo e não colaboro financeiramente.
Evidente que li a matéria, Paulo Ribeiro, além de lê-la, trabalho com esse assunto diariamente. Você poderia expôr a sua opinião sobre o tema em vez de comentar a minha. Grato.
Fiquei com a impressão que você não leu a matéria.
Obrigado, Folha de São Paulo,além de não permitir a publicação de minha mensagem anterior, sem nenhuma ofensa, depois de ler um editorial tão infeliz e interesseiro, talvez até patrocinado, deu-me de vez a convicção de que estou no caminho certo ao cancelar minha assinatura. Adeus, menos um leitor!
Pelo editorial vemos que a Folha está praticando um "jornalismo masoquista". Elogia uma ação do desgoverno, assim o colocando entre o que pode ser levado a serio, esquecendo momentaneamente todo o resto a que estamos submetidos, a volta à barbárie com o elogio da ignorância e da violência. Como notÃcia imprescindÃvel, mas merecer um editorial nos leva a pensar em outros interesses. Irão chamar isto de imparcialidade? Só compromete a confiança dos leitores.
Este é um editorial que guardarei comigo, o do dia em que a Folha tratou a saúde e a segurança do trabalhador como entulho que atrapalha o lucro do patronato.
Infelizmente, muitas leis e regulamentos feitos sob a pretensão de proteger o trabalhador, tinham outras finalidades, como as de enriquecer parentes e amigos de polÃticos e sindicalistas. Por outro lado, desde que foram aprovadas, aconteceram mudanças significativas no mercado de trabalho que pedem uma atualização. Quem acha que o governo está conspirando contra o trabalhador não se deu o trabalho de ler na Ãntegra a proposta das mudanças.
parabens ao governo por simplificar e atualizar o arcabouço de normas que impedem o crescimento de empregos e de empresas e, por consequencia, geraçao de riqueza para o nosso Brasil !!
Uma parte mÃnima é obsoleta mas o que o governo Bolsonaro pretende é acabar com 90% destas leis que protegem o trabalhador. O que é normal neste governo. O empresário com lucros cada vez maiores e seus empregados com salários reduzidos e expostos a perigos. A Folha e mais um comentário desqualificado
Os conceitos d democracia são d limites ao poder. Entende q o povo livre constroi a nação e o estado, poder, atrapalha, por isso precisa ser limitado. Mas, a ideia q se formou e de estado protetor e o fez o crescer demais interferindo e travando a economia. E a ideia resiste a qq liberalização. Em paralelo persiste a ideia d q patrao, o maior trabalhador, é inimigo d empregado, explorador, qd o verdeiro explorador e o estado. Fica com 40% do pib e devolve pouco. Normas ñ devem ser leis.
Dizer que o Estado atrapalha o crescimento e o mercado é uma das maiores falácias que se propagam por aÃ. Se não há o Estado, o povo trabalhador fica mais pobre e sem direitos mÃnimos, sem acesso ao básico. E o capital só prospera por ter o subsÃdio do Estado. Herculano, você não é aquele que acha que a educação pública deveria ser apenas até a 4ª série e depois cada um que se vire para pagar por mais?! Se sim, está explicada a sua opinião acima.
É inacreditável que vocês façam um editorial defendendo essa ideia nefasta de retirar normas de segurança do trabalho como se elas fossem um empecilho para os negócios. Esse governo jamais fará algo em benefÃcio do trabalhador. Portanto, se ele quer mexer em leis, sabemos que a intenção é o puro e simples desmonte de qualquer legislação que dê suporte a quem trabalha neste paÃs.
Sra Simone, sou a pessoa q apoia ter apenas 4 anos de escola do estado. Aw empresas e seus parceiros empregados tem o maior na seguranca no trabalho. Ha muito q oferecem planos de saude. Alias a saude e negada devido a regulamentacao estatal. Se falas de 13, ferias, isso e engodo contabil naov3 direito alias quem paga e o mercado ja q qq direito vira custo e repassado
Não haverá um posto de trabalho aberto com essa flexibilização. Editorial pega caso pontual e generaliza. Em pouco tempo veremos a consequência dessa portaria nos dados da OIT sobre acidentes de trabalho. Sem falar na judicialização.
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