Não é só aí, mestre Elio. Vale investigar o coelho tirado da cartola pelo ministro para desprestigiar nossos "observadores de pássaros". Cheira muito mal! Um contratão fadado a 'dar em água' pela incompetência já demonstrada junto ao "cliente" pela 'eleita' a fazer o trabalho. Vai ser paga a novidade, quantos % aos "novos políticos"? (Na terra natal do Maia mais as calças não caem... kkk ;)

Vale conferir o xadrez do Nassif sobre este rolo.

A imprensa tem silenciado até aqui. A crise do lado de lá começou em algo estranho do lado de cá. Na lógica devia ter renovado o acordo sem ruídos, algo ocorreu e quase deu impeachment lá.

A Leros é a Odebrecht do atual desgoverno do ditadorzinho fascista e sua familícia. Isso tem de ser investigado a fundo aqui, porque no Paraguai isso está sendo feito e a batata do presidente Mario Abdo já começou a assar, razão por que desfez o novo acordo que continha a malcheirosa sexta cláusula.

Sob o falso manto da moralidade, cristandade e combate à corrupção, esconde-se mais uma "organização criminosa", das muitas, de diversos matizes políticos, que constituem grande parte da história desta jovem republiqueta. Parece que os militares nada aprenderam nos períodos que ocuparam, à força, o comando do país. Outra vez, agora mais comprometidos, pois há uma constituição livremente escrita e em vigor, embarcam noutra aventura totalitária. Foi isso que 57,8 milhões de pessoas escolheram.

Nao é que a Leros - essa empresa que iria se beneficiar do acordo revogado - também comercializa gás natural e nióbio.

O reinado das grandes empreiteiras no Brasil começou em 1969 quando o Gen. Costa e Silva proibiu a participação de empresas estrangeiras nas grandes obras da época como Angra, Itaipu, Ponte Rio Niterói, Transamazônica e muitas outras. A intenção pode ter sido boa, mas naquele ano estabeleceu-se a relação incestuosa entre o Estado e as empreiteiras que desafogou na Lava Jato. Só o Lils pagou a conta, mas desde JK que políticos de todos os naipes têm dormido na cama das empreiteiras.

Então...isto deve ser trambique pequeno ( ainda que repugnante )... Se investigarem um pouquinho os trambiques das usinas nucleares de Angra dos Reis, suspeito que muito se encontrará das relações mantidas do então Governo brasileiro e "empreiteiras" alemãs... Não estou acusando - óbvio - mas seria prudente investigar...

MPF não vai dar uma olhada no tráfico de influência mencionado? Suplente de senador, senador, presidente?... Já não menciono a PF porque ali a autonomia virou vinagre, basta ver o novo "pedido" da superintendência de Curitiba.

Itaipu faz parte do rol de projetos megalômanos da ditadura, o sonho do "Brasil Grande", tendo contado muito para sua execução a disputa de então com a Argentina pela "supremacia geopolítica" na América do Sul (lembro que os argentinos a viam como uma "bomba atômica hídrica" apontada contra eles). Ainda bem que o atual Presidente do Paraguai comunga da mesma fé política que o nosso, ou este começaria a ter, e lançar, certas ideias ainda mais sem sentido que suas falas habituais.

Nem tenho o que falar, porque estou Terrivelmente revoltada.

nada como viver sob os bons auspicios da "nova politica, ta' okei?" Comemoremos : as milicias chegaram de fato ao poder

A permitir o cancelamento de bate pronto do tal acordo, o Brasil deixou exalar um cheiro de trapaça e rasteira no ar. Aliás dar rasteira e depois negar a intenção parece ser uma marca do novo caráter às margens do Paranoá!

Como se vê, a administração Bolsonaro tem mergulhado rápido nos maus hábitos da política brasileira: depois de ceder ao nepotismo, abriu espaço agora a negociatas como a desta empresa Leros, que compraria energia por 6 dólares dos paraguaios para vender por 30 aos brasileiros. Negociata que, antes de prejudicar o consumidor brasileiro, arruinou nossas relações com Assunção. Parabéns! Nada parecido com corrupto de esquerda do que um corrupto de direita.