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Imaginem uma JuÃza que usa a ferramenta CtrlC, CtrlV, como foi o caso da Gabriela Hardt para escrever uma Sentença condenatória. Não sou a favor da impunidade, mas defendo o estado democrático de direito e o devido processo legal. A presunção de inocência é um dos princÃpios constitucionais mais importante do nosso sistema jurÃdico.
O que garante a justiça no seu modo pleno e perfeito é a observação do ordenamento juridico, ou seja, o respeito a constituição, e não o vale tudo justicialista de quem tem dever operar o direito, encarregado fazer a maioria cumprir as leis votadas em consenço da sociedade pelos politicos que ela elege. Se a constituição é desrespeitada para punir alguns podera ser para qualquer um. Os fins não justificam os meios, não pode existir punitivismo ou parcialidade qdo se trata de aplicar as leis.
O que garante a justiça no seu modo mais pleno e perfeito é a observação do ordenamento juridico, ou seja, o respeito a constituição, e não o vale tudo justicialista de quem e simples operador das leis, encarregado para fazer amaioria cumprir, leis que na verdade são votadas com consenço da sociedade pelos politicos que ela elege. Se a constituição é desrespeitada para punir alguns podera ser para qualquer um. Os fins não respeitam os meios
Há algum tempo que a neurociência vem demonstrando o estrago que as falsas memórias podem causar -- em especial na esfera criminal -- aos acusados injustamente. Testemunhos enganosos, em razão de memória, por vezes não confiável, podem ser fatais ao acusado. Que o OInnocence Project Brasil seja tão eficaz quanto ao original norte-americano. Lá, nos EUA, a entidade já inocentou vários acusados injustamente de crimes contra a vida, utilizando, por exemplo, testes de DNA. Vida longa à ciência!
Mas isso vem acontecendo há muito no Brasil. Pergunte ao Lula.
Como é bom ler o comentário do autor sem polÃtica nacional.
Agiliza o sistema, justificando o poder, já que não se pode fazer justiça com as próprias razões, como Hélio bem disse. A ciência colabora enormemente com o direito e a justiça, ao contrário do texto. Nosso maior problema, entretanto, está longe de ser as testemunhas, mas na própria concepção do que seja fazer justiça.
É velha, muito velha, a máxima segundo a qual a testemunha é 'a prostituta das provas'. Não tardará o dia em que haverá mais câmeras para registrar, do que olhos para ver. O problema é que nesse dia estaremos em '1984', do Orwell. Porque câmeras veem mais do que só ilÃcitos. Já existe, com comprovado grau de eficiência e acerto, softwares que julgam. Você injeta os dados processuais do caso e ele redige a sentença. Serve para crimes de apuração menos complexa. (Finalizo acima)
Trágico mesmo é quando o juiz não reconhece que errou.
the future of lawyers and judges
...nada a ver; erro de tecla.
A pureza imaculada da teoria jurÃdica chocando-se com a brutalidade do mundo real. Na longa caminhada da civilização vamos tentando aproximar as duas. Enquanto isso, temos que fazer escolhas difÃceis, para não botar fora o bebê junto com a água do banho. Como sugere a coluna, e também, mutatis mutandis, como no caso Moro X Intercept.
1Não julgai! Sábias palavras! A magistratura, mão do monarca e cabeça do carrasco, sempre foi odiada. Assim, tratou a democracia de impor limites a ela: julgar conforme a lei. Note-se: escrita. Limites q ela sempre excede. Trata-se no artigo essa (in)capacidade. Ora, o juiz e um cidadão comum q fez curso de direito e concurso ñ tem poder divino de julgar. Louco somos nos de darmos poder de julgar a um igual e nos espantarmos com suas incapacidades. O poder de uns ñ faz a ordem p os outros.
2Acho q meu articulista predileto exagera no uso do papel da ciência. Sistema de justiça relacionado a juiz quer dizer sistema de poder. Sociedades humanas precisam de poderosos pra ñ entrarem em colapso? A democracia diz o contrario, e foi so um passo. Justiça seria um ato do poder? O fato e q o poder deturpa tudo. O Direito q vivemos e o tutelado pelo poder. Deveria ser o pactuado entre indivÃduos: O Pacto.
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