Ruy Castro > Moby Dick no galinheiro Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Acho perfeitamente natural permitir que a imaginação nos transporte para outros lugares do mundo ou do universo (outros planetas) , principalmente quando o lugar onde nos encontramos enfrenta um quadro de desolação e de feiúra tão grande como o que o Brasil ora atravessa.
E João do Rio ia dormir às 21h.
Os textos do Ruy são sempre inspiradores. Coisas como "...bodes balindo, galinhas cacarejando, vacas fazendo mu?" me fazem pensar...o que será que o mandatário máximo da nação está a aprontar neste momento?
Ótima e saborosa crônica dominical! Bem humorada, tudo de bom...Parabéns, Ruy!
em tempo: o velho Joyce não terminou seu Ulysses contemplando o Rio Liffey e nem flanando pela O`Connell Street, e nem por isso inventou Dublin.
Guimarães Rosa pode ter recriado o seu Grande Sertão: Veredas, mas além de ter nascido em Minas, viveu nesta região geográfica-real-onÃrica-ficcional muito mais tempo que essas duas semanas apregoadas por biógrafos e outros animais letrados ou não. Minas nunca foi uma orla marÃtima e nem uma baia, aqui é o sertão - onde o pensamento da gente se forma mais forte que o poder do lugar. Sei disso, sou do oeste de todos os lugares insignificantes desse planeta histérico, estéril e vazio. Uai!
Genial como sempre. Roberta Miranda escreveu "Majestade o Sabiá" fechada num apartamento sem sabiá, sem fazenda, sem rede sem nada que lembre o sertão.
E José de Alencar escreveu "O Gaúcho", sem nunca ter pisado no RS.
Vivendo e aprendendo. Nunca imaginei que Nelson Rodrigues não falava inglês.
Seus textos são sempre surpreendentes.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ruy Castro > Moby Dick no galinheiro Voltar
Comente este texto