Marcos Lisboa > Insistindo no fracasso Voltar
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O Brasil é vanguarda do atraso há 500 anos. Sempre nos especializando na parte menos desenvolvida e portanto, menos rentável da cadeia produtiva. Ao invés de à época desenvolvermos a indústria têxtil que agregava valor, vendÃamos algodão in natura, a parte mais pobre da cadeia. Essa é a realidade atual da cadeia de café. Exportamos por ano, 25 bi em café bruto e só Starbucks e sua cadeia de beneficiamento de café tem 19 bi em receita. Resultado Brasil fica com 0,4% da receita global do café.
Só na cabeça de pessoas que só sabem funcionar com dinheiro alheio (e se possÃvel em grande quantidade) uma ideia maluca como essa. Vamos exportar impostos!!!! Já é fácil para a indústria ser competitiva, onerá-la é uma solução descabida. A Alemanha exporta 50% de sua produção (sem MwSt - IVA) e para o mercado interno onera o preço com a MwSt de 19%. Por que não podemos ter isso aqui também? Por necessidades sociais, a alÃquota pode ser 22, 25 ou até 28% e só!!!:
A ideia por traz disso deve ser que os produtores faturam alto. Só acho que o fato gerador do imposto deveria ser a propriedade da terra e não a produção. Quem tem terra e é eficiente seria beneficiado. Quem não é ficaria pressionado a vender para quem sabe produzir.
Em alguns paÃses quando vc na condição de turista faz compras e nos preços estão embutidos os impostos , quando do regresso ao seu paÃs existe a devolução dos impostos. Eles consideram que vc não irá se beneficiar dos serviços públicos ofertados com o pagamento daqueles impostos. Fato análogo as exportações.
Mentiras e inépcia. A Inglaterra cobrava tributos na exportação de sua lã para fortalecer a indústria, isto no século XIX. Cobrar imposto na exportação de outro paÃs (Inglaterra sobre os EUA) não tem nada a ver. Precisamos cobrar impostos na exportação de commodities agrÃcolas e minerais por 2 motivos: 1. Diminuir a doença holandesa que fortalece nosso câmbio e tira competitividade da indústria; 2. Aumentar a vantagem competitiva da indústria local.
As commodities agrÃcolas e minerais representam poucos empregos de qualidade, muito volume e usam em muito a infra-estrutura. Com estas caracterÃsticas fortalecem o câmbio (doença holandesa), prejudicam a indústria e geram um rombo fiscal em seus estados. Não pagam tributo e prejudicam quem mais paga e mais emprega. A Lei do Inepto Kandir foi um trabalho da oligarquia do agronegócio que precisa ser desfeita.
Um bom exemplo de como impostos atrapalham a vida de um paÃs é a França. Estima-se que em 2019 serão criados 2,7 milhões de postos de trabalho no paÃs, mas menos da metade será preenchido. Uma das causas são os impostos que podem chegar até a 60%. Os altos impostos são necessários para manter os benefÃcios generosos como aposentadorias. Todavia, com tanto imposto os salários são pressionados para baixo e os jovens preferem trabalhar na a SuÃça onde os impostos são menores. Causa et effectus.
Como é bom ler um articulista inteligente e desprovido de ideologia! Stanislau Ponte Preta dizia que "subdesenvolvimento não se improvisa, requer um esforço permanete de gerações". Tributar exportações vai neste sentido, vai destruir a produção em vez de aumentar a arrecadação. Nossos governadores em vez de cortarem despesas sempre preferem aumentar os impostos, perpetuando o subdesenvolvimento.
Igor, você não está considerando o efeito que isto tem no câmbio (doença holandesa). Foi a partir da Lei Kandir que nossa indústria afundou. Inglaterra cobrava tributo na exportação de lã para dar vantagem a indústria local no século XIX. Precisa estudar Ha-Joon Chang. Hoje importamos aço da China feito com nosso minério! Não há vantagem nenhuma em entregar commodities baratas sem imposto. Lisboa tem QI de ostra tentando jogar xadrez.
Com a palavra os secretários da Fazenda dos estados que deveriam alcançar essa percepção da taxação das exportações!
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