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Criminosos. Mas do que isto. Amorais. Uma imprensa podre, ideológica, tendenciosa e incompetentemente. Mas que seja, que punam os bons e que voltem ao governo aqueles que acabaram com o paÃs e que deram muito dinheiro à Folha de São Paulo.
Jornalista quer fama, a grande matéria que vai torná-lo reconhecido. Achar que isso é feito pelo bem do cidadão é infantil, e deixar que o jornalista decida o que é de interesse público e o que não é seria muito poder na mão de jornalista. Esse sistema de publicar em conta gotas parece mais chantagem, o cidadão hackeado fica na mão de jornalista.
Será que o Miliciano lerá esta matéria para saber o que é receptação? ainda que leia não entende. Será que foi o filho advogado que explicou para o Miliciano? Kakaka e explicou errado.
Artigo esclarecedor, pois há uma confusão enorme em torno desse assunto. Lembro que quando o ex juiz Moro vazou o grampo da conversa entre Dilma e Lula, foi um erro , pois Dilma era chefe de Estado. A justificativa dele foi relativa ao conteúdo, que seria de interesse público. O mesmo se dá agora, o conteúdo é que é de interesse público .
E desde quando a imprensa tradicional se preocupa com o interesse público? Estão muito mais preocupados com o interesse do seu público. Follow the money é a maneira mais realista para explicar o tema. Muito se pergunta se o Greenwald pagou pelas informações que recebeu quando a pergunta seria quanto ele recebeu pelas informações que publicou. Ou será que tem alguém que acredita que toda a sua atividade está baseada no seu apreço pela justiça? Só pelo um ato de fé tal explicação seria crÃvel
Ah! Sim. Os "outros" sempre são desonestos.
Tanta "defesa" do jornal sobre isso, todos os dias...
O fato de a Folha saber previamente à publicação a origem ilÃcita do material do IntercePT altera tudo. E ela sabia. Simplesmente não se pode negar que mensagens de Telegram são privadas e que as constantes do acervo publicado não foram objeto de autorização judicial. Logo, sua origem era ilÃcita.
Matéria, artigo, defesa antecipada, sei lá como se chama isso, não mencionou que a Folha sabia da natureza criminosa do material do IntercePT. Não há inocência nessas histórias. Jornal tem de admitir que mensagens de Telegram são privadas e não foram autorizadas por nenhum juiz. Logo, foram hackeadas. Folha caiu no conto do vigário, pois apostou em conteúdo explosivo, que seu chabul. Risco era alto e essas circunstâncias afastam esse caso já jurisprudência citada. Jornal tergiversa.
Para ser interesse público, o site deveria ter divulgado todas as mensagens e não somente pedaços das mesmas. O site sempre se negou a fornecê-las para q elas passassem por perÃcia técnica. Uma vez que, sob anuência dos meios de comunicação como a FSP, houve seleção fina daquilo a ser divulgado, o interesse restou particular ao invés de público. Se ficar comprovado que Glenn pagou pela info dos hackers, ele irá responder criminalmente. À FSP restará se defender quanto à ética de sua atuação.
E um hacker invadisse os celulares de jornalistas de um grupo grande, como a FSP, e divulgasse todos os diálogos entre jornalistas e fontes, entre jornalistas e seus chefes? Entre jornalistas e seus patrocinadores? Seria de interesse público? E nem venham falar de proteção constitucional da fonte jornalÃstica, porque a intimidade e a privacidade também têm proteção constitucional. Quem defende a divulgação de diálogos obtidos criminosamente pode ser a vÃtima de amanhã, e não poderá reclamar.
E divulgar dados "vazados" de investigações e processos sob segredo de justiça? E aquela conversa telefônica particular entre Dilma e Lula divulgada por Moro, pode?
Extremamente coerente e sensato o artigo, deixa reclamar o quanto quiserem, muito mais criminoso do que a maneira como foram capturadas as mensagens são o seu conteúdo e as ações desencadeadas palas mesmas. E o autor da captação não foi o jornalista, que ao trazer a público cumpriu o seu papel com sua profissão. E vazamento por vazamento que é o Moro pra falar alguma coisa de alguém.
A tese não se sustenta. Há uma enorme diferença em se divulgar informações que estão em processos conduzidos por autoridade pública, ainda que sob sigilo de Justiça, de obtê-las por meio de invasão de celulares ou mesmo de correspondências privadas. A garantia de tal privacidade está na Constituição e ninguém tem o direito de violá-la sem autorização judicial. E o mais importante: quem define o que é e o que não é de interesse público? A imprensa? Quem vigia o vigia?
Conversas públicas, Luiz Fernando, são como essa que estamos tendo aqui. Agentes públicos também são, antes de tudo, cidadãos e como tal tem o sigilo de suas correspondências pessoais, inclusive se estas tratarem de assuntos profissionais, garantidos pela Constituição. Se falta coragem a alguém, certamente não é daqueles que enfrentaram e derrotaram (pelo mesmo até aqui) os poderosos ladrões da República, mas sim a quem procura pelo em ovo para ocultar seus verdadeiros interesses.
Na verdade, não se trata de conversa particular entre duas pessoas. São conversas públicas entre agentes públicos em meio particular, exatamente porque não teriam coragem de divulga-las através de canais públicos - nos autos do processo, por exemplo, como deveriam fazer. E mais, não há diferença entre divulgar dados de processo sob segredo de justiça "vazados" criminosamente e dados obtidos por invasão de celular.
O interesse neste caso não é público e sim daqueles que se opõe ao atual governo, e o maior de todos é o interesse em anular o julgamento e libertar Lula. Alguém ainda duvida disso?
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