Hélio Schwartsman > Maconha não é remédio Voltar
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Se você tivesse uma mãe sofrendo com o Mal de Parkinson ou um filho com epilepsia ou você mesmo com alguma moléstia que encontrasse na cannabis uma melhora, pensaria diferente. Fiz uma revisão em periódicos indexados e não encontrei os relatos de reações adversas comentados por você e gostaria que você postasse aqui algumas destas evidências que você encontrou nos periódicos.
Estou chocada com o que Helio escreveu. Q vc Q vc. coloca a questao desta maneira fica parecendo que os que defendem a liberacão do uso da maconha para fins medicinais sao entusiastas da maconha para fins recreativos disfarçados?
Maconha é somente, maconha. Mas, como vimos dizendo há vários anos: maconha da Souza Cruz, cocaÃna da Pfizer. Com os devidos tributos do ICMS e do IPI. Dessa forma, cada barateiro já antecipa os seus custos de saúde quando os baratos começarem a sair caros, principalmente para o erário.
Quanta falácia! As decisões individuais de consumo de droga recaem sobre o sistema e seu custo é compartilhado por todos. Se esse indivÃduo recusasse tratamento de saúde - público ou privado o custo é coletivo - e não fosse parte da cadeia econômica do crime, então que fizesse o que bem entendesse. Ninguém é uma ilha. Essa defesa da liberdade individual é preciosismo é bobagem filosófica, longe das questões práticas que a sociedade necessita.
Desculpe Patricia. Essa decisão implica tanto quanto a decisão de suicidar. Só afeta o próprio indivÃduo sobre o que fazer com o próprio corpo. Mais ninguém. O resto é tergiversação.
Parabéns, Hélio. Além do motivo filosófico, há outro prosaico: o tráfico mata mais que qualquer droga. E a droga que mais mata é o álcool, legalizado e propagandeado. Ademais, a paranoia com a maconha surgiu do racismo contra o negro no passado colonial americano, no apartheid, e ficou como “legado”. Para completar, certos religiosos associaram as drogas ao demônio: até aà tudo bem, mas querer Impor a não prosélitos é violência inquisitorial.
Parabéns Hélio!! Finalmente alguém aborda a questão pelo lado da liberdade individual, onde não cabe à ninguém, nem ao Estado interferir. Que cada um tome a própria decisão, que vale apenas para si mesmo, e está acabado.
Caro colunista, colocar a maconha na mesma categoria de outras drogas como o crack, opinoides, cocaÃna, heroÃna, etc é que não é correto do ponto de vista médico ou polÃtico. São incomparáveis! Tem vários estudos que indicam que a maconha faz menos mal que o álcool (dependendo do uso, faz menos mal que cigarro). Não conheço ninguém que se internou em função do uso da maconha, mas do álcool conheço inúmeros casos, alguns na minha própria famÃlia.
Mas, o uso medicinal não é da maconha, apenas do CBD (canabidiol), que é um dos princÃpios ativos encontrados na planta. O óleo de CBD só pode ter baixo percentual de THC, que é a substância psicoativa... Sinceramente, não entendi esse artigo... passa desinformação
Hélio anda filosofando à beça... E agora fala de maconha. Não estou relacionando as coisas, só estou querendo observar que a tal causa filosófica para se fumar um baseado, ou dois, ou mais não reside só na intromissão do Estado. Substância quÃmica que age no sistema nervoso, altera a função cerebral e muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência não é canja de galinha. Essa mesma personagem que se droga tem companhia, mãe, vizinhos e comparsas. Não se trata de pura filosofia.
Mas não é maconha, é THC, produzido a partir da mesma. O resto é ideologia.
não é o THC que tem propriedades terapêuticas. é o CBD (canabidiol). THC é o que dá 'barato' para quem fuma maconha...
Concordo, mas como está explicitado no texto, são apenas alguns que fazem essa ligação, a militância do movimento pela legalização da maconha e da marcha da maconha são muito claros em sua reivindicação de direito ao uso recreativo.
Recente publicação neste Jornal mostra que mesmo nos paÃses desenvolvidos existe uma crônica escassez de verbas e os serviços de tratamento insuficientes. Terapias de substituição de opiáceos, como a metadona são gratuitas e estão disponÃveis na maioria das farmácias por meio do sistema nacional de saúde de alguns paÃses, ou seja, pago pelo Estado. Centros de tratamento para dependentes ou instalações para consumo supervisionado da droga tambem aumentam os custos.
Profissionais que prescrevem medicamentos a partir da maconha, apresentam, pesquisas sob o efeito positivo para, vários, pacientes. Milhares de pacientes aguardam com angústia, a disponibilidade destes medicamentos na Rede SUS.
Essa questão nos remete sempre ao custo do Estado para dar conta das seqüelas para os usuários e do tráfico. A venda legalizada aumentaria o custo da droga, mantendo possÃvel busca pelo “genérico”, que continuaria atrelado ao tráfico e ao crime organizado. Os problemas que levaram à reforma da previdência envolverão também os idosos que são usuários e que vão onerar ainda mais o sistema de saúde e previdência. Ou seja, as drogas e a sua liberação aumentam os custos para todos.
Texto presta um desserviço pelo óbvio. Canabis é remédio, tanto pela ação do CBD quanto a do THC. Se existe alguma ilação com o uso recreativo foge a questão do uso terapêutico. Deixa isso claro ao dizer que quem quer tratar dor não quer ter “barato”(!?). Enfim, caro colunista, ainda há tempo para informar-se melhor. Tem muitas mães tratando clandestinamente crianças c distúrbios neurológicos c óleo medicinal, tendo suas vidas transformados pela ação medicamentosa, a despeito do que o Sr pensa.
De fato, o articulista tentou confundir uso medicinal com uso recreativo, e foi proposital. Só não sei a razão.
Ó vós que entrais ! Deitai fora toda Esperança !
Claro que a cannabis tem seu lado medicinal. Algumas de suas substâncias são comprovadamente terapêuticas. Sua proibição alimenta e cria uma reserva de mercado superlucrativa e exclusiva para os narcos e além disso não é o Estado que deve proibir o que vou ingerir ou fumar. Sempre a favor da liberação.../Claudia F.
Bom texto. Confesso que nunca havia pensado por este lado. Já havia, isso sim, pensado em usar a Canbabis como fármaco, diante de uma grande necessidade e de alguma dor intensa. Imagino que os efeitos colaterais devam ser mais brandos. Quanto à eficácia, não sei se seria maior que a da morfina, por exemplo, após o uso continuado. Só testando... Mas prefiro não fazê-lo.
Concordo totalmente. É como se os norte-americanos contrários à lei seca pedissem para liberar o álcool para fins medicinais como xaropes por exemplo. O fim da criminalização é o caminho, o uso medicinal deve ser um sub-produto.
No caso, não é a maconha em si que é usada como medicamento, mas o Canabidiol. "Diferente do principal canabinoide psicoativo na maconha, o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), o canabidiol não produz euforia nem intoxicação". Deveria se informar melhor antes de escrever um absurdo desse.
Exatamente. Parabéns pela observação.
Por favor, afasta de mim esse " cale- se"! A crÃtica tem de ser para as informações jornalÃsticas( positiva ou não). Não se defendam, "pobres homens intelectuais ofendidos", produzam seus comentários cheios de lucidez, alguém os impede?
o dever de todo jornalista é antes de mais nada se informar antes de escrever sobre alguma coisa, ou o Sr. está muitÃssimo mal informado, e escreve um texto q, além de falso e manipulador, é irresponsável por ignorância, ou, o mais provável, tá levando da indústria farmacêutica pra escrever tamanha groselha.
Um esclarecimento ao colunista. O uso de maconha como medicamento se faz extraindo substâncias da planta e produzindo remédios, as pessoas não têm que fumar e ter barato rs. Muitas plantas tem substâncias que são usadas na fabricação de fármacos, por acaso você vê as pessoas comendo ou fumando elas?
Correto. Também achei que o articulista fez confusão, proposital, a respeito.
Dizem que o diamante é caro, não porque seja raro, mas porque os donos do mercado controlam a oferta para manter os altos preços. A questão das drogas vai pelo mesmo caminho, o financeiro. Uma legalização fatalmente aumentaria a oferta com a imediata queda de preço e aumento da concorrência. Por outro lado, o combate à s drogas ilÃcitas tornou-se um negócio quase tão lucrativo como a sua comercialização. Se for retirado o risco da atividade, vai virar commodity.
A D.Francinete acordou meio confusa. Parece que tá misturando as coisas. Quanto a liberação das drogas assino em baixo. A proibição traz muito mais problemas que a liberação. Vide paÃses que liberaram a maconha. Aprendam com eles. O que o cidadão bebe ou fuma é problema dele. É assunto da vida privada. Governos tem que ser competentes e honestos. Nisto tem fracassado totalmente, inclusive o governo atual. Observação: não consumo drogas, nem as legais.
Pronto. Falou o especialista em tudo. Fez propaganda para o bozo. É responsável pelo caos de hoje. Agora é especialista em maconha. Está tão enrolado que se começarem a quer legalizar 'outos tipos' vai mostrar, empiricamente, "o seu lado da história". CaracterÃsticas comuns com nosso presidente: verborragia.
Comentário confuso esse de Francinete. Chama atenção somente pela deselegância. Se não tem nada a dizer, cale-se.
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