Opinião > Como consertar nossas prisões? Voltar
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é revelador confrontar o curriculum dos colunistas/colaboradores da FSP e os comentarios de alguns de seus leito res ; ha um hiato , um fosso nessa relaçao que assusta Parece que o que leem nao faz o menor sentido ou diferen ça ja que blindados por seus vieses "sem vies" Perde-se informaçao, a urgente necessidade de debate e , principal mente , o pais que esta' derretendo junto com suas instituiçoes
Quando mudei para a Holanda, minha TV Sueca quebrou e prontamente a levei para consertar na loja onde a havia comprado sob o olhar incrédulo do lojista. Os holandeses não têm o hábito de consertar coisas pequenas, simplesmente trocam. Igualmente não vale a pena consertar nossas prisões. Elas têm que ser destruÃdas e substituÃdas por algo mais descente. Vale também para os gestores, a maioria sem nenhuma competência para o cargo.
Antes de consertar as prisões, tem que consertar a Ãndole do povo brasileiro. O povo brasileiro é agressivo, violento e vingativo. Por isso, é desejo da maioria que nossas prisões sejam verdadeiras masmorras medievais, com tortura, decapitações e tudo mais. O povo quer ver os presos sofrerem, sentem prazer com isso. A solução? Recomeçar do zero, repensar todo o sistema focando na recuperação e ressocialização, e não na mera tortura do preso.
Fico daqui imaginando. Se Dostoiévski conhecesse as prisões e o sistema delas hoje no Brasil o que não escreveria? Porque, segundo dizem, nas prisões e deportações na Sibéria em sua época e não do século XX, era possÃvel algum tipo de trabalho, ainda que forçado e leituras além da BÃblia e a possibilidade de escrever, é claro...e nestas jaulas nacionais isso é possÃvel?
Autogestão com controle externo somente no fornecimento equilibrado dos alimentos que não conseguem produzir internamente. E vigilância tipo big brother inclusive para que os parentes possam observar (de longe).
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