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A democracia, aqui, é representativa, não direta. A tal "ampla discussão na sociedade" para qualquer alteração legislativa, desculpa, amigo, é e tem sido sempre, aqui, a receita infalÃvel para não se chegar a lugar nenhum, onde, aliás, sempre estivemos, e de onde a turma da esquerda festiva faz o diabo para não sairmos jamais.
Adam Smith descreveu a vontade das pessoas de melhorar de vida como um "esforço natural" capaz de criar riqueza e prosperidade para si e para a sociedade a despeito das "obstruções impertinentes" de leis insensatas criadas pelo governo. Em outras palavras, ante o excesso de regulação quem quer progredir é levado a conduzir seus negócios mesmo que seja à revelia da lei. Infelizmente a impertinência do Estado Brasileiro tem levado muitos empreendedores à economia informal.
Como regra prego contra governos, mas qdo algum governo falar e fazer o q acho justo, apoio. Então apoio condicionalmente Bolsonaro, q temos pra hoje. A midia, prolixa em falar contra, citando Bolsonaro, nesse artigo de apoio ñ o cita uma vez, como se a MP tivesse caido do ceu. Tambem festejo Dilma por ter criado o Mais Médicos e vetado o Ato Medico. Alias, falta a Bolsonaro condenar a regulamentação, mais a da medicina, causadora do genocÃdio na saúde q vivemos. Se o fizer estará consagrado.
Se a Folha tivesse algum apreço pela democracia, teria escrito que esses temas não são adequados para MP, e sim para projetos de leis, com ampla discussão na sociedade. Enquanto criam inúmeros factoides para distrair a opinião pública, Bolsonaro e Guedes vão fazendo um governo autoritário, legislando via MP, com o apoio do jornal.
Me parece que o último parágrafo do texto: "As novas regras, de todo modo, merecem a experiência.', sinaliza apoio.
Sem apoio do jornal, releia o texto.
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