Marcos Lisboa > Acabou o dinheiro Voltar
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Os piores efeitos da Constituição de 88 finalmente estão se materializando. Foram incluÃdos na Constituição todas as reivindicações corporativas, tornando o paÃs ingovernável, com um desequilÃbrio entre seu poder e seu dever. Essa colcha de retalhos foi feita para um mundo socialista que viria a desabar três anos depois. Pior, foi feita para um regime parlamentarista e não presidencialista, o que explica algumas jabuticabas presentes no texto Constitucional.
Esqueceu de mencionar que sem crescimento econômico não há aumento de arrecadação. Claro que ele não proporia aumentar a carga tributária dos ricos que não pagam quase nada de impostos. Tampouco fala em acabar com subsÃdios, isenções fiscais, perdões de dÃvidas, desonerações, reduzir impostos sobre o consumo e aumentar os sobre o patrimônio, altas rendas, dividendos, ganhos financeiros, heranças ...
O problema não são os servidores, mas sim coisas como o perdão de 25 bilhões em dÃvidas de imposto do Itaú em 2017. Ou os subsÃdios à Ford de outros tantos bilhões para aumento de produtividade e geração de emprego, e ela decide fechar a fábrica de São Paulo e acha que não deve explicações. Acorda Brasil
O problema foi a falta de planejamento financeiro do governo anterior e do atual (governos Temer e Bolsonaro), em especial na instituição e manutenção do Novo Regime Fiscal. Como se cometeu o absurdo de congelar os gastos autorizados a serem incluÃdos nos orçamentos anuais, se os gastos obrigatórios iriam aumentar (como se afirma nessa reportagem)? Isso não foi previsto pelo Temer? E o Bolsonaro vai manter essa polÃtica fiscal contracionista até quando? Queremos quebrar mais quantas empresas?
Parece que Bolsonaro e Guedes e empresários da Havan, Riachuelo e outros prometeram entregar outra coisa ainda esse ano não é? E a exemplo do Ministro do Meio Ambiente a crise não chega pra ele é outros não é? Muitos polÃticos é interessante notar que mesmo nessa onda liberal e tal só ganharam dinheiro bão mesmo pela conexão com o Estado. O Salles no perÃodo de aperto encontrou alguma mina de ouro. Ele não é o único.
O Posto Ipiranga falou durante toda a campanha eleitoral, que zeraria o déficit fiscal no 1° ano de mandato, já estamos no 8° mês, e as coisas só pioram, sem perspectivas de melhoras. E o Posto Ipiranga inerte, o caos econômico. Mais uma fake news eleitoral.
Esses jornalistas de botequim... O teto de gastos foi justamente pra não ter aumento das despesas. DifÃcil ter que explicar pro jornalista que o problema não está nos gastos em si. Mas na baixa arrecadação devido a recessão. Sem contar nas generosas isenções fiscais. E no pagamento dos juros da dÃvida. Folha, como faço para ser colunista? Tá fácil viu...
PCO, aguardamos ansiosamente o seu plano mágico! Que tal crescimento da economia, como sugeriu o leitor? Que tal taxar ganhos de capital, dividendos, reduzir impostos sobre o consumo e aumentar sobre a renda, o patrimônio, ganhos financeiro e heranças? Acabar com subsÃdios, isenções fiscais, juros subsidiados, perdões de dÃvidas, não execução de dÃvidas fiscais. Que tal investimentos em infraestrutura e construção civil para estimular a economia?
E o que é que o nosso gênio não reconhecido sugere que seja feito? Parar de pagar os juros da dÃvida? Vá dizer isso para o sujeito que trabalhou, economizou e investiu sua poupança em tÃtulos do Tesouro Direto. O que mais espanta em você, além da colossal ignorância, é o excelente conceito -absolutamente injustificável - que você tem de si mesmo.
Nem poderia ser diferente. Depois de 2015 as grandes empresas privadas cortaram seus quadros, venderam ou fecharam unidades menos rentáveis para conseguir reduzir o endividamento e respirar. Os servidores públicos (e empregados de empresas estatais) continuaram intocados, não há ajuste de pessoal no setor público para responder à queda de arrecadação..
Lá vem a cantilena em cima do servidor público. Ainda que de fato existam injustificáveis vantagens pro servidor público em comparação aos demsis trabalhadores (em termos comparativos, volto a dizer), não é aà que está o desequilÃbrio fiscal, mas sim nos generosos perdões aos bancos e grandes empresários e ao pagamento dos juros da dÃvida. Só não vê quem não quer.
A adesão do colunista à religião neoliberal impede até mesmo de citar o teto rÃgido de gastos em plena recessão como uma das causas. Controle de gastos ok, teto de gastos ok, rÃgido? Sem se adaptar à conjuntura? É como cortar a comida pra pagar juros, é esse o meio correto?
Desde quando juro é despesa obrigatória? Em artigo recente Lara Resende mostrou os exageros no juro. Em 2013 o paÃs estava equilibrado com juro de 7,25%, 1% real, 3% de déficit nominal com crescimento de 3% e desemprego em 6%.
Foi a elevação do juro que reduziu arrecadação e aumentou despesas financeiras levando o déficit nominal para 10%, Pib p -4% e desemprego para 12%. Dados objetivos.
Esses colunistas são incapazes de escrever palavras tais como banqueiros, taxas de juros, mentiras das privatizações passadas, presentes e futuras (de que diminuiriam a dÃvida pública), 500 bilhões de dólares no exterior, mais 400 bilhões de dólares em reservas... Folha: convide Maria Lúcia Fattorelli para ver a verdade!
A senhora Fattorelli é aquela que dizia que a Reforma da Previdência não era necessária porque não havia déficit? Aquela que dizia que bastaria acabar com as DRU para que o déficit da Previdência deixasse de existir? Pois bem: antes de escrever na Folha ela precisa explicar de onde a União iria tirar dinheiro para cobrir as despesas que dependiam dos recursos das DRU e que deixariam de contar com essa cobertura caso a sugestão dela fosse aceita.
O dinheiro acabou, talkey! Mas que joça fez o governo além de propor a reforma da previdência e liberar o trabalho aos domingos e 500 reais do FGTS? Sem contar q muitas pessoas têm dÃvidas de 500 reais, ou seja, o dinheiro não chega na produção e fica no sistema financeiro. Tem hora q é má fé, ultrapassa o adesionismo polÃtico suicida das elites a um liberalismo tosco e radical q só nos empobrece mais ainda ( desde q vc não seja parte do 1% mais rico)
Dê sua sugestão, Thiago Molina. Não esconda os seus amplos conhecimentos e excelentes idéias!
A Venezuela será aqui!
Curioso é a concordância com o discurdo do Bolsonaro sobre o dinheiro. Essa turma do Insper não tem jeito! Dúvida pública nem pensar, ganho da banca ops... é minha turma, desses eu não tenho nada a dizer!!!
Marca nada lis ruim, dá uma olhada nesse artigo abaixo e aprenda um pouco de macro economia e porque o Brasil entrou em crise e se afundou na crise ao invés de repetir ad infinitum e ad nauseum esta mesma papagaiada de sempre feito uma matraca. What the Hell Happened to Brazil? (Wonkish)
Enquanto isso os banqueiros se locupletam, o governo gasta com seus ministros para ver copa América, a reforma da sala da primeira dama consome recursos indevidos, esnoba dinheiro da Noruega e da Alemanha...sobra a conta para os pobres, a educação, a saúde, a cultura, pagarem...!
Estas despesas obrigatórias, poderiam ser alteradas para um "percentual da arrecadação". Simples como isto....
A idéia é boa. Pena que a Constituição não permita reduzir salários de servidores e benefÃcios de aposentados.
Lembrando que pagamos 50% do orçamento para bancos anualmente!
O povo está sem dinheiro para o governo comprar sobra de caixa de banco e pagar juros que não sabemos de onde vem.
Correção, Sir Marcos Lisboa, o dinheiro acabou para a população, o pessoal da Faria Lima nunca esteve tão bem. A Pec do teto foi só para os desvalidos.
Ahhh, mas para os amiguinhos do Bozo, isso tem. Mesmo que ajude a quebrar mais rápido.
E não é pra acabar? 156 mil pra pagar tratamento dentário de deputado. 201 mil pra pagar visitas do presidente aos jogos da seleção. A República virou uma zona.
E tampouco creio que o Bozo esteja preocupado. Ele está mais preocupado com radares, armas, visitas a quartéis e falar para seu fanático público.
Liga não, é só mais um cara do Mises. Mais que defende que o problema são o povo e os funcionários públicos. Já a elite, os Refis de 220 bilhões, os subsÃdios ao agronegócio, a anistia do FunRural, isso tudo é solução. Esse cara provavelmente defende o fim da saúde e da educação pública para sobrar mais dinheiro para cortar impostos dos mais ricos.
Funcionários público são, sim, um problema. Há um excesso de funcionários, a maioria deles ganhando mais do que trabalhadores com funções equivalentes na iniciativa privada e que, até a aprovação da Reforma da Previdência, também se aposentavam mais cedo e ganhando mais do que os trabalhadores das empresas privadas.
Mas os bancos continuam lucrando como nunca.
E o Kiko?
Quando o Marcos Lisboa aparecer no seu pesadelo, grite "auditoria da dÃvida pública". Ele desaparece e você dormirá tranquilo. Para essa gente, o problema é sempre o povo.
E a manutenção da selic num patamar inexplicável durante 13 meses de recessão, sangrando o tesouro nacional e comendo metade do orçamento público, Dr. Marcos Coimbra? Alguma observação a respeito ou seria irrelevante? O senhor e o instituto que preside não passam de porta-vozes dos senhores do dinheiro e dos juros, os donos de todo o poder no Brasil.
E a manutenção da SELIC num patamar inexplicável durante 13 meses de recessão, sangrando o tesouro nacional e comendo metade do orçamento público, Dr. Marcos Coimbra? Alguma observação a respeito ou seria irrelevante? O senhor e o instituto que preside não são mais que porta-vozes muito dos senhores do dinheiro e dos juros, os donos de todo o poder no Brasil.
Em vez de se deixarem enganar por marqueteiros do mercado financeiro, consultem o site Auditoria Cidadã da DÃvida.
Que JuÃzes, polÃticos e militares diminuam seus privilégios. Usam dinheiro público para transportar familiares, gastam em passagem, detonam os cartões de crédito, empregam familiares e querem cortar nos investimentos.
Já perceberam q aos poucos estão passando a fatura para o servidor, dizendo q a culpa do endividamento é dos salários dos servidores? Por que ninguém sugere cortar os benefÃcios dos parlamentares, presidente e judiciário, como por exemplo, os cartões corporativos, os auxÃlios, passeios de helicóptero para festas de casamento,redução salários milionários deles? TB foi o Bolsonaro q disse q não precisa do dinheiro da Alemanha e da Noruega, dando a entender q estavamos nadando em fatura econômica.
Como assim caro articulista? O atual ministro da "educação" acabou de afirmar que foram cortadas verbas da educação para pagar emendas parlamentares e aprovar a reforma da previdência. Quer mais flexibilização que isso?
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