Ilustríssima > Memória e presença de Otavio Frias Filho, por Eduardo Giannetti Voltar
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Belo texto. O autor deveria retornar com seus artigos à Folha. Seria uma homenagem ao amigo.
A gente tem o dom de enaltecer quem morreu. Dificilmente na vida do morto: foi tarde. Por outro lado, tem gente que é uma pena ter ido cedo.No caso dele, fiquei órfã, mesmo sendo mais velha, porque lia seus textos na Folha... e gostava!Outro que senti muito a partida foi Clóvis Rossi. Com tanto traste no mundo que se partisse seria um alÃvio para a humanidade e a Morte leva quem tinha tanto a contribuir. Parabéns pelo artigo.
"Mas se tudo começa e termina em bioquÃmica, e se o único deus é o acaso, por que tanto sofrimento?" Justamente, o equÃvoco aqui está nas premissas: 1.nem tudo começa e termina em bioquÃmica; 2. o acaso não é uma divindade, é apenas nossa ignorância das causas. Os intelectuais céticos estão num beco sem saÃda. Tudo começa e termina no Mistério. Não há deus senão o Único Deus. O resto é onanismo cerebral. Giannetti e Otavio são mestres nisso.
Depois de ler essa bela homenagem que Eduardo Giannetti prestou ao seu amigo Otávio Frias, fiquei a imaginar como seria prazeroso ficar ouvindo esses dois grandes intelectuais tecendo comentários sobre os mais variados assuntos. O Brasil perdeu um grande pensador, jornalista e administrador. Mas a vida segue. Toca o barco, Giannetti!
Mas que satisfação, ainda que tardia, em saber que Otavio era um estudioso de biologia evolutiva, tema em que me atrevo ser autodidata! Sorte de quem teve a oportunidade de privar com ele um pouco da sua cultura!
Acho que Deus foi piedoso e o levou antes de ver o Brasil entrar na era das trevas.
Grande texto. Otavio deve ter sido uma pessoa incrÃvel. Pena ter ido tão cedo.
Que presente logo cedo num domingo angustiante! Lavou minh’alma e uma tristeza me inundou! Obrigada pelos textos Eduardo Giannetti!œ™šeá
BelÃssimo memorial do amigo, do ganho em afinidade e intimidade intelectual.
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