Hélio Schwartsman > Vamos vender a Amazônia? Voltar
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Tem um erro nesse seu raciocÃnio. Você presume que o comprador da floresta ama a natureza e a humanidade. Existe de fato uma necessidade real em se preservar a amazônia, mas não é por amor, mas por medo. Sem a amazônia, teremos sérios problemas ambientais, mas quem se importa com isso são cientistas, não politicos. E o dinheiro para comprar a amazônia não vem dos cientistas, mas dos polÃticos. E os polÃticos não estão nem aà pra floresta ou pra humanidade.
Essa é a nossa elite e seus representantes. Até seus exercÃcios mentais são servis.
Quase não acreditei, mas o fato é que estamos diante mais um que acredita que as nações estrangeiras só estão interessadas e preocupadas com a preservação das florestas da Amazônia. Quanto à "patologia nacionalista", deixa pra lá. Durma-se com um barulho desse.
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Olha, se Noruega ou Alemanha oferecerem uma boa proposta, acho ótima ideia. Pior é um patrimônio daquele nas mãos de gente louca e destrutiva como o governo dessa republiqueta. Raul já dizia: a solução é alugar o Brasil.
Muito boa a sua ideia. Excelente na verdade. A Amazônia é patrimônio do planeta e pertence ao território nacional por força da natureza apenas. Se não cuidamos dela, se permitimos que ela seja literalmente destruÃda, então que seja entregue a um paÃs que a valorize como reserva do planeta (Alemanha, Noruega). Você viu as fotos do Araquém Alcântara? Ele está usando o seu trabalho como um grito contra o que acontece lá. Brasil não a merece. É muito ignorante.
PoderÃamos vender a Amazônia para os Americanos e dar BrasÃlia como brinde. Dessa maneira matarÃamos dois coelhos com uma cajadada. Vender a floresta e colocar o dinheiro nas mãos de BrasÃlia seria garantia de que o mesmo sumisse sem deixar vestÃgios. Contrário ao que muitos pensam ter uma floresta tropical no nosso território não é uma benção, é um flagelo, pois para maneja-la bem seria necessário bilhões de investimento todos os anos, algo fora da realidade de um paÃs carente e desorganizado.
A ilusão é achar que os compradores iriam preservá-la melhor. O histórico da colonização européia em outras áreas de floresta tropical é bem negativo. Basta comparar paÃses como a Indonésia, que estão integralmente em região equatorial, e que tem menor percentual coberto por florestas que o Brasil como um todo.
Entre as opções que se apresentam, talvez vender seja a melhor. Pois destruÃ-la ou entregar de graça ao Trump, não parece que sejam boas alternativas.
"Vendi meu filho pra uma famÃlia americana. Eles têm carro, eles têm grana e a grama é bacana." Leminski
Não dá para vender o Bolsonaro e ficar com a Amazônia?
DifÃcil encontrar quem queira. Talvez entregando junto uns 100 hectares de mata virgem.
Deliciosamente provocador.
os recursos minerais e vegetais da amazônia são exaurÃveis. A longo prazo a Amazônia só tem valor sustentável como floresta. O Brasil precisa saber usar isto não só no turismo, mas na sua biodiversidade para encontrar nos ativos medicinais. A bacia amazônica é quase plana, senão já estaria cheia de hidroelétricas. O aquecimento global com a subida dos oceanos vai ajudar a inundar boa parte da bacia. A menos que os bois saibam nadar e a mineração submarina seja desenvolvida, acabou.
Leio sempre sua coluna com interesse, mas desta vez seu exercÃcio de imaginação é tão impensável por qualquer brasileiro razoavelmente inteligente que o coloca abaixo do nÃvel do nosso atual e sábio ministro (com "m") do meio ambiente.
A Amazônia já havia sido vendida para as ONGs internacionais. Agora estamos recuperando-a. É nossa, e saberemos cuidar dela melhor do que ninguém.
Só quem consegue superar esse tapir que nos governa, são os eleitores fiéis que continuam acreditando em toda sorte de barbaridades. Entra elas a de que exista algum rumo para o paÃs que não o caos completo enquanto esses desqualificados estiverem pastando no planalto central.
Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahha Só falta vc dizer que seu presidente Bolsonaro é um mamÃfero inteligente e não uma b.esta quadrada como seu argumento
O motivo de não se vender a Amazônia é mais técnico do que nacionalista, já que historicamente as vendas de território jamais foram benéficas a quem o vendeu e que o real valor desta é absolutamente impagável, e não falo de reservas minerais. A única elegia a tolice humana é a destruirmos porque é formalmente nossa, o que está em curso acelerado. Por menos nacionalista que seja um paÃs, vender meio hectare de suas terras a outra nação é algo impensável, quanto mais 5 milhões de km2.
Ficção!
Ela esta morrendo na nossa mão, melhor dar pra quem pode e sabe cuidar.
Não é nacionalismo, é medo de ser passado para trás mesmo. FHC vendeu a Vale do Rio Doce por ridÃculos 3 bilhões, que vieram do BNDES! No ano seguinte já valia 180 bilhões (?). Obviamente venderam por uma fração do real valor. Alguns anos depois, uma sequência de desastres, cidades e meio ambiente destruÃdos e mais de 300 cidadãos mortos. Capiche?
E a variante patológica do colunista, qual seria? Cinismo, doença infantil do jornalismo falacioso? Fantasiar uma suposta venda da Amazônia como porta de entrada ao primeiro mundo no mesmo dia que a Folha traz uma matéria sobre a abissal desigualdade no Brasil e no mesmo contexto em que o governo de plantão Bolsonariano avança despudoradamente sobre a Amazônia só pode ser cinismo!!! Ou má fé!
Isso não passa de mais uma sandice do governo Bolsonaro! Esse linguajar tosco sobre o meio ambiente sairá caro para o Brasil. É só aguardar.
Sairá? A longa noite já caiu sobre todos nós.
Meu exercÃcio mental é um pouco diferente. A Alemanha e outros paÃses europeus, vão tomar posse por meio de guerra, que duraria poucos dias, aliás. Há guerras que têm que ser realizadas. Eu penso que a Rússia poderia ajudar bastante neste cenário. Como resultado, aquelas poucas famÃlias que estão invadindo terras "sem dono" (patrimonialismo) ficarão impedidas de continuar a derrubada da floresta. Os nativos ganhariam cidadania (alemã?) e nossos netos iriam agradecer solenemente.
Por mim pode vender já. Mas a venda tem de ser feita de surpresa, antes que milhões de espertinhos mudem-se para lá para ganhar a cidadania de algum paÃs rico.
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