Fizeram todo esse fuzuê, pra trocar esse novo RG, e deixaram de fora o mais óbvio. O CPF bom ter sei lá titulo de eleitor, mas nada comparado com o CPF.

Meu pai trabalhou como Dactiloscopista Policial por mais de 30 anos. É lamentável saber que o cargo que ele ocupou por tantos anos passou a ser chamado de Auxiliar de Papiloscopista. É o mesmo que o Investigador ou o Escrivão passar a ser chamado de Auxiliar de Delegado. É o mesmo que o Delegado passar a ser chamado de Auxiliar de Promotor. Essas coisas só acontecem em São Paulo. Ao menos, parece que tem um projeto de lei na Alesp (PLC nº 33/19) que está propondo a mudança disso.

Faltou o nº do CPF.

Só o número do CPF com foto bastaria. Para que dezenas de números? Inclusive nas empresas. Entra na faculdade tem outro número...na empresa outro. Ou seja , a própria sociedade é burocrática sem perceber.

Substituição de documento civil é tão inócuo como a moda de trocar as placas do veículos de tempos em tempos. Agora, do Mercosul. Movimentismo.

Para que colocar o número cada Carteira de Trabalho no novo RG? Depois dos estragos promovidos pela reforma trabalhista, ela não tem mais utilidade alguma.

Vivendo na idade da pedra, colocando todos os dados pessoais em um único lugar pra qualquer pessoa ver. Passou da hora de termos um cartão magnético como todos os outros países tem. Não precisa ter todos os dados pessoais a mostra, só os básicos!