Opinião > Sequestro no Rio Voltar
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Quero saber o que o presidente fez de eficaz nos oito meses de governo em promoção de segurança pública a não ser permanecer com a insana ideia do armamento civil? Quanto ao governador, acho que apenas expressou uma atitude de vitória para a polÃcia e o fato de não ter havidos mortos e feridos.
(*havido)
Bolsonaro e Witzel deveriam procurar urgentemente um psicanalista. Padecem de uma das piores psicopatologia: necrofilia. Qualquer morte deve ser lamentada, nunca comemorada. Operação bem sucedida é quando não há morte. Não tenho partido, votei nulo no 2° turno. Candidatos péssimos, não tive opção.
A Folha não informa que o governador disse que estava celebrando o salvamento de 39 reféns . A redução de homicÃdios no paÃs conforme mostram as estatÃsticas mostra que o governo está no caminho certo . Se o número de mortos por ações policiais aumentou em 15% , quanto foi a redução das mortes de policiais no Rio onde eram executados quase todos os dias por criminosos ? Não tenho visto esta estatÃstica no jornal .
A Folha de S. Paulo e sua principal editoria, a GloboNews, do Rio de Janeiro, dedicam mais espaço e tempo, respectivamente, à psicopatia Bolsonaro simpatizantes como o governador fluminense Witzel. Em reportagens afins à do sequestro da ponte, o profissional cede ao viés polÃtico, ao que se pode chamar de jornalismo unilateral.
Essa imagem do infeliz governador do Rio descendo do helicóptero e comemorando como se seu time tivesse feito um gol é uma das cenas mais deploráveis que eu já vi nos meus 59 anos. Ele achava que a pessoa morta era um bandido, mas pelo que sabe até agora era uma pessoa com doença psiquiátrica. Será que a solução foi a mais inteligente ou foi a mais fácil, pois jugou-se que a pessoa era um banndido? Este é o perigo de matar primeiro e depois investigar quem era a pessoa.
Creio que vocês querem dizer, "perigoso para os band.idos"...A propósito, diz a máxima que ban.dido é ban.dido. PolÃcia é polÃcia. Há necessidade de desenhar?
Assim como o governo teria feito mau uso do episódio, a Folha não perde a oportunidade para espinafrar o governo, esquecendo o êxito da ação policial e demais servidores públicos envolvidos no episódio de alto risco. Estes, sim, deveriam receber o devido destaque pela Folha e ressaltar o êxito da operação.
Uma coisa ficou clara nesse episódio: armas de fogo devem estar nas mãos de bons atiradores em circunstâncias adequadas para serem eficazes. Se houvesse alguém armado no ônibus teria a coragem de atirar no sequestrador? (sem saber que a arma dele era de brinquedo). E se o fizesse quais as chances de errar o tiro e acabar ferindo um passageiro?
A esquerda, que apoiou o governo mais corrupto da história, sempre vai questionar. Se o criminoso tivesse incendiado o ônibus e matado mais de 30 pessoas estariamos agora lendo intermináveis discursos sobre a incompetência do governo. Tecnicamente e seguindo protocolos a ação foi irreparável. A euforia do governador, conforme ele justificou inúmeras vezes foi pelas vidas salvas. Membros do PCC, supostamente amigos do PT, nao diriam que a ação policial foi "cabulosa".
A atitude do governador falastrão era a esperada, estava jogando para a sua platéia. O sequestrador estava pedindo para ser alvejado dada a quantidade de vezes que praticamente saiu do ônibus e colocou-se sob mira. Tratava-se de um desequilibrado mental e suicida.
A cena do governador comemorando como gol foi realmente ridÃcula. Uma pessoa eufórica numa situação trágica como aquela não merece confiança, por não revelar humanidade e respeito.
Cena degradante desse governador politiqueiro querendo amealhar proveito de uma situação trágica.
O que fez a inteligência da PM para conhecer o criminoso antes de agir? Se ele estava apenas com faca e arma de brinquedo poderia ter sido dominado rapidamente. Mas prevaleceu a vontade dos idiotas de plantão e o rapaz (20 anos) foi fuzilado. Lembrando que poderia ter sobrado bala para os reféns...
É em situações difÃceis que se mede a dignidade e a elegância das pessoas. Os procedimentos de PM foram seguidos à risca, mas o que se sucedeu foi lamentável e provinciano. A começar pela imprensa que mostrou a nÃvel nacional o atirador responsável por eliminar o sequestrador. A partir de agora essa pessoa e a sua famÃlia precisarão de ser protegidas. A comemoração pelo governador e outros foi completamente fora de propósito e revela que confundem fazer justiça com vnigança.
Não se deve comemorar a morte, mas é natural a comemoração de uma vitória militar. Todos sabemos que houve muita comemoração no final da segunda guerra e também a cada batalha vencida. Atualmente não tem como negar que estamos todos, civis e militares em guerra contra a criminalidade.
Se estamos em guerra (o que é uma falácia, pois não estamos em guerra), os piores comandantes são tipos com Witzel e Bolsonaro. Despreparados, fanfarrões, politiqueiros, seriam capazes de eliminar todos os prisioneiros de guerra por simplesmente não entender o valor da vida humana. Justificam sua inapetência com ações espetaculosas e improvisadas, cortina de fumaça para esconder a ausência de polÃticas públicas de segurança. Mas infelizmente contam com o apoio de gente tão estúpida quanto eles.
A cena de um governante festejando entusiasticamente o desfecho de uma tragédia é uma das cenas mais degradantes da história da República.
Lillian Hellman escreveu A Hora dos Kan alhas. Autora teatral e companheira do celebrado Dashiel Hammet, fundador do gênero policial como literatura em O Falcão Maltês e outros, Lillian teve seu próprio brilho com peças e filme ganhador do Oscar. VÃtimas, ela e ele, da caça à s bruxas do Macartismo, no livro A Hora dos Kan alhas, não trata dos perseguidores, mas dos democratas que se calaram. Nesse momento, A Hora do Brasil, é A Hora dos Kan alhas.
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