Vinícius Torres Freire > O Brasil na vida após a morte econômica Voltar
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Para voltar a crescer, o Brasil precisa de alguma estabilidade polÃtica, segurança jurÃdica após o fim do ciclo de reformas e de um lÃder que seja um vendedor de esperança. Ou seja, precisa da antÃtese do que é o atual governo. Os jovens querem um motivo além de "tá ruim e pode ficar pior" pra investirem em si mesmos e para empreenderem.
Pela primeira vez um colunista escreve certo com responsabilidade,não atribuindo a situação do pais aapenas este governo,7 meses no poder.
"O inferno são os outros", analistas comprometidos com banqueiros e financistas enxergam nos ganhos do trabalho o demônio a ser exorcizado, pouco se diz que a classe dominante está capturando a metade do orçamento público de um estado que está a seu serviço. Destruiram a legislação trabalhista, detonaram as aposentadorias, quem vai consumir? Vamos para o buraco! O inferno será para todos!
O que se tornou o Brasil após cinco anos de depressão? Um paÃs catatônico em penitência ininterrupta. Neste caso qualquer tentativa, insignificante ou relevante que seja, vale a pena. .../Claudia F.
O Brasil precisa de um choque de esperança, por mais abstrato que isso pareça, e não é com Bolsonaro, um homem com visÃveis traços psicóticos e instável, que os agentes econômicos terão essa esperança ... Agora, a esperança é não termos tantos idiotas e oportunistas entre os eleitores de 2022, ou um impeachment antes dessa data ...
Na crise atual só há uma certeza, o estado faliu pelo peso excessivo das aposentadorias que continuarão a subir. Cada vez tiram um pedaço maior do orçamento, concentrando renda, pois serviços públicos só os mais pobres consomem, estão se deteriorando. A dÃvida pública ainda está sendo rolada sem amortizações nem pagamento de juros, mas investimentos em serviços públicos só se atrairmos capitais para tal, os recursos do estado acabaram. Se não atrairmos não vamos crescer.
Isso mesmo, entra o dinheiro dos impostos e some. Os estudantes vão à escola e pouco aprendem. Estamos diante de cenário econômico inédito com a concentração da produção industrial em grandes empresas com coordenação de Estado forte e que começa a afetar as campeãs do livre mercado. Quais as consequências sobre a economia mundial e sobre as vidas dos cidadãos comuns e sua individualidade, habituados a uma vida de estudos e trabalho, dada a possibilidade de evoluir na escala social
O problema do Brasil não está lá fora. É aqui dentro.O maio problema são os polÃticos que custam muito caro e só sabem aumentar ainda mais as suas mordomias. Enquanto um deputado federal ou senador custa mais de R$500 mil p/m O salario minimo vale 20% do valor legal que está na constituição. A crise é por falta de consumidor. 150 milhões de brasileiros só consegue consumir com muito sacrifÃcio o básico para a sobrevivência da famÃlia.
Dois fatores que aliviaram a crise econômica de 2008 foram a pujança econômica dos emergentes, principalmente a China, e a economina Alemã na Europa. Agora eles são o diagnóstico da crise. Se Trump conitnuar na guerra comercial, essa crise vai ser catastrófica.
A análise é mais que correta, no entanto, ao focar nos imensos problemas internos, deixa de lado os externos que estão por vir. É como brincar de trenzinho, quando o lobisomem ensandecido bate à porta. A guerra comercial EUA x China, o Brexit, o refluxo da economia chinesa e a liquefação da Argentina. Como diz uma dos principais enunciados da famosa Lei de Murphy: Nada é tão ruim que não possa piorar.
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