Sérgio Rodrigues > No país do outrossim Voltar

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  1. José Antônio

    Em portarias de tribunais: O egrégio...

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  2. JOAO FERNANDO DE COELHO

    Extra, extra (ultra, mega)....o juridiquês agora inclui fórmulas linguísticas em textos extra longos, como as da sentença que condenou o Haddad, que a Monica Bergamo noticiou hoje. Espalha-se como "gray goo" pelas bolhas textuais e meméticas das redes, à base de vitaminas ctrl+C e ctrl+V. Os outrossim pinçados das Enem 1000 são miniaturas desse fenômeno infernal.

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  3. cleomar josé cordeiro

    A língua portuguesa é muito rica e prescinde desse juridiquês.

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  4. JANAINA DE MORAES SANTOS

    Sou advogada e juro que me recuso a seguir o estilo juridiquês nas minhas petições. Porque, ao lado dos tapetes vermelhos, carros oficiais e carteiradas, essa linguagem remete àquele mundo supostamente superior que as excelências pensam habitar. Triste que nossas crianças estejam caindo nessa pegadinha.

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  5. Vitor Viola

    Não seria a causa desse juridiquês o número imenso de formados em direito no Brasil do "doutor" onde a soberba da posição social se exprime nas redações?

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  6. JOEL DOMINGOS DA SILVA

    Tudo é questão de simpatia. Até mesmo pelas palavras. Não existe nenhuma razão lógica para taxar determinados vocábulos de arcaicos ou obsoletos. A língua é dinâmica e é propriedade de quem a usa. Tudo no mundo é recorrente: a moda, sistemas políticos, costumes de modo geral... Por que não fatos da língua? Qual o critério lógico para impor tais normas? Sob o prisma desse rigorismo linguístico e engessamento da fala, deveríamos falar o latim. Que tal?

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  7. Jove Bernardes

    Difícil, aprendi cedo, é fazer como Millôr Fernandes, que dizia que, por mais que quisesse parecer profundo, só conseguia ser... claro. Quer defeito melhor que esse?

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  8. keula araujo

    Sérgio, sou professora de redação para o ensino médio, o que já fiz muito sobre angústia. Sabe quantas vezes por dia tenho que repetir para meus alunos que "um estudante do ensino médio no século XXI não chama criança de infante"!!!! É cansativo, e parece inútil: a redação do ENEM é um prejuízo para o ensino/aprendizagem do verdadeiro trabalho com um texto.

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    1. Pedro Henrique Silveira Costa

      Parabéns, professora Keula! Acabou de limitar a intelectualidade dos seus alunos à idade. Estudante de 17/18 anos não pode ler? Não pode ter amplo nível vocabular? Quanta arrogância de sua parte, queres é manter o "nível alto" apenas preso a quem concluiu a etapa acadêmica superior. Parabéns!

  9. Amarildo Caetano

    Excelente texto,principalmente de lembrar do velho Graça,que escapou dessa angústia.E escreveu Angústia.

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  10. osmar Carneiro

    Devia ter nos poupado do “ assenhorar” ...argh !

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