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Dinheiro público oriundo dos impostos tem que ter destinação criteriosa , sem desperdÃcio . Se o Executivo eleito pelo voto entende que não deve apoiar certos projetos de valor cultural duvidoso , está no seu direito e está zelando pelos escassos recursos disponÃveis .
Mas pode servir aos interesses pessoais do presidente? Quando foi que o povo opinou sobre homofobia? Bolsonaro dirige o paÃs para si mesmo e para os interesses dos mais ricos e do governo americano, não para o povo brasileiro. E é justamente o povo (os trabalhadores, pagadores de injustos impostos e distiuÃdos de direitos) quem sustenta tudo.
Sobre "filtro em ação" é importante considerar que o art. 221, inc. IV, da Constituição estabelece diretriz relativa ao apoio com recursos do erário e para concessão pública para produção cultural. Já temos regras claras para incentivo com valor dos impostos na cultura e precisamente o que cabe ao poder público incentivar. Nunca cumprido. Já usufruÃmos de imprensa livre e cultura livre. Filtro para cumprir a Constituição é necessário e é diferente de censura. Mas o filtro deve ser impessoal.
Há produção cultural que não possui caráter comercial, todavia possui valor enquanto expressão artÃstica. O Estado tem o dever de bancar esse tipo de produção sem qualquer tipo de patrulha quanto ao seu conteúdo. Como contribuinte, não quero que apenas o mercado defina o que deve existir.
Este governo é o que melhor traduz o significado de direita reacionária..
DifÃcil concordar com esse editorial, não pelo tema dos filmes cancelados, mas pela nefasta mania brasileira de querer estado em tudo, os autores dos filmes que vão procurar a Globo Filmes ou a HBO, se o material for bom certamente obterão financiamento
Entendo q o estado nada deve financiar. Agro, bndes, escolas, a tal cultura, garanrir bancos, moradia, etc. Todas subvertem promivendo inducao, desfaz conorrencia, protege grupos, encarecem precos. Acho q empresas nao deveriam patrocinar opinioes contra a de seu ckientes majoeitarios,. E lgbt , ainda, e minoria
"Ao Executivo cabe zelar pela eficiência dos mecanismos de fomento, mas não intrometer-se no teor do que é produzido." Então é isto: cada agência faz o que bem entende com o dinheiro público, sem nenhuma avaliação prévia de quem tem a responsabilidade de gerir recursos escassos. Ora, ora.
A tal "avaliação prévia" deve ser técnica e em hipótese alguma censura prévia, como é o caso apontado.
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