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  1. JANAINA DE MORAES SANTOS

    Concordaria com tudo isso, se não vivêssemos no Brasil. No SUS, a possibilidade de cesárea simplesmente não existe, o que torna assustadora a quantidade de lesões ou mortes de mulheres e bebês. Como vc mesma lembrou, analgesia também é inexistente, e parturientes agonizam durante horas. Tive uma diarista que, embora quisesse dar um irmão à filha, nunca teve coragem, por causa da péssima experiência que teve no parto. Se pudesse optar pela cesárea...

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  2. D Zappi

    Em outros países grande parte dos cuidados pré e pós parto são assistidos por um time de parteiras(os). Essa profissão parece ter desaparecido no Brasil. Tudo ficou medicalizado ao extremo, para um procedimento fisiológico normal. No Brasil, como o ginecologista não quer/pode estar presente quando a mulher entra espontaneamente em trabalho de parto, ele ativamente persuade as parturientes de que elas precisam dele senão coisas horríveis irão ocorrer. Daí os assombrosos 57% de cesárea nacionais.

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  3. Sergio vila

    Vera, certeza sou a favor da escolha de interromper a gestação. Interessante o que você explicou. Só precisa cuidado em dizer que a opção deva ser tomada "obrigatoriamente" antes. Veja a proibição desastrosa de laqueadura, exigindo um procedimento prévio com mais de 60 dias. Somos um país pobre e muitas não tem condição de tomar providências prévias. Mulheres com 23 anos tendo o 5º filho são proibidas, por mais que quisessem desde o 3º! Deixemos as pessoas decidirem a própria vida.

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  4. Sergio vila

    Quero quer que no parto vale a regra geral em situações médicas. O cidadão é livre para decidir o tratamento a que deve se submeter, caso esteja consciente, e pode eleger alguém de sua confiança para decidir em seu nome, caso não possa manifestar sua vontade. Isso, claro, ressalvadas as emergências e situações críticas que deverão ser decididas pelos médicos, para quem nem a mãe nem o bebê corram riscos.

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    1. Monica Tkatchuk

      O que deve ser garantido é a assistência adequada ao parto normal, a analgesia. Simples assim. O trabalho de décadas, de médicos sérios, que trabalham com saúde da mulher sendo desperdiçado.

    2. Monica Tkatchuk

      O cidadão é livre para recusar tratamento,as opções d tratamento possíveis são dadas pelo profissional médico.O profissional médico,baseado nas melhores práticas,pode se recusar a realizar procedimento s/embasamento técnico. Países desenvolvidos tem metas d cesárea de até 20%. Nós temos taxa d mais d 50%. Os riscos são comprovadamente maiores, p/ a mãe e p/ filho.Na medicina privada a opção se dá antes sim,no pré natal. Reduz o risco do procedimento, mas não riscos pós operat e riscos futuros

  5. Sergio vila

    Monica, não sou mulher, nem estive em trabalho de parto, nem trabalho em área de parto, e em saúde. Só acredito em liberdade. Pergunto como acham que deveria ser, já que se desqualifica a decisão da mulher nesse momento. A mãe se expressará antes aos médicos, a familiares? Alguém decidirá por ela? E se ela não se expressar previamente, ou se mudar de ideia na hora, segura ela a força e faz o contrário do que ela deseja, já que a opinião dela na hora não vale?

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    1. Monica Tkatchuk

      Imaginei que vc não tivesse nem vivência nem experiência técnica para opinar. Que bom, vc acredita em liberdade...imagino q então,na sua opinião,a mulher tenha direito a optar pelo aborto...aí vou até considerar sua opinião.O risco de cesárea como opção colocada no momento do parto supera, e muito, o parto vaginal.Não é só por questão da vulnerabilidade psicológica que qq paciente vivencia.É risco cirúrgico para a mãe e para a criança. E sim, a opção obrigatoriamente tem que ocorrer no pré-natal

  6. Sergio vila

    Sim, a parturiente. Não vejo outra forma. Como haveria de ser? A pessoa teria que comparecer previamente para dizer que prefere cesária? E se ela não comparecer e disser na hora que quer cesária? Faria como, amarraria ela na cadeira e faria parto normal porque no estado de parto não sabe o que quer?

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    1. Monica Tkatchuk

      Você já entrou em trabalho de parto? Ou chegou a ser gestante? Se o nome é verdadeiro, pela lógica acho que não...Então, ao menos, deve trabalhar na área de saúde que presta assistência à mulher?...Não, pelo conteúdo dos comentários, definitivamente não.

  7. Sergio vila

    "O texto é tão mal construído que coloca a parturiente, ou seja, a mulher parindo, para decidir". Absurdo do absurdo para os stalinistas de plantão. Veja só: a própria mãe decidir como vai fazer o parto! Onde já se viu? kkkk Sem embargo dos sensíveis argumentos, parece absolutamente razoável que a mãe decida se quer parto normal ou cesárea, gostemos ou não da escolha dela.

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    1. VERA IACONELLI

      A parturiente, Sérgio.

  8. OTAVIO MEDEIROS

    Parabéns, parabéns e parabéns à colunista. Já era hora de alguma voz se levantar para debater uma questão tão importante, e com uma visão tão humana.

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  9. José Cardoso

    Embora, como se diz, eu esteja totalmente fora do lugar da fala nesse assunto, toda vez que vejo filmes sobre parto "normal", tudo aquilo me parece uma tortura. Me dá a impressão de que se fossem os homens a ter filhos, isso já teria mudado há tempos.

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  10. José Dimas D'Avila Maciel Monteiri

    "Cabe orientar a mulher a lutar pelo melhor parto possível para ela e para seu bebê. E isso não é, como se quer induzir a crer, sinônimo de intervenção cirúrgica nem de parto vaginal. Isso é sinônimo de acesso a pré-natal e de parto bem assistido". Obrigado, Vera!!

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