Vinicius difere da maioria dos 'formadores de opinião' mediáticos, que preferem atolar na mer=da, perdendo a compostura, quiçá com um olho numa futura boquinha a la Merval. Aumento de 0,4 depois de uma série degradada sempre será degradação, quer os impostores digam o contrário ou não...

O nosso desafio é retomar o ritmo dos anos 70 com os recursos voluntários dos detentores da dívida pública, em vez de recursos compulsórios do Estado como na época. Para isso convém baixar mais um pouco os juros, que hoje descontado o IR já estão bem baixos.

Faltou dizer que a culpa é da Dilma. Ou se retratar por ter repetido essa ladainha por tanto tempo.

Disse ontem que crescimento do PIB de 0,4% são na verdade espasmos de um moribundo registrados no eletrocardiograma. Agora, se os empresários investirem alguma coisa "por motivos ora desconhecidos", como bem ironiza o articulista, será por uma vergonha enrustida, de ter creditado entusiasmado apoio moral a uma política de "destruição de massas", vulgo liberal, que pulveriza a maior parcela do mercado interno e afugenta a porção que sobrevive, e impede qualquer entusiasmo dos agentes econômicos.

O colunista adota uma visão míope sobre o crescimento da economia. Já está provado que os proverbiais vôos de galinha causam mais prejuízos do que o não crescimento. Einstein costumava chamar os juros compostos de "a força mais poderosa do Universo". O mesmo princípio se aplica ao crescimento econômico, pois não existem atalhos. Mesmo a um crescimento contínuo de 2% ao ano, levaria no mínimo três décadas para que a renda per capita real de um trabalhador comum dobrasse de valor.

Só a reforma da previdência e a fé na família brasileira não serão suficientes para alavancar a economia?!?

Se. Vinícius ,que continuemos a deixar o rentismo comandar o destino desse pais, agora decidiram fazer campanha pra justificar o injustificável. Quando o paciente estiver morto, aparecerá um gênio falando as mesmas repetições de sempre. Essa novela está cansando o povão.