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Mateus Borges
Djamila, acho que desde que começou sua coluna aqui, pela primeira vez eu acabo lendo só na segunda. No entanto, diferente do pão de queijo que após um tempo saído do forno esfria, seu texto esquenta o coração. Dá vontade panfletar seus textos, tipo: "Parem tudo e vamos ler aqui ó". Obrigado por ser alguém que tem rompido o silêncio e dado voz as milhões e a dívida histórica com o povo negro!
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Maria Aparecida Saraiva Magalhães de Sousa
Uma aula sobre o feminismo negro. Muito bem fundamentada como sempre. Parabéns!
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Rodolfo Maia
Concordo! Mas vou além: não só de feminismo negro, mas de feminismo. O feminismo "branco", que está no discurso histórico como o dominante, simplesmente feminismo, deveria aprender a olhar o racismo contra a mulher como um problema inerente e no mesmo patamar de importância às suas demais pautas e discussões. O feminismo negro tem sido um constante sopro de democracia, sabedoria, filosofia e direitos humanos.
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Antonio Lobato
Que texto, parabéns!
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Flavio França
Me explique mais como é ser silenciada escrevendo colunas no mais importante jornal do país.
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Mateus Borges
Flávio, já que você tenta ser um homem de questionamentos (rasos), desafio você a contar quantas colunistas negras escrevem e escreveram na Folha em toda sua história? Faça isso com outros jornais, na mídia impressa, televisão, rádio...experimente procurar a resposta do seu questionamento com honestidade.
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Solange M
E mesmo escrevendo uma coluna em um grande jornal, tem quem queira silenciar a sua experiência de vida como mulher negra. Parabéns a autora por dar voz a tantas.
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José Eduardo de Oliveira
Aí é que está! Ela não está mais em silêncio e por isso mesmo é ouvida e entendida por quase todo mundo através do mais importante jornal do País. OUVIU?
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FABIO BENITEZ CORREA
Para muitos, toda antítese à masculinidade, branquitude e heterossexualidade, deveria ficar restrita aos cantos mais escondidos. Mundo trsite. Por favor, gritem bastante contra isso!
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José Eduardo de Oliveira
Eu infelizmente, pelo contrário, me arrependo do que disse, gritei e vociferei, contra mulheres negras e brancas quando deveria ter silenciado. Mesmo assim, sem elas eu seria pior muito pior. Não mereci e não mereço as vezes que deveria ter me calado e mesmo assim fui perdoado por elas. Tenho tentado ficar calado. E ainda fragilmente ou hipocritamente tento culpar o atavismo. Patético.
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Tania Azevedo Garcia
Que show! Maravilha de texto! Não sou negra, mas como mulher me sinto representada em seu artigo.
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Regina Elaine Gois Coutinho Lopes
Dos meus silêncios, me arrependo de todos. Deles resultaram a dor que sinto agora, pelas palavras não ditas, quando era imperativo dizê-las. E eu sou uma mulher branca. Então, a luta de uma mulher negra para ser ouvida, é uma luta diária e constante.
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Leila de oliveira
Entre as melhores colunistas da Folha! Sou sua fã, Djamila Ribeiro . Campinas- SP
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