Voltei a esta coluna após assistir ao filme. Apesar da coprolalia de Pondé, que se exacerbou nesse texto, sua análise foi precisa: entendo ser essa a leitura correta do filme, ou não haveria a catártica cena final. Quanto mais se vive, atento, mais é possível enxergar os véus de hipocrisia de alguns fenômenos sociais. Mas no caso da contracultura/hippismo, não creio seja originariamente hipócrita, senão que foram uma reação à insensatez bélica de seu tempo e que ganhou desproporcional corpo.

Cresci na zona leste de São Paulo e, para muita gente de lá, livrar-se daquilo que se considera a alienação imposta pelo sistema era buscar se reinventar na contracultura. O anseio, mais que legítimo, costumava descambar para a adição em álcool e drogas e busca incessante pelo sexo fácil. Muita gente ficou destruída: vício, doença, inadaptabilidade social, improdutividade, filhos sem presença de pais e mães.É só ver de perto, nas periferias, as consequências das festas de certa elite pensante.

Isso sim é um jornal para toda a família. O palavreado edificante do colunista é uma maravilha! Não que eu me importe...

Quem afundou na geração beat, morreu de alcoolismo (personagem-símbolo: Jack Keouac). Os que afundaram na contracultura encheram os manicômios e clínicas de reabilitação, paranoicos (personagem-símbolo: Syd Barret) . Quem afundou no yupismo cínico da geração seguinte morreu de overdose de cocaína. A utopia é mais atrativa que o mundo burguês, que mata as pessoas de tédio, só que mata mais rápido.

É tão triste ver um incel em tal idade provecta... num adolescente (claro, odiados pelo colunista assim como mulheres e gente bonita em geral), num adolescente incel ainda há uma certa poesia; mas tal nível de ressentimento claramente patológico (somado ao estar disposto a pisar no pescoço da mãe por uma nesga de fama que nunca é atingida)...tudo isso nesta idade... não é nada além de patético

É tão triste ver um incel em tal idade provecta... num adolescente (claro, odiados pelo colunista assim como mulheres e gente bonita em geral), num adolescente incel ainda há uma certa poesia; mas tal nível de ressentimento claramente patológico (somado ao estar disposto a pisar no pescoço da mãe por uma nesga de fama que nunca é atingida)...tudo isso nesta idade... não é nada além de patético

Os comentários, em sua maioria, demonstram que a verdade perturba. Ao ponto de negações gratuitas, ataques pessoais, e manifestações apaixonadas no sentido de que nada deve mudar. A interpretação dada pelo colunista àquele momento ofende àqueles que vislumbram o dito momento como cabal e definitivo para a humanidade. Idosos reacionários, clamando que 'bom era no meu tempo'.

Gostas de falar de mal-caráter? Porque não escreves sobre o Bolsonaro? "Ah mas a esquerda...".

Interessante o texto do Sr. Pondé. Aliás, diz muito sobre ele, que adora chamar os outros de mal-caráter. Por que será? Seu texto é de um ressentimento...

Quanta besteira...

O Pondé salva minhas segundas-feiras... mais uma vez, texto impecável, cheio de revelações profundas e necessárias à sobrevivência nesse mundo perdido pelo mimimi... é só por ele que mantenho minha assinatura na Folha.

Ponderações: baboseiras escritas pelo Pondé toda segunda-feira.

Culpar a contracultura pela agonia, o vazio, o tédio, a banalização das drogas e o desprezo pela vida , é infantil.

Quem em gozo das faculdades mentais confunde arte e visão histórica em termos literais? O colunista, acho que pra almoçar nem se levanta, pasta de quatro mesmo.

De uma pobreza abissal.

O artigo tem o (de)"mérito" de acinzentar o arco iris ao abordar a contracultura num texto sem sal, sem céu, sem sol e sem Rock 'n' Roll . Meus sentimentos.

Ponde e mais um artigo da série interminável sobre os "inteligentinhos"

O texto é de uma simplicidade que beira o infantil, o movimento de contracultura está relacionado as lutas por direitos civis, por liberdade ( inclusive a sexual), a outras formas de produção, etc. Reduzir todo esse movimento a uma mera alienação pervertida é um exemplo da incompetência do Pondé.

Sai do armário, Pondeca! O Véio fruta enrustida... essa cara não engana ...

Vim apenas para comentar que esse "filósofo" é mais um desfavor ao pensamento crítico, junto com Olavo de Carvalho e similares.

Mau caratismo é reduzir a contracultura à seita fanática de Charles Manson.

Engraçado, só homens comentando. Bom texto, faz pensar, apesar de misógino, e fazer pensar é a função de qualquer filósofo, seja Platão ou até Pondé. Tá de bom tamanho. O colunista nunca escondeu de ninguém suas orientações direitistas.

Afe, saudades do Safatle, se é pra parecer inteligente que seja.

Brilhante, Pondé! Parabéns! O Tarantino é um grande artista e você entendeu tudo.

Excelente artigo, bastante esclarecedor. Parabéns!

Pondé adora chupar cachorro morto e arrotar bom-mocismo, mas do fundo da superfície espumante de seu texto o que emerge é o gozo sórdido e precoce de um sexo rápido entre palavras, idéias e imagens, qual um filme pornô com pretensão filosófica.

Ora Pondé, vc se apoia em Gertrud Himmelfarb, referencia do Olavo de Carvalho e do neo conservadorismo? Onde vc se perdeu? Ou foi sempre assim?

Ora Pondé, vc se apoia em Gertrud Himmelfarb, referencia do Olavo de Carvalho e do neo conservadorismo? Onde vc se perdeu? Ou foi sempre assim?

Ora Pondé, vc se apoia em Gertrud Himmelfarb, referencia do Olavo de Carvalho e do neo conservadorismo? Onde vc se perdeu? Ou foi sempre assim?

Não fosse a contracultura, a direita e a esquerda estariam palitando os dentes com os últimos gravetos da floresta Amazônica.

Não fosse a contracultura, a direita e a esquerda estariam palitando os dentes com os últimos gravetos da floresta Amazônica.

Se poderia comentar o comportamento dos jogadores de futebol, falando sobre os hábitos do goleiro Bruno....vc é mais inteligente do que isso, Pondé. Veja ao lado de quem esse texto te coloca.

Os antigos hippies estão/estiveram no poder nas universidades e nos estúdios de cinema de Hollywood. E com suas "utopías" cegas e irresponsáveis são os pais da nova esquerda e dos terroristas tipo antifa que tanto mal fazem para os EUA e ao mundo. Afinal para que dinheiro se temos flores, um mundo sem fronteiras, sol e mar. Sempre teremos um pai ou avô para nos pagar a comida.

Em 68 assisti a uma cena em Washington D.C. que encarna a grande hipocrisia daquela época. Em meio a um protesto hippie apareceu um sujeito sem camisa, que de tão branquelo parecia que nunca havia se exposto ao sol na vida. Usava uma calça de tergal que ele provavelmente havia rasgado no hotel. Querendo se parecer original fazia o papel ridículo de quem estava ali apenas para se dar bem com as garotas. Para muitos os anos 60 são apenas uma grande lacuna no cérebro.

Não por acaso, os hippies da década de 60 se tornaram os grandes caretas das décadas seguintes. Mas sempre haverá nostálgicos tentando recriar aquele mundo que não existe mais com palavras de ordem e bandeiras anacrônicas. Hoje são os que lutam “contra a ditadura”.

Definitivamente esse sofomaníaco , auto intitulado de filósofo , tem linguajar xulo , machista e desnecessária (“ a deliciosa Sharon Tate”, “gostosinha de shortinho”, “ boquetes”, “ direito de comer, quem”) que revela urgente necessidade de divã .

Muito bom.