Vera Iaconelli > Teste seu antifeminismo e pare de dar vexame Voltar
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O atraso do nosso mundo é facilmente perceptÃvel quando precisamos convencer os demais de que a igualdade é um direito fundamental. São inegáveis as conquistas do feminismo e as gigantescas barreiras (especialmente culturais) que ainda precisam ser superadas.
Milena, como repetem minhas filhas, eu sou um feminista, muito mais do que minha esposa, mas no termo original da palavra, não no termo que é geralmente aplicado hoje depois de ser capturado pela agenda polÃtica da esquerda. Virou vitimismo e vitimista, para mim, é o pior dos maus caráter pois dissimula e manipula o altruÃsmo alheio para obter um privilégio para si, um egoÃsta. Lembra o petismo?
Mas, por favor, pergunte à s feministas dos EUA se elas são comunistas. A maioria com certeza dirá que não porque, na verdade, o feminismo tem a ver também com a agenda liberal. Elas querem avançar na questão sobre o que é ser livre, por isso as crÃticas ao Trump ao fechar clÃnicas de interrupção da gravidez e planejamento familiar. Mas aqui a nossa direita é conservadora, querem o liberalismo apenas na economia.
Desculpe mas hoje não conseguimos discutir o feminismo numa realidade onde os números de feminicÃdios só aumentam. Se passarmos dessa fase onde nem somos respeitadas como vidas existentes, como seres humanos, aà sim poderemos nos focar em movimentos avançados como pagamento igualitário, que é o que está "em pauta" nos EUA, digamos assim. O feminismo está acima de discussões partidárias porém, aqui no Brasil, encontrou defensores na esquerda, sendo associada atualmente ao comunismo. (...)
Vera poderia, antes de testar o antifeminismo dos seus iguais, amadurecer um pouco mais os seus próprios conceitos sobre o que seja feminismo. E eu vou colaborar com duas dicas. Primeira: feminista que se preza não anda atrás de igualdade, mas de equivalência. Isso porque o primeiro substantivo é utopia, e esta sempre produz vÃtimas. Segunda: 'Mulheres ainda não podem decidir se seguem ou não com a gestação'? Desde quando lhes foi exigido engravidar? Corpo que outro gera não é apenas 1, mas 2.
Se não for pelo que acreditamos, que seja porque mortes decorrentes de procedimentos de interrupção de gravidez feitos em lugares clandestinos, os famosos "açougues", são um grave problema de Saúde Pública. Ele afeta as classes menos favorecidas porque quem pode paga algo melhor, até realizar o procedimento fora do Brasil se necessário. As interrupções já fazem parte da nossa realidade. Apenas temos que parar de ignorá-las e de colocar as mulheres em risco de morte.
Primeiro: a palavra não é "equivalência" e sim "equidade". Segundo: Defendemos o direito de escolha da mulher sobre prosseguir ou não com a gravidez porque ela é livre para fazer o que quiser com seu próprio corpo, não fazer o que os outros decidirem por ela. Não incentivamos a interrupção da gravidez; apenas queremos que a mulher possa escolher e que, se decidir fazê-lo, ela encontre serviços de saúde adequados para isso.
Primeiro: o termo não é "equivalência" e sim "equidade". Segundo: as feministas (no termo correto da palavra) SEMPRE lutarão pela descriminalização do aborto. Somos livres para fazermos nossa própria escolha, e não permitir que outros ditem o que fazemos com nossos corpos. Não quer dizer que incentivamos o aborto (até porque ele já acontece), apenas defendemos que a mulher possa escolher e que, se quiser fazê-lo, ela tenha acesso a serviços de saúde adequados para isso.
Perfeito o texto. O problema é que a mÃdia dá visibilidade a um determinado grupo que normalmente são as mais radicais e misândricas (rende clique). A maioria de nós vive sua vida sem alarde, sem "militar". Nunca fui a manifestações nem encho a cabeça dos outros com discursos radicais. Acho que atitude e estilo de vida dizem muito mais que sair berrando e afrontando a sociedade. Tenho uma conhecida que era feminista radical e hoje é um carola por conta do namorado. Já vi isso acontecer muito.
Concluindo: acho que um determinado tipo de "militância" acaba tendo o efeito contrário. E todas nós saÃmos perdendo com essa ideia falsa de feminista como feminazi.
As feministas que conheço são muito chatas, parece que nunca relaxam , sempre prontas a "pregar" pela causa, sempre pessimistas sobre tudo., tô fora.
Amém, mulher !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! belo texto
Eu conheço feminista de tudo quanto é tipo. Gosto delas. Gosto das que pagam ou ajudam a pagar a conta. Das que sabem mais que você. Te levam pra casa no carro delas. Te deixam conversando sozinho quando cê vira porco. Umas não gostam de lésbicas outras fingem. Gostam de ficar com todo mundo, mesmo assim não são infelizes. Umas preferem ser femininas e são feministas quando se sentem ameaçadas. Outras são feministas porque são bissexuais, mas preferem mulher quando ficam carentes.
Por favor, aprofunde seu conhecimento sobre o feminismo. Não dá pra classificar as feministas em grupos ou categorias ou espécies. Quem faz isso ou não sabe o que é feminismo ou é machista. Simples assim.
Complementando: Vera Iacomelli participa deste último grupo. Pelo amor de Deus, se um dia acordas e constatar que minha mulher virou feminista arruma minha trouxa e me mando, pois ninguem merece.
Mulher não cisma com homem. Só quando eles são misóginos e não aceitam que podemos ser o que quisermos ser.
E pra completar: misógino dizem são homens que não aceitam as mulheres e que tem raiva delas. Procurei o antônimo, isto é, mulheres que cismam com homens e não achei. Conclusão, contrário de misógino, feminista.
Thais: aà que você se engana. Apesar de gostar e muito de mulheres femininas e não feministas, sou casado há muito tempo e garanto não deixo nada for de lugar pra ela arrumar, pois não é minha escrava. E da minha cervejinha cuido eu, de minhas roupas sempre no lugar, das nossas viagens e nos damos bem em todos os sentidos. Entendeu o que eu quis dizer? Agora o ódio das feministas em relação à esposa de Moro foi exacerbado.
Tomara que sua esposa esteja lendo isso. Quem sabe ela te pede para tirar a cueca do chao ou que pegue a própria cerveja, e finalmente se livra de voce! Hein???
Hoje temos dois grandes Grupos de mulheres socialistas feministas no Brasil. No Rio de Janeiro as "Socialistas do Leblon", aquelas que abominam Ipanema e se orgulham de ser vizinhas de Chico, Caetano e outros Ãcones decadentes. Em São Paulo temos as socialistas feministas que são mais maleáveis, pois orbitam o circuito mais amplo: Jardins/Pinheiros/Vila Madalena. Não se conformam com a derrota das esquerdas e não perdem oportunidade de alfinetar pessoas ligadas ao governo.
Excelente, Vera! Que assim seja, com as mulheres donas de suas próprias vidas! Apenas mais uma pergunta: as feministas podem votar em quem quiserem? Ou tem candidato que está proibido?
E se a Foice evoluÃsse para uma espécie de Al Kaeda do marxismo cultural (me permito o comparativo já que são duas crenças com princÃpios éticos e morais semelhantes) a autora seria uma "articulista bomba"? Ai que medo! Prometo me converter...
Então se "você não é antifeminista é um ignorante mesmo". Entendi. Se eu não aderir à crença da autora, serei difamado por inferior que sou; ou quem sabe seria destruÃdo? Arrogância moral seguida de totalitarismo missionário e qualquer semelhança c/ um tal marxismo cultural não é mera coincidência. O método é manjado mas me admira a desenvoltura com que o têm aplicado. Parecem um tanto inofensivos, se não soubéssemosmos como sempre acaba. Xô comunistas!!
Milena, como repetem minhas filhas, eu sou um feminista, muito mais do que minha esposa,mas no termo original da palavra, não no termo que é geralmente aplicado hoje depois de ser capturado pela agenda polÃtica da esquerda. Virou vitimismo e o vitimista, para mim, é o pior dos maus caráter pois dissimula e manipula o altruÃsmo alheio para obter um privilégio para si, um egoÃsta. Lembra o petismo?
A autora está se dirigindo às mulheres antifeministas. Se não houvesse luta feminista antes delas, hoje essas mesmas mulheres não poderiam se declarar antifeministas e muito menos realizar um congresso sobre antifeminismo. Talquei?
Texto maravilhoso, direto e educado: no ponto!
Excelente! Precisamos de mais artigos assim. Só é antifeminista quem não detem as informações do q é o feminismo. Chimamanda, escritora nigeriana, aponta q fora dito q as feministas não gostam de batom. Ela resolveu ser uma feminista q usa batom. Depois disseram q as feministas não gostam de saltos. Ela resolveu ser uma feminista q usa saltos e batom. Por fim disseram q as feministas não gostam de homens. Ela resolveu ser uma feminista q usa batons, saltos e gosta de homens. É isso.
Alguém manda o link dessa coluna pra Rosângela Moro pra ela parar de passar vergonha.
Adorei!!!
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