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Foi um jogo bem jogado, inclusive com aval do Senado Federal (maioria). A sabatina será mamão com açúcar...
O Senado precisa rejeitar o escolhido e elaborar rápido uma PEC que modifique a forma de nomeação do PGR, sem que a escolha passe pelo crivo do presidente. Essa excrescência precisa acabar.
A independência do MPF está ameaçada. O nomeado dobrou os joelhos e se postou de quatro para a agenda regressista-obscurantista do mandatário aloprado. Acompanho o editorial e reforço o alerta aos senadores: não se dobrem!
Com indicações respeitando a lista trÃplice e autonomia o MPF levou adiante a Lava Jato e prendeu corruptos, alguém acredita que com escolha polÃtica e pessoal do presidente o MPF terá autonomia para investigar os laranjais do PSL, as rachadinhas de Flávio Bolsonaro e as milÃcias???
Qual é a surpresa? Quem votou em Bolsonaro sabia do que ele é capaz...
A melhor resposta que o Senado pode dar ao presidente autocrata, à sociedade e à democracia é a não aprovação do indicado após a sabatina. A bola está com vocês, senadores!
Bolsonaro está certo. Nem deveria ter lista trÃplice porque não é prevista em lei. RidÃcula é essa mendicância por indicação. O melhor critério para excluir candidatos é deixar de fora os pedintes, que não raro revelam que não merecem o cargo.
É apenas mais um feudo que está perdendo poder polÃtico no paÃs, portanto a gritaria é normal. Trata-se de um cargo de altÃssima importância, pois afeta a vida de todos os Brasileiros na viabilização e implementação de polÃticas públicas. Não seria exagero afirmar que nos últimos governos o órgão não cumpriu bem o seu papel, haja vista o desastre que virou a transposição do Rio São Francisco. O maior desafio é manter a Administração Pública e seus gestores no terreno da legalidade.
a escolha é coerente com um governo que criticava o PT e leva o conceito de aparelhamento do Estado ao mesmo nÃvel da ditadura militar.
Existe norma constitucional explÃcita sobre a escolha do PGR. Não é assunto regido por "tradição". Aliás, o termo tradição, em matéria de direito, se alinha ao sistema do Common Law, de estirpe anglo-saxônica, não ao Civil Law, próprio do restante do Ocidente, de inspiração romana. Cobrar do Presidente da República respeito à tradição neste assunto - por sinal, uma tradição de pouco mais de trinta anos - é mais uma prova de que a FSP existe para fazer oposição sistemática a este governo.
Dessa vez, tenho que concordar com o presidente ao nomear Aras. A forma de atuação midiática e sem qualquer controle tornou a lavajato acima dos poderes constitucionais, verdadeiro poder paralelo. Como disse o próprio Aras, a lavajato judou a afundar a economia
Não houve qualquer desprezo pela autonomia do Ministério Público com a indicação do Aras. É prerrogativa do presidente fazer a escolha. Tanto assim que seu ato é legal e incontestável. Tradição não significa obrigação. O que mais vemos no Brasil são continuadas e frequentes quebras do que era feito. Umas para o bem outras para o mal. Tampouco houve humilhação dos candidatos, apenas na cabeça do editorialista. Como em qualquer campanha, o périplo por gabinetes para promover-se faz parte.
De 2003 para cá, o candidato mais votado na lista trÃplice foi alçado à PGR, "como sinal de apreço pela autonomia conferida pela Constituição ao Ministério Público". Faltou ser dito no Editorial que o rito foi instituÃdo em governo do PT, pois não era observado nos governos FHC. Passou da hora da Folha fazer a autocrÃtica explÃcita por ter contribuÃdo para minar os governos do PT e contribuir para chegarmos ao buraco onde estamos.
Perfeita colocação. E mais importante ainda não tivemos essa politização e ideologia atual que causam custos a sociedade como adiamento de investimentos com tantas indefinições. Isso sim foi o responsável real da crise. Muitos se equivocam com aumento de punições como aumento de corrupção. Preciso lembrar que todas as Leis que permitiram essa maior punição, como Transparência, são legados do PT.
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