Rodrigo Zeidan > Sem pesquisa, sem futuro Voltar
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Prezado Rodrigo, seu artigo enfatiza de modo claro e elegante um ponto já pisado e repisado: somos sapiens e não neanderthais, e a tecnologia que importa hoje é a do laser e não a da borduna. Apresenta a distinção essencial: tipo de investimento educacional, que deve ser objeto de reflexão e de uma polÃtica, coisas que escasseiam na discricionariedade do Presida e malta circunvagante. Capital humano é chave e fechadura (cravo e ferradura, para os incautos). E ninguém pode acusá-lo de vermelhidão
Perdão: "acusá-lo", digo, "acusar-te"
A ideia de que as pesquisas irão projetar o Brasil para um novo patamar de desenvolvimento é equÃvoco. O EUA é o paÃs que mais investe em pesquisa e a diferença entre ele e o Brasil em volume investido é de apenas oito lugares. Se hoje eles são os maiores investidores, foi o investimento em desenvolvimento de produtos usando tecnologias existentes que os enriqueceu. A Coréia do Sul e China fizeram o mesmo. Pesquisa é caro e leva tempo, por isso é fundamental um bom planejamento.
Cloves, seu ponto é muito interessante. O Vale do SilÃcio, por exemplo, ao contrário do que pensa o senso comum, recebeu imensos investimentos governamentais durante décadas - boa parte na forma de bolsas para formação de pessoal. De lá, saÃram produtos emblemáticos da vanguarda norte-americana. Mas o capital de pesquisa, vulgo patentes, se distribui em métodos e produtos, um impulsionando outro, e ele vem do investimento. É lucrativo quando, nesse ciclo, ambos pertencem ao mesmo paÃs.
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