"A civilidade requer respeito às instituições, permite a criatividade das artes, incentiva a pesquisa nas ciências e tolera a divergência." defendida assim a tal "civitas" como predicado da modernidade, quem seriam então seus sujeitos promotores, aqui ao sul do equador (onde os padres chegantes diziam não haver pecado)? certamente não na maior parte de nossa elite econômica.

Esplêndido artigo que poderia ser definido com uma genuína pérola: mas, como bem aludiu o articulista: são "pérolas aos porcos...". Trite país que nos tornamos.

Seu Marcos, este seu texto e o de outro Insperiano, de ontem, creio, aumentam minha perspectiva sobre a escola. À noção de bastião técnico liberal, começo a incorporar a idéia de que seja centro de pensamento mais amplo e rico. Quanto ao artigo, se antes a diferença era motivo justo de conquista, "ato civilizatório", a civilidade contemporânea aponta para o acolhimento da diferença como fonte de riqueza experiencial e econômica. É útil lembrança para aqueles que não optam pela borduna.