Opinião > Estados: crise fiscal e instrumentos de gestão Voltar
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Tempos difÃceis em que, aos olhos de muitos governantes (e até juÃzes e procuradores), a Constituição virou uma ficção a ser desprezada.
É justo que o servidor, que tem dedicação exclusiva, arque com uma queda de 25% em seu salário (na diminuição de 8 para 6 horas diárias de trabalho) ? É justo que a sociedade tenha uma diminuição de 25% nos serviços públicos prestados, já precários? E a (ir)responsabilidade do governante que contratou mais do que deveria? E os cargos comissionados? E as sabidas regalias do Legislativo e do Judiciário?
Por que não diminuem apenas os salários da elite do funcionalismo e dos polÃticos, que são os que mais demandam dinheiro público? Por que não reduzir os juros da dÃvida pública, que engorda os bolsos dos banqueiros e empresários? Ah, isso ninguém quer, não é mesmo?! Os únicos que podem ser penalizados são os servidores que ganham o mÃnimo pra viver (e olhe lá), os trabalhadores e aposentados deste paÃs. Vergonha!!!
É O que acontece quando elegemos empresários como o que escreveu esse texto, quer jogar nas costas dos servidores o ônus gerado pela ciranda financeira que se alimenta dos recursos públicos para encher o bolso de banqueiros e investidores, o estado passou a ser o sustentáculo para aqueles que não querem arriscar no "mercado", sejam banqueiros ou grandes empresários, querem um capitalismo sem riscos, para eles!
Porque simplesmente não cumprem o que a Constituição Federal determina a anos e ninguém faz (MunicÃpios, Estados e União). A CF diz: Demitir 20% dos Cargos Comissionados, Demitir os servidores sem estabilidade e por último, se necessário, demitir os servidores estáveis. Será que nunca fizeram porque o primeiro corte é dos Cargos Comissionados, ditos cargos polÃticos. Claro, ninguém quer demitir primeiro seus compadres e comadres. Esse Brasil é uma vergonha. Basta cumprir a Constituição Federal.
Cortar benefÃcios é a saÃda mais prática. Enquanto os gastos totais com pessoal da União cresceram 3,2% acima da inflação de 2012 a 2016, os benefÃcios tiveram crescimento real de 23% nesse perÃodo. Nada contra benefÃcios que existem também na iniciativa privada, mas no serviço público benefÃcios nas áreas de moradia, alimento e saúde no Congresso, entre juÃzes e o MP, são vistos como uma maneira sutil para engordar salários. O paÃs não aguenta pagar R$17 bi por ano só em benefÃcios.
Governadores que querem acertar as coisas nas costas dos servidores deveriam pedir para sair. Precisamos mesmo é de governantes sabem o que fazem. Esses que temos é que quebram os Estados, não os servidores.
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