Vale muito visitar esse conjunto de sítios arqueológicos situado na caatinga, bioma exclusivo do Brasil. Trata-se de uma das melhores viagens, senão a melhor viagem que fiz em minha vida, seja pelo conhecimento, pela paisagem e vegetação ou por remeter a algo visceral em nós, a busca pela sobrevivência e por criar cultura (sexo, caça, rituais). Conhecer a Niéde Guidon também foi muito valioso, e o parque também trata dessa história de criação e preservação da reserva.

Visitei o parque em 2012: descobrir como viviam os antigos caçadores e coletores é fascinante, nossa história em busca de água, alimento, abrigo e fogo. Eles tinham uma expectativa de vida baixa (em torno de 20 anos), uma estatura baixa (em torno de 1,50m) e eram rodeados por natureza exuberante (daí talvez o sonho humano de transpor grandes distâncias, alturas e profundezas aquáticas, tentando imitar pássaros, peixes e animais de grande porte). As pinturas rupestres são um espetáculo à parte.

As travessias de barco no Pacífico da Ásia para as Américas era comum sendo a última ao redor do ano mil ; havia ponte aérea também sendo as linhas de Nazca, Peru, pista de pouso.

comer churrasco de bode no bar do tanga, e tomar muito cuidado na estrada com os jegues e cabritos soltos que cruzam toda hora.