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• Causa própria

1. Eduardo Giuliani

   14.set.2019 às 11h26

   Nosso congresso é historicamente uma vergonha. Se não montarmos um Congresso realmente democrático através de voto distrital, regras de proibição de voto em situações de conflito de interesse e remuneração adequada para terem incentivo em fazer o Brasil crescer com inclusão social, não evoluiremos como comunidade.

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2. Márcia Meireles

   14.set.2019 às 10h57

   Se for aprovada será mais uma acelerada na marcha ré que o Brasil dá no governo Bolsonaro.

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   1. Marcos Serra

      14.set.2019 às 17h22

      Márcia, boa tarde. Deixe-me adivinhar: você é de esquerda, não? Prezada assinante, iniciativas desse tipo e outras que já houve e foram aprovadas tiveram não só o aval dos partidos contrários à base do atual governo como fizeram a alegria e júbilo de vários congressistas, a eles pertencentes, por atenderem seus mesquinhos interesses particulares, aumento em seus ganhos, lícitos ou não, e acobertarem corrupção. Isso não é de hoje, sabias?

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3. Alberto Melis Bianconi

   14.set.2019 às 10h14

   Não é a primeira vez que o Congresso tenta legislar sobre caixa 2 e financiamento de campanha, nem que a imprensa vete qualquer discussão, como coisa de corruptos. A imprensa já sabe, se bobear sempre soube, que campanhas eram financiadas com caixa dois e, se não fizermos essa discussão, ela continuará nos assombrando. Novidade é a imprensa elogiar iniciativas do Congresso, a oportunidade seria ótima para zerar o jogo: que tal uma experiência parlamentarista, depois do mandato de Bolsonaro?

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4. Marcos Serra

   14.set.2019 às 7h11

   Causou-me espanto a adulação da Folha ao nosso fisiológico Congresso ao afirmar que o mesmo vem trabalhando em favor do Brasil. Nunca o fizeram e não vejo perspectiva, na atual composição, que o venham a fazer. Houve, no editorial, uma total inversão de conceitos. Sempre, nos últimos anos, legislaram em causa própria, pouco importando-se com o país. A iniciativa de afrouxamento da atual legislação, essa sim, caracteriza, com perfeição, o modus operandi de nossos éticos e nobres congressistas.

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   1. Alberto Melis Bianconi

      14.set.2019 às 10h21

      Nunca fizeram? A solução é fechar o Congresso? Na atual composição? Uma nova eleição resultaria em composição inteiramente distinta? Mas sim, o atual Congresso acabou com aquela bobagem teórica de presidencialismo de coalizão, era apenas uma justificativa para massagear o ego de uma meia duzia de políticos, que se achavam predestinados a nos dirigir para um grande destino. Um executivo mais dependente da aprovação do parlamento inibe mais a corrupção que proibições de financiamento.

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