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  1. Ana Targina Rodrigues Ferraz

    Acho que Samuel Pessoa não entendeu o filme. Como o colunista é uma brasileiro que, como alguns dos personagens do filme, se associou aos americanos na espoliação do Brasil, ele desconhece a realidade dos pobres da nação, desconhece a teologia da libertação e as CEBs e não entende nada de cinema. O filme é uma alegoria e retrata bem os tempos sombrios de extrema direita no poder, da subserviência aos americanos e da violência pura e simples como política, a destruição como diretriz de governo.

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  2. Mauro Tadeu Almeida Moraes

    O que me surpreende não é a cegueira inconteste da esquerda. Mas a complacência da crítica com a turma do MDB, PP, PSDB, etc., que eu os chamo de profissionais da política. Sempre tiveram no comando, roubando e nada, absolutamente nada, acontece com esta gente. Paulo Maluf deve ser o grande exemplo a ser seguido. No final, os processos são empurrados para os fundos de gavetas do STF ou, então, protelados até o "injuriado" completar idade que o protejerá da cadeia. Por que não falamos disso?

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  3. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Ao criticar Bacurau, o autor conseguiu inserir: teologia da prosperidade vs teologia da libertação; liberalismo vs teoria da dependência; sociedade tradicional vs sociedade contemporânea em seu pluralismo... o final, uau! Venezuela!!! De duas uma: ou ele se dedica à economia e abdica da crítica cultural, ou faz esta - e estuda bastante, mas bastante mesmo -, e abandona aquela. Misturar as duas fez mal para seu texto e não diz qualquer coisa relevante do filme.

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  4. germano siqueira

    Comecei a ler com curiosidade o artigo , mas a quarta parte final é patética ! Rídicula mesmo. Não dá pra levar a sério.

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  5. celso bittencourt

    Resumo da Ópera: Fernandinho Beira Mar será o nosso 'Che' Macunaíma! Rararaaaaaaaaaaaaááááá!

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  6. Eduardo Bertazza

    Assisti ao filme semana passada, entendi algumas coisas no filme e outras não... mas, uma coisa é certa, o filme nada tem haver com as CEB... pelo contrário, a Igreja em Bacurau estava desativada... ao fim, me pareceu um filme apenas no qual o povo pobre se defende de uma matança...

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  7. cristiano avila

    Que coluna caquetica Samuel. Já não basta as bobagens que falou nos últimos anos. Você acha que tá numa igreja? Demétrio idem. Ridículo

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  8. Devanir A Merengué

    Talvez a esquerda possa ter seus anacronismos, mas como os neoliberais não conseguem olhar a realidade senão a partir do dinheiro, do consumo. O mundo ocidental é marcadamente capitalista e, convenhamos, é um desastre para a maioria. O filme é sobre a necropolitica.

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  9. Fabiano Caetano de Souza

    Em primeiro lugar, Bacurau é ficção, e como tal, brilha no cenário de filmes "telenovela" da globo. Em segundo, tem muito Brasil no filme, mas seria muita ingenuidade acreditar que uma película de duas horas equacionaria um país de 200 milhões de habitantes e dimensões continentais.

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  10. Alcino Bonella

    Bang-bangs em geral tem mocinhos e bandidos, são apenas bom entretenimento antes de mais nada, e neste caso, um puro sangue brasileiro nordestino muito bacana. Porém, como estética ampliada, alimenta a alma com o mito do bom combate entre o idealismo (exacerbado, senão não é estética) e a maldade (idem). Por fim, mesmo como reflexão sobre a sociedade, tem certeza, Samuel, que, assim como The Handmaid's Tail, o filme não descreve (esteticamente) bem fundamentalismo religioso e a extrema-direita?

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  11. Miro Costa

    "A sociedade não tolera o político local. Da elite branca, vive no município vizinho e só aparece em momentos de eleição". Mas o político ganhava eleições, ou era um ditador? O filminho-propaganda se cala, assim como na questão de como pagar as contas.

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  12. RUBENS CORREA BARROS NETO

    Ainda bem que Samuel Pessoa publicou este comentário, assim nao me dou o trabalho de ver este filme, fruto dos mesmos ideais dos que glorificam Venezuela e Cuba.

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    1. denise teixeira

      Dá uma chance. O filme é divertido e prende como qualquer Tarantino.

  13. Hercilio Silva

    O colunista ignora o momento atual nas igrejas evangélicas. Sem a riqueza na terra que a crise provocou, invocam o Deus da guerra e estão a dizer que Deus vai matar os infiéis como na Bíblia. Os infiéis de hoje são os opositores do presidente, qualquer um. Até moderados declaram que Deus também é de guerra.

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    1. Deborah Barbosa

      Se isto que você diz é verdade e baseado em fatos, então a situação é pior e o país está perdido. Se evangélicos se radicalizarem como muçulmanos (creio que já estão, basta os pastores darem os comandos certos) pode haver eliminação de uma parte da população pela outra. O nazismo teocrático.

  14. André Silva de Oliveira

    Sempre elegante, Samuel Pessoa lembra que a esquerda ainda vive com a cabeça na época da Guerra Fria. Azar dela.

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  15. RUBENS CORREA BARROS NETO

    Ainda bem que Samuel Pessoa publicou este comentário, assim nao me dou o trabalho de ver este filme, fruto dos mesmos ideais dos que glorificam Venezuela e Cuba.

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  16. Nestor Bercovich

    A análise de Samuel Pessoa parece Fukuyama aggiornado: o fim da historia e a vitória do capitalismo teria como principais protagonistas as igrejas evangélicas. Será que a humanidade vai continuar eternamente por ese caminho? Duvido e junto com Bacurau proponho: vamos torcer para que não, que os gringos e os ricos locais não sejam nossos donos para sempre!

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  17. Paloma Fonseca

    Interpretei o filme como uma representação da resistência de uma comunidade a' violência imposta por invasores. O alerta já tinha sido feito na placa logo na entrada da cidade: "Se for, vá em paz".

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  18. Beatriz R Alvares

    O filme é muito interessante e induz à reflexão. Gostei bastante.

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    1. Manoel Carlos Oliveira Rezende

      Acho que o Sr. Samuel Pessoa não entendeu o realismo fantástico de Bacurau. E se a salvação está nos "cambistas que vendem ingressos para o Paraiso", estamos perdidos. Ah, Sr. Samuel, e a Revolução virá sim, mais cedo ou mais tarde os Bacuraus dessa nação de escravos vão acordar...

  19. Beatriz R Alvares

    Discordo da análise do cronista. O filme reproduz muitas situações pelas quais o povo brasileiro vive, especialmente o nordestino: pobreza, abandono pelo poder público, exploração e desprezo por pessoas de regiões brasileiras mais ricas. Nesta questão também é colocada o desprezo dos norte americanos caçadores pelos brasileiros, objetos de caça. O ponto alto do filme é a reação dos nordestinos da cidadezinha pobre que estão sendo caçados e mortos. Se organizar e reagir contra a opressão.

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    1. Beatriz R Alvares

      retificando, "colocado o desprezo dos norte americanos pelos brasileiros, meros objetos de caça"