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Avaliação em processamento é censura da folha
Curioso o "Apesar..." do subtÃtulo. Há três anos as universidades públicas sofrem golpe após golpe e mesmo assim ampliaram a sua presença e a qualidade de suas pesquisas. Não são as melhores do mundo, mas o que no Brasil é? A Folha, privada, é o melhor jornal do mundo?
Li e não acreditei. Seria o editorial da Folha "fakenews"? Defender a iniciativa privada na educação é como colocar a raposa tomando conta do galinheiro. No editorial nenhuma palavra sobre o principal objetivo das privadas: LUCRO. Sobre o favorecidos: quem estuda nas PUC, FGV e IBMEC e outras? Quem pode pagar e muito. Elas estão nesse ranking? NÃO. Nenhuma privada tem foco em desenvolvimento e pesquisa de ponta. Ou devemos fazer outro ranking ideológicamente à direita?
quem escreveu esse editorial ou é mal intencionado ou desconhece o assunto. o MIT, por exemplo, recebe 80% de dinheiro publico para tocar o barco. dizeer que a estrutura é dispendiosa é sequer ler os números das universidades paulistas que regularmente são publicados na revista fapesp. as 3 maiores universidades públicas do paÃs (usp, unicamp e unesp) tiveram uma drástica redução no quadro de seu funcionalismo, enquanto tiveram um drástico aumento na quantidade de professores com doutorado.
Essa publicação infelizmente reflete em muito da opinião brasileira, enquanto o discurso deveria se voltar a consolidação das instituições públicas de ensino superior, vemos em realidade uma crÃtica e um argumento de custeios, como se na realidade estivéssemos gastando muito dinheiro com as universidades públicas, outro ponto, é achar que apenas pessoas ricas se beneficiam do sistema, como se nos últimos anos as polÃticas de cotas não tivesse expandido o acesso à universidade pública...
Em sua crÃtica a Folha se apega a um ranking para se aliar a Weintraub Guedes e Bolsonaro no ataque as Universidades. Isto não é pensar o que é a universidade. Quando se fala em Universidades criadas a décadas, a folha quer no ranking comparar com Universidades seculares. Uma análise mais profunda falaria sim de quanto a Universidade brasileira se desenvolveu. Conclamo a folha ao invés de achismos, buscar uma análise mais profunda . Porque não reportagens sérias sobre as universidades.
A folha sob a pretensa desculpa de uma crÃtica , raramente faz reportagens sobre a universidade, sobre os centros de pesquisa nas universidades e nas estatais, desconhece a curva de crescimento da pesquisa do paÃs. Desconhece o aumento de massa crÃtica no paÃs. A Folha não faz nenhuma cUitica a ausência de pesquisa nas empresas privadas e ao quase inexistente financiamento privado de pesquisa.
Sobre o último parágrafo do editorial: acho que em nenhum lugar do mundo as instituições de fomento à pesquisa têm uma relação de tanta desconfiança com os pesquisadores como aqui no Brasil. Gastamos um tempo enorme prestando contas. Imagino que o controle não seja igual com polÃticos e funcionários públicos de alto escalão. O texto é muito desleal: qualquer professor de universidade pública aqui tem metas de produção de papers e sua produção exposta na plataforma Lattes.
Mas o que a FSP propõe é mais universidades privadas, nesse modelo enganador brasileiro, i.e. mais professores e pesquisadores sendo mal pagos e com péssimas condições de trabalho, e estudantes se esforçando para pagar um curso em que vão sair mal formados. Fiz parte, durante um bom tempo, do grupo de discussão da HU-Berlin do programa Exzellenzinitianive. É neoliberalismo progressivo, mas um plano coerente do governo para criar universidades de elite na Alemanha. Detalhe: financiamento público.
Hegel dizia que a «opinião pública contém dentro de si [Â…] o resultado da condição universal em geral» de um povo (§ 317). Esse editorial da FSP mostra em grande parte a pobreza de pensamento que reina neste paÃs. Nossa paÃs gasta uma quantidade enorme de energia social e recurso com universidades privadas. Se tais recursos e energia social fossem investidas na criação de instituições tipo Max Planck Institut, Fraunhofer Institut, Institut für Sozialforschung etc, estarÃamos com certeza melhor.
Quem tem uma imprensa dessa com a FSP, não precisa de Fakenews.
A FSP sendo FSP! É falso que a universidade pública brasileira só qualifica os ricos. A expansão, interiorização e o ENEM garantiram a presença dos mais pobres nos bancos universitários. Transferir essa responsabilidade a pretexto de aliviar o fardo do contribuinte é falacioso. Ademais, esperar do ensino privado, pessimamente avaliado, faça essa tarefa é vender ilusão. De 2.066 universidades, faculdades e centros universitários, só 35 tiveram nota 5, e 278 ficaram com nota 1 ou 2, insuficientes.
A ideia é retirar o fundo público das universidades e transferir tudo para o ensino superior privado à distância. O contribuinte financiando a pior educação e enchendo o bolso das Uniesquinas. O ensino superior privado no Brasil conta com pouquÃssimas instituições de qualidade. A maioria quer vender diploma e amealhar o fundo púbico. A qualidade das públicas foi alcançada ao longo de décadas e com a construção do maior e melhor sistema de ensino e pesquisa da América do Sul.
Os comentários são ótimos, precisamos de mais psiquiatras no paÃs, urgente!!!
Infelizmente as universidades públicas padecem dos mesmos males que o funcionalismo público: acomodação. Não existe estÃmulo nem vantagens para quem produz mais e melhor. Por outro lado, a garantia da estabilidade acaba engessando o processo. O excesso de burocracia e a falta de verbas para comprar os insumos mais simples completa o quadro de completa falta de estÃmulo. As melhores universidades do mundo são geridas como empresas por administradores experientes e que produzem resultados.
Cloves não existe no mundo universidades de peso e ou Institutos de pesquisas geridos por empresas, nem como empresas, mas como Universidades.. Quanto a acomodação nas universidades publicas, por favor visite alguma e veja como é a carreira de um professor pesquisador, veja a quantas avaliações ele se submete, não apenas nacionais mas também internacionais. E para finalizar nas Universidades pelo mundo a "tenure track" garante estabilidade para professores.
É exagerado o crédito à esses rankings sempre tendenciosos, onde quase não aparecem as grandes universidades europeias. Esse editorial abraça a falácia de que a privatização das universidades brasileiras resolveria tudo. Mas o próprio editorial acaba admitindo que o motor das universidades é o desenvolvimento econômico. Culpar os professores, que trabalham muito e fazem pesquisas relevantes para o paÃs é covardia e injustiça. O problema das universidades é a falta de investimento público.
Entre as funções da universidade está a de formar os profissionais para a educação. Propor deslocar essa função às universidades e faculdades particulares é desvio da função social das universidades públicas, é dissociar educação da pesquisa e produção de conhecimentos. É colocar as universidades a serviço do capital. É empobrecer a educação básica, pois todos sabem que as universidades privadas não produzem pesquisas, pois isso implica investimento de longo prazo em recursos técnicos e humanos.
Vou começar pelo tÃtulo, absolutamente inadequado. Conhecimento não se produz à s pressas, por vÃcios de emulação. Esse ambiente tÃpico da produção capitalista contamina a visão daqueles que não conseguem enxergar a lógica própria da academia e suas necessidades e condições para produção qualificada de conhecimento. Querer reduzir por ajustamento essa lógica à quela é miopia corporativa, para ficar nos termos apontados no editorial. Depois, a universidade pública não é mais para os ricos apenas.
Com a advento do sistema de cotas raciais e sociais, cresceu o debate sobre a cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras. O engraçado é que durante toda a história acadêmica no Brasil, a classe pobre e trabalhadora pagou pelo diploma dos "abonados" e esse debate era inexistente.
É verdade, tem muita “coisa” aà que precisa entrar na ordem do dia. Por exemplo, eu resolvi um problema secular (o da tarifa/preço único por percursos diferentes no transporte urbano coletivo) e, fui expulso da UFAL e enviado à psiquiatria pelo Éfe-aga-cê e corj.a. Este último, junto com Sr.ra, fez crÃticas fuleiras à s teses do Mar.ini e acabou sendo presidente do Brasil. Tem muita “coisa” errada nisso tudo.
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